yuwin - kitty

1 - baby cat

Dong Sicheng era um pequeno híbrido de gatinho que estava fazendo faculdade de dança. Ele era o típico garotinho mimado filho do chefe, mas, ao invés de agir como um mimadinho irritante, Sicheng era fofo, amoroso e muito carinhoso, todos naquele lugar amavam ele e tinham um grande carinho pelo pequeno e fofo filhote do chefe.

Hibridos são uma coisa rara, é bem difícil encontrar um e, na maioria das vezes, só se tem um híbrido na familia toda. Por esse fato da raridade, o tráfico de hibridos ocorreu por muitos anos, diversos hibridos foram perdidos pelo planeta e muitos dele até morreram. Foram anos de trevas, mas isso finalmente acabou. Claro que ainda ocorrem sequestros de hibridos, mas é bem menos do que antes.

Esse é o caso da mãe de Sicheng, fora sequestrada e estava quase sendo vendida quando a polícia chegou após ter descoberto a venda ilegal de hibridos. Ainda jovem, a garota conseguiu fugir e nessa fuga, encontrou um moço bonito, o qual lhe deu um lar, comida, água, roupas e cobertas quentinhas, amor e um filho. Infelizmente, a mãe se foi no parto, seu marido ficou devastado... Então, pela honra dela e pelo amor que tinha por ela, jurou proteger ele de tudo e todos, o protegeria com tudo o que tinha e faria qualquer coisa para que o seu menininho fosse feliz e ficasse protegido do mal do mundo.

E assim cresceu Sicheng, adorável, carinhoso, animado e muuuuito fofo. Apesar de ser um pouco preguiçoso durante o dia e dar trabalho pra dormir a noite por conta do lado animal, seu pai não tinha do que reclamar. Seu garoto era perfeito! Havia criado ele do jeito certo, sua esposa estaria orgulhosa de si...

Agora, já com seus 19 anos, o pequeno gatinho está correndo entre os corredores da empresa de seu pai, passando rápido e dando risadinhas fofas por estar se divertindo em correr de seu pai, que mal lhe alcançava. Era muito divertido!

- Winwin! - o pai o chamou pelo apelido, tentando fazê-lo parar - Winwin! Por... Por favor! Pare... De correr! Seu pai... Está velho pra isso... - Winwin apenas riu e mostrou a lingua para o pai como a criancinha danada que ainda era mesmo sendo quase adulto, mas, para o seu azar, a brincadeira acabou quando virou o rosto de novo e deu de cara com o corpo de alguém. Ficou alguns segundos parado e se afastou lentamente, enquanto isso, seu pai já tinha o alcançado, subiu o olhar lentamente e quando viu aquele rosto marcado, os olhos escuros e o topete platinado, arregalou os olhinhos e correu para trás de seu pai, assustado. Seu pai, ou senhor Dong, riu de nervoso e se curvou em cumprimento rapidamente.

- Desculpa pelo meu filho, senhor Nakamoto... Ele não fez por mal.

- Está tudo bem... - Se curvou. - Você está bem, senhor Dong? - Falou para o gatinho, que se escondeu mais atrás de seu pai.

- Não precisa ter medo, Winwin, o senhor Nakamoto é legal. Vai falar com ele, hm?

O pequeno Dong se aproximou com passos lentos e medrosos, falando com a voz baixinha:

- Desculpa por ter esbarrado em você...

- Tá tudo bem... - Sorriu para o garoto e fez carinho nas suas orelhas peludinhas, vendo ele amolecer todo e se esticar em busca de mais, riu e se afastou um pouco. - Só não corra muito, uh? Pode ser perigoso, o chão daqui é muito liso.

- Tá bom, senhor Nakamoto.

- Oh, não seja tão formal... Vamos aproveitar que estamos na Coréia e... Me chame de Yuta hyung.

- Yuta hyung...? Okay então, Yuta hyung. - Sorriu para ele, que sentiu o coração quentinho.

- Bom, senhor Nakamoto, eu vou levar esse garotinho levado pra minha sala pra ele tirar esse uniforme. Até depois!

E então, saíram com o pai segurando a mão de seu filho.

- Até depois...

A família Dong saiu dali e Yuta suspirou frustrado, vendo o garoto dar passinhos e pulinhos fofos enquanto seu pai segurava sua mão. Admitia que sempre sentiu algo a mais pelo pequeno, mas seu pai o protegia demais, mantinha seu pequeno completamente puro e por isso, não conseguia tê-lo como queria. Com isso em mente, seguiu para a máquina de café, que era pra onde ia desde o começo.