Entre raças...Começo do fim

Capitulo 1

EM ALGUM LUGAR DA TERRA, janeiro de 2035

Vai fazer duas semanas que chegamos colônia, eu e meus pais tivemos um pouco de paz, a vida não está sendo fácil depois que algumas bestas descobriram que podiam transforma humanos. O mundo caiu em um caos completo, em seis meses cinco por cento da população mundial tinham se tornado bestas, agora depois de cinco anos do ocorrido os humanos lutam para sobreviver.

Colônias foram feitas em várias partes do mundo.

Estou em um campo de concentração a espera de apoio dos militares para prosseguir para a colônia, aqui temos três dormitórios enormes que abrigam mais ou menos quarenta pessoas. São feitos de lonas com algumas camas beliche mais em maioria são lonas com dois lençóis para cada um fino e um grosso para proteger do frio tinha também uma cozinha que fica em uma casa onde também guardavam as munições e as armas, há poucos utensílios domésticos, mas não falta nada por enquanto.

Aqui todos aprendem a usar armas que serão suas melhores amigas, todos ajudam no que podem fazendo trabalhos corriqueiros ou vigiando os arredores como meu pai que está no monitoramento do muro e que minha mãe ficou com na cozinha para não ficar de fora eu fiquei de faxineiro, mas não tenho como reclamar só em ver a Evelyn todos os dias já faz esse serviço o melhor. Ela e um ano mais velha (sou novo, tenho 17 anos) e um pouco mais alta seu corpo é perfeito nem magra nem gorda pele macia e branca, cabelos pretos e cacheados quase sempre de rabo de cavalo raramente trançados o seu sorriso e meigo com jeito desafiador os olhos negros sem muita vida faz dela uns desafios que poucos querem encarar, ela está sempre de calcas jeans com camisas pretas ou verde escura geralmente de alguma banda de rock.

Ficamos várias horas conversando sobre tudo o que passamos nesses últimos, seus pais morreram a dois meses atrás durante um ataque de felinos e ela conseguiu escapa com ajuda de alguns militares, contei como foi minha trajetória até aqui, momentos que ficam marcados e dores que não podemos curar.

Depois de discutir comigo mesmo, tomei a decisão de convida-la para passear um pouco pela noite, bem eu acho que ela entendeu acabei nervoso e acabei gaguejando muito.

Não sou feio, mais acho que não posso confia na minha mãe .
Tenho 17 anos sou caucasiano meus cabelos cacheados estão grandes e não lembro da última vez que lavei, as vezes uso boné estou um pouco acima do peso meu rosto com uma cicatriz na bochecha que mostra como e a vida nesse novo mundo uso qualquer tipo de roupa afinal não tenho muita escolha mas acho que combino com cores escuras, não deixo meu hall star de fora.

Estou Parado perto do dormitório da Evelyn fico pensando até quando vai durar essa paz, começo a lembrar de quando ganhei a cicatriz, aqueles dias de guerras. Isso foi no primeiro ano do novo mundo nesse ano eu e meus pais estávamos fugindo de bestiais ( e assim que chamamos os sem raças, basicamente e aqueles que foram mordidos por mais de uma raça ou que não sofreram a mutação completa)que nos seguiram por um longo tempo, ficamos abrigados em uma casa abandonada por dois dias esperando a morte que felizmente não veio um grupo militar estava pela cidade e nos acharam mas antes de tudo ficar bem eu fui atacado por um bestial que estava escondido na região, por sorte eu só cair em cima de uns vidros e ganhei essa cicatriz os militares fuzilaram o beste e ...

— Matheus, aqui – escutei a voz dela e vejo ela vindo em minha direção com um casaco a mesma calca jeans rasgado na parte dos joelhos e uma touca preta, não conseguir disfarça muito bem minha cara de bobo apaixonado.

— Nossa, você está muito linda, espera que vou me trocar não estou bom o bastante – falei olhando ela de cima a baixo, ela começou a sorrir.

— Besta, obrigado pelo elogio, e não precisa trocar nada, você está muito gatinho- meu coração quase parou fiquei muito vermelho, ela não parava de rir.