Carla Rossi
Eu não podia acreditar que as pessoas que eu mais confiei estavam ali na minha frente para serem mortas por mim, e isso é bastante foda já que a mulher que eu mais amo também estava me olhando com os braços para o alto esperando eu apenas apertar o gatilho da minha arma.
Eu olhava para os corpos caídos na minha frente e olhava para a Barbara que estava ao meu lado olhando para o mesmo lugar que eu.
_ Era preciso Barbara. _ falo e escuto sirenes próximo ao Tequila-la.
_ Olha pra mim Barbara - falo _ A gente precisa ir embora.
_Eu não vou deixá-las aqui - fala e tira minhas mãos dela.
_Eu não estou pedindo Barbara, é uma ordem - falo e ela olha por uma última vez os corpos das meninas que até então eram nossa família.
Eu sei que é difícil de acreditar que eu tinha matado minha própria família, mas era para o bem de mim e minha filha, o MT chegou a falar que elas estavam me traindo, disseram que virão a Pâmela e a Maitê falar para a Tríade quem éramos, assim Luíza e Alice estavam cobrindo elas. Elas me trairão e fizeram com que minha filha fosse alvo de algo, não que tenha acontecido algo com ela, mas vai saber o que se pode esperar de pessoas que eu mal conheço.
Saímos do Local antes que os pula chegasse, Barbara mal olhava para mim, e era de se esperar, já que ela entrou graças a Pâmela que lutou por ela, quando mais ninguém quis eu mesma era cotra a entrada dela na nossa Fac.
_ Barbara...
_ Agora não Carla, eu preciso pensar - fala e pega seu carro e saí.
5 anos depois
Já se passavam 5 anos desde a morte das meninas e a 2 dias que a Fernanda descobriu que eu matei a sua mãe e suas tias, e nesses dois dias que minha filha foi sequestrada e estou lutando contra o tempo para encontrar ela.
[Flashback on]
_ Você deveria parar de mentir pra sua própria filha - fala Barbara e a olho, 5 anos e ela ainda não consegue conversar comigo direito, passamos 4 anos sem ela tocar em assunto que não fosse sobre a Fac, depois do nada ela começou a se importar com a Fernanda e mais ou menos comigo.
_ Você tá pedindo pra ser exonerada mesmo Barbara - fala já me levantando de minha cadeira atrás da minha mesa.
_ Eu tenho amor a minha vida - fala e da de ombros se sentando no sofá que tinha na minha sala e cruzando as pernas .
_ Mas a Fernanda deveria saber que sua mãe não a abandonou. Ela liga para o ex número da Pâmela que está com você a 5 anos, uma vez por semana no mesmo horário, ela acha que sua mãe escuta. - fala
_ Eu sei Barbara, mas como vou falar para minha filha que eu matei sua mãe e suas tias? - fala e escuto algo caindo na sala e corro até lá e vejo a Fernanda encarando a porta do meu escritório.
_ Fernanda...
_ Você matou a minha mãe e minhas tias - fala e vejo uma lágrima escorrendo pelo seu rosto.
_ Não é bem assim Fê... Você sabe com que eu tra...
_ Não importa Carla... você matou a minha mãe, você matou a única pessoa que se importava comigo.
_ Não é bem assim... eu me importo com você.
_ Não, você não se importa
_ Se importasse não teria a matado. - fala e vira as costas pra mim e corre pra fora de casa até que escuto um barulho de derrapagem do lado de fora e o grito da minha filha. Corro com a Barbara ao meu lado e vejo blusa de frio da minha filha e vejo uma carta ao lado dela.
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Fim do Jogo
ActionImagina você quase morrer por causa de sua ex namorada, e ainda depois de muito tempo ter que trabalhar junto com ela para salvar sua filha... essa é a historia de Pâmela Smith.