Capítulo Único

1.1K 70 51
                                    

Edogawa Rampo estava confuso. Isso com certeza merecia um feriado porque nunca acontecia. Desde o fim da Guilda, Edgar Allan Poe o tem procurado o tempo todo, o que era completamente compreensível já que se considerava o melhor detetive do país, mas o maior agia diferente, seus elogios eram diferentes dos demais da agencia, eram mais intensos e seus toques faziam seu rosto e corpo ficar cada vez mais quente, e isso nunca havia acontecido.

- Rampo, está me ouvindo? – Yosano pergunta – está doente, esta vermelho.

- O-Oque? Não, o grande Rampo nunca fica doente. – sorriu de nervoso

- Se você diz, se concentre no caso.

- Foi horrível – a mulher idosa diz – eu estava indo limpar o laboratório e ahh... – se pos a chorar novamente de terror

- Poderia nos dar algo mais concreto? – Edogawa pede

- Eu posso – um homem que aparentava ter 49 anos e bem vestido falou – sou Nicolas Roans e ele é Jack Roans, meu tio e grande funcionário foi encontrado morto em seu próprio laboratório. No local não tinha tanta coisa, com exceção de uma folha de papel ao lado do corpo: era uma lista de vários elementos químicos. E só tinham, três pessoas o haviam visitado: sua esposa Mary e seu amigo Jonathan.

- Ah que chato, achei que fosse algo mais interessante – o detetive suspirou pegando seus óculos do bolso e usando seus "poderes" já descobriu o culpado – muito corajoso da sua parte ficar na cena do crime como essas Nicolas Roans

- C-Como assim?

- A pista estava na folha de papel encontrada ao lado do cientista. Se forem reunidas as letras que se usam para abreviar esses elementos químicos, aparecerá o nome do assassino: Ni-C-O-LA-S.

- Oque, mas como pode acusar as pessoas assi...

- Além de que para alguém contar o caso tão perfeitamente é porque já estava aqui antes mesmo do crime acontecer não? – o homem ficou cada vez mais nervoso e puxou a arma debaixo de seu casaco puxando a idosa, fazendo-a de refém

- Sim eu matei meu tio, ele ia me deixar, ia me deixar porque queria sair do meu laboratório e iria se juntar a concorrência...

- E como ele é um ótimo químico você não poderia perder uma fonte dinheiro tão boa – Yosano finalizou

- Exatamente, se ele não pudesse ser meu funcionário não seria de mais ninguém

- Você é uma pessoa gananciosa e eu detesto pessoas assim – uma voz veio atras deles e uma luz forte surgiu e quando Yosano e Rampo abriram os olhos, o criminoso não estava mais lá – para você – um braço rodou seu pescoço cuidadosamente e um livro de capa dura lhe foi entregue e o peso de algo na sua cabeça, sabia exatamente quem era e isso fez Rampo corar mais ainda

- Poe, é bom te ver – Yosano diz sorrindo e chegando perto para fazer carinho em Karl que aceitou de bom grado

- Também é bom te ver Yosano – sorriu simpático – não vai me cumprimentar Rampo? – a voz grave em seu ouvido e o rosto de olhos verdes sentiu seu rosto mais quente ainda

- O-Olá Poe – "porque sinto meu rosto tão quente" era oque ele se perguntava já que nunca havia sentido tal coisa na vida – o que faz a-aqui?

- Eu queria te ver e percebi que estava com problemas

- Eu não estava com problemas, tudo estava sob controle

- Se você chama uma idosa feita de refém sob controle, então sim tudo estava sob controle

- Minha nossa vocês são tão gays – Yosano botou a mão no rosto – porque que tem que ser sempre eu a ficar de vela? Se comam logo

Hot FaceOnde histórias criam vida. Descubra agora