Meu leão solitário

•Capítulo 02•

Amar, não me lembro mas o que é sentir isto.

Guardo as chaves de casa em meu bolso, ando até a minha picape, uma Ford Ranger cor preta, ela é a minha xodó, olho o relógio em meu pulso, 15:26. Ótimo! Os pães de dona Rosimélie já estão prontos, adentro na picape e dirijo até a cidade, adoro morar aqui, montanha, certo que é demorado chegar na cidade, mas não me mudaria, aqui é maravilhoso, uma paz enorme! Meu leão ama, e eu também.

Dirijo por quase uma hora, estaciono o carro no estacionamento, em frente ao pequeno mercado, em outras palavras, bar. Adentro no pequeno local, dona Rosimélie está lá com aquele rotineiro sorriso gentil, que cativa a todos.

— Bom dia dona Rosimélie._ Digo formal, não sou muito amigável, a senhora sorri alegremente, já indo buscar os cinco pães.

Rosimélie— Bom dia querido._ Sorri colocando a sacola de pães na minha frente.—  Algo à mais?_ Murmura me encarando.

Não nego as vezes, só as vezes! Essa senhora me deixa amedrontado-pouco, com esse sorriso, esta felicidade contagiante infelizmente não para mim, aquele sorriso dela parece que vai fazer a volta na cabeça dela, sem contar que as bochechas dela parece não doer. SEXO! Isso deve a deixar feliz, seu Ântônio deve transar com ela todos os santos dias.

Deus! pare de pensar nessa merda, porra!

— Hmm... dez reais de queijo, e um pedaço daquela torta de chocolate. Digo vendo a senhora ir buscar. — E só isso obrigado.__ murmuro vendo ela passar as coisas.

Rosimélie— Ah querido, a nova moradora já chegou._ De novo essa peste.—  Uma menina-mulher linda, faz jus ao nome._sorri, parece que a garota conquisto o coração velho da velha, nome? Qual deve ser o nome, ah nem quero saber!— Afrodite, belo nome não? Ainda por cima sorridente._ Afrodite....... meu leão ruge parece contente, demônio para!

— Belo nome..._murmuro confuso pela alegria de meu leão, ela empacota as coisas sorrindo, parece que ela gostou da minha reação, a pago saindo do local.