Dance With The Masochist // Imagine Mina

Criança

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Depois de ouvir diversas coisas sobre a vida de Mina e sobre como vida dela mudou depois que foi embora. Teve que ver sua família, principalmente Hoongjoon, babando na modelo. Enquanto a festa continuava a todo vapor, após o buffet S/N conseguiu escapar,pelo menos um pouco.

Kim precisava daquilo, foram quase 1825 dias sem ela e em um dia qualquer ela simplesmente reaparece e com uma NAMORADA.

- Oi...

Pânico. Os divertidamente da mais velha estavam em extremo desespero. Lá estava ela novamente, a encarando com aqueles olhos tão cativantes e sedutores.

- Oi.

- Podemos conversar?- Que pergunta é essa? Será que não está nítido que eu quero respostas?

- Claro, senta aí.- Da espaço pra japonesa, que meio envergonhada se senta.

- Como você passou esse tempo?- Ela pergunta olhando para o céu estrelado e com uma lua luminosa.

- Recebi uma proposta da Warner Bros, eles querem que eu escreva Esquadrão Suicida.- Diz apertando o banco na tentativa de esconder seu nervosismo.

- Que bom.- Sorri sem mostrar os dentes.- Gostei da mudança.

- Obrigada.- Fala olhando o céu.

Minutos de silêncio.

Elas ficaram 3 minutos em puro silêncio, o mais desconfortável possível, ambas encarando a linda noite de sábado.

- Porque mandou aquela carta?- Pergunta sem olhar a japonesa.

- Eu precisava explicar melhor, queria que entendesse o meu amor por você.- Diz abaixando a cabeça.

- Por que?

- Era importante que você sentisse que aquilo não foi apenas desperdício de tempo. Que você soubesse que eu te amei, tudo que vivemos foi real.- Olha pra mais velha.

- Eu fiquei curiosa em saber como você estava, que bom que agora está com alguém que te faça feliz.

Embora aquilo saiu de sua boca, seu coração se apertou em imaginar Mina com outra pessoa.

- Tzuyu é incrível, graças a ela eu estou bem agora. Foi nela que eu me apoiei durante esse tempo.- Fala vendo Kim morder o lábio.

- Namoram a quanto tempo?- Pergunta vendo a expressão da japonesa mudar rapidamente.

- Não namoramos.- Fala agora fazendo a expressão da maior mudar.

- Como não? Eu fiz todo aquele discurso de "aí que bom que agora você tem um parceiro que te faça feliz", atoa?- Fala rápido e fazendo gestos com a mão, fazendo Mina rir.

- Não somos namoradas, ela é casada.- Diz olhando a outra se aliviar.

- E o que ela tá fazendo aqui então?

- Ela veio aqui me apoiar.- Fala tranquilamente.

- Te apoiar pra que? Vai anunciar alguma coisa? Casamento? Aliás,você tá com alguém? Não acho que esteja, tá sem aliança.- Fala rápido e mostra estar tremendo.

- Eu precisava de alguém pra estar perto quando eu te reencontrasse.- Diz olhando no fundo dos olhos da Kim.

Elas simplesmente não conseguiram continuar aquela conversa, a boca da mais velha estava aberta mas não saia palavra alguma.

- Eu não te esqueci nem por um segundo, como eu imaginei. Quando cheguei eu comecei a sair com várias pessoas, ficar bêbada 5 dos 7 dias da semana.- Seu olhar vacilou por um segundo.- Quando eu quase fui expulsa, percebi que seria impossível te esquecer. Tudo me lembrava você, desde as piadas idiotas do meu professor, até a merda da placa do meu carro.

Sua cabeça agora estava baixa, vergonha.

- Depois de um ano eu resolvi ir ao psicólogo, não por um motivo qualquer, eu tinha voltado a me cortar.- Um lágrima solitária escorreu pela bochecha da garota.- Se não fosse Tzuyu me colocar pra cima, não sei se estaria aqui.

Algumas lágrimas já escorriam pelo rosto da japonesa, que ergueu a cabeça na tentativa de não deixar cair mais nenhuma.

- Sua vez.

- Não aconteceu muitas coisas.- Fala olhando pro chão.- Mudei da casa dos meus pais, todos nós na verdade. Depois que foi embora, era difícil lembrar de você.

Fazia o maior esforço pra não olhar em seus olhos, sabia o que poderia acontecer.

- Você fez muita falta, Mina. Foi um ano até eu conseguiu ouvir falar de você sem querer socar a parede ou chorar. Não que eu te odiasse, mas a sua falta era como abstinência.- Ela cometeu o erro novamente,olhou nos olhos da japonesa.- Eu me viciei em você, sempre era sobre você.

Depois daquelas palavras as duas ficaram desestruturadas e sem saber como reagir.

- Eu nunca te esqueci, nem por um segundo.- As duas se olhavam profundamente.

Eram tantos sentimentos em um simples olhar.

- Titias!- Joohyun pulou no colo de Kim.

- Oi meu amor, como você está?- Mina perguntou se aproximando das duas.

- Eu acabei de acordar, acho que as mamães querem ir embora.- A baixinha fala se deitando no colo de Myoui e com os pés no colo de S/N.

- Você quer ir embora?- A japonesa pergunta.

- Quero, o Zeca deve estar sentindo a minha falta.- Diz, o que fez a mais nova olhar com um ponto de interrogação na testa.

- Zeca é o Hamster dela.- Kim explica.

- Porque Zeca?

- O nome dele é Jozeca Thomas Minatozaki Kim Hirai.- Pula rapidamente do colo das duas.

- Quem escolheu esse nome?

- A tia S/N.- A menor fala, fazendo a japonesa olhar curioso pra mais velha.- Ela disse que seria um bom nome. A tia e o tio Nam falou que Thomas era o nome do meu bisavô, então eu coloquei também.

- Vocês dois estavam induzindo a criança a colocar nomes estranhos no Hamster?- Myoui fuzila a coreana com o olhar.

- E tem também o Coelho da Minzy.- A pequena Minatozaki fala.- Vicente Ricardo Bruno Kim.

- Filha, vamos? Esta tarde, amanhã vamos na casa da vovó.- Momo fala pegando a filha no colo.

- Ela continua sendo uma pestinha.- Sana fala mostrando a língua pra filha.

- Sana, já conversamos sobre isso.- Dahyun briga com a namorada.

- Vocês estão bem?- Momo pergunta atraindo a atenção das duas.

- Elas iam se beijar.- Joohyun fala rindo e esconde o rosto no pescoço de Hirai.

- Ok, informações demais.- Sana fala puxando a outra japonesa pro carro.- Tchau meninas, até mais.

- Vocês....?- A Kim mais nova pergunta esperançosa.

As duas se olham tentando achar uma resposta, mas se dão por vencida ao não encontrarem.

- Tudo bem, não precisam de pressa. Eu preciso ir, boa noite.- Hyun fala andando até o carro.

Enquanto olham o carro desaparecer no final da rua, percebem que estavam próximas demais.

- Você vai entrar?- Mina pergunta nervosa pela proximidade.

- Vou, claro.

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