I would not lie or play you

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O #Kakamonth tá logo aí e com ele, uma songfic inspirada na musica da diva Dua Lipa ❤️ "No Lie"

Agradecimento especial a maravilhosa @variancia pela betagem a lá Yondaime!⚡ Obrigada flor 🥰

E obrigada @NilmaUchiha pela capa com meus amores! Sério, eu amei e não foi pouco!

Aproveitar e mandar um beijo pros meus amores @D-Uzumaki e @ReHatake que aguentam os surtos toda vez que eu ploto algo novo kkk amo vocês, cês sabem! ❤️✨

Agora vamos que tá babado e eu Não tô mentindo! 🙃

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A luz apagou e Kakashi sacou uma lanterna para iluminar a sala do arquivo. Ele realmente deveria mandar renovar toda a instalação elétrica da torre. O prateado poderia iluminar a sala e todas as prateleiras com um pequeno raio, mas para que gastar chakra se a tecnologia estava ao seu alcance? 

A lanterna piscou. 

Bem, talvez, não tão ao seu alcance assim. 

Ele deu um tapa no objeto, que voltou a funcionar.

Kakashi apoiou sua fonte de luz entre o ombro e a bochecha, procurando um livro antigo que ele havia visto na noite em que esteve nos arquivos a mando de Danzou, quando ainda integrava a ANBU. Mesmo sem ter mais o sharingan, as memórias adquiridas enquanto o teve seguiam gravadas em sua cabeça e por isso ele se recordava de ter passado os olhos por algo com o símbolo dos Uzumaki. 

Naruto desejava saber mais sobre sua origem e insistiu para que Kakashi o ajudasse. O prateado foi até o kanji "U" das prateleiras e se agachou para procurar. 

— Bem, Utakata, Ume… Ora, tem até algo sobre os Umino — Kakashi sussurrou, surpreso —, vejamos, Uzushi… Ah, Uzumaki! — Ele pegou o livro de capa preta com o símbolo do redemoinho do clã de Naruto. A energia foi finalmente restabelecida e o Hokage aproveitou para abrir o livro. 

Ele soprou a primeira página amarela e a folheou. Uma onda de calor correu por seus dedos, subindo pelos braços e o fazendo soltar uma lufada de ar quente pela boca. 

— Mas o quê? — Kakashi torceu o pescoço de um lado para o outro, desconfortável de repente. Ele se ergueu, levando o livro consigo para fora da sala.

O Hokage andou despreocupado pelo corredor, acenando para alguns shinobis que cruzaram seu caminho. Ele avistou o camponês que, de vez em quando, recorria ao líder da vila para barganhar sobre o valor das missões que desejava contratar. Kakashi não cedia, mas sempre dava atenção ao homem.

O senhor se aproximou e o prateado não pôde evitá-lo. 

— Rokudaime-sama, trouxe um pote daquele doce que o senhor gosta! — ele gritou do meio do corredor. 

— Ah, olá novamente — sorriu com os olhos. 

— Gostaria de perguntar se o senhor pensou na minha proposta, sabe, sobre o valor das minhas missões? 

— Não, já havia decidido que não iríamos mexer nos valores das missões em nossa primeira reunião. — Kakashi arregalou os olhos. — Digo… eu… — ele não conseguia dizer o contrário.

— Oh… bem, desculpe-me por incomodá-lo, Hokage-sama. — O camponês fez uma reverência e esticou os braços, oferecendo o pote de doce que ele havia trazido. — Fique com o doce, é o seu favorito, certo? 

— Não, eu nem gosto de doces — Kakashi respondeu involuntariamente. — Perdão, eu não sei o que me deu! — pegou o pote de doce e andou acelerado para sua sala. 

No LieOnde histórias criam vida. Descubra agora