Quadrati

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Meu caos mora em minha janela e eu o abraço todos os dias.

Pego a tua dor, roubo a tua cor.

Vejo com meus próprios olhos o que não quero ver, e assim, abraço o caos.

Olhando da minha janela, eu vejo mais do que caos, ainda não me arrisco a chegar perto.

Ainda pego a tua dor, ainda roubo a tua cor.

Uma imensidão me espera, eu não sei o que há lá fora. O medo me aprisiona e eu não sou ninguém, mas quando a raiva me domina eu me aproximo em fim.

Chegando perto eu vejo o caos da minha janela, eu pude ver com calma, era um espelho, e lá habitava o meu próprio reflexo.

O caos era eu, o caos somos nós.

LucidezOnde histórias criam vida. Descubra agora