Meu caos mora em minha janela e eu o abraço todos os dias.
Pego a tua dor, roubo a tua cor.
Vejo com meus próprios olhos o que não quero ver, e assim, abraço o caos.
Olhando da minha janela, eu vejo mais do que caos, ainda não me arrisco a chegar perto.
Ainda pego a tua dor, ainda roubo a tua cor.
Uma imensidão me espera, eu não sei o que há lá fora. O medo me aprisiona e eu não sou ninguém, mas quando a raiva me domina eu me aproximo em fim.
Chegando perto eu vejo o caos da minha janela, eu pude ver com calma, era um espelho, e lá habitava o meu próprio reflexo.
O caos era eu, o caos somos nós.
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Lucidez
PoetryLucidez é sobre os meus sentimentos mais profundos ou talvez os mais rasos. Eles foram escritos em tempos diferentes de minha vida, onde eu precisava transcrever o que eu estava sentindo. Lucidez fala sobre amor, sobre dor, sobre ser e não ser, sob...