Acordei no hospital, solitariamente naquela pàlida divisão, pensaria se talvez já estivesse do outro lado quando o médico entra. Apenas mexia os lábios, nenhum som eu consseguia destinguir, só podia estar em choque com o que quer me tenha realmente acontecido, aquela bela criatura. Fechei os meus olhos esperando que, quando os volta-se a abrir, nada daquilo seria real mas quando os voltei a abrir vi a tal figura alada com um ar de nojo e despontamento por eu não ter morrido como ele, a criatura, queria. A criatura começou a falar de maneira a eu conssegur ler-lhe os lábios, dizendo que, em breve seria a minha altura, criatura de Lúcifer, e então percebi que não era Lúcifer sob a minha sombra mas sim um anjo de Deus.
Olhei para dentro de mim, pensando-me apenas como um instrumento do diabo, tinha nojo da minha persona, da minha alma e dos meus olhos, sim dos olhos pois neles sempre vira aquilo que apenas agora sabia. "Criança do Diabo" talvez tenha sido essa a razão pela qual estàs a ler "isto".
O medico voltara e viu-me de olhos abertos e tentou falar comigo, apenas lhe conssegui ler nos làbios "...cirugia...de urgencia..." soube logo que a minha vida estava por um fio e tal agradou-me, deixando escapar um sorriso rasgado, ou assim parecia.
Chegara a hora de Deus chorar a vitòria sobre outro demònio e foi ai que eu perdi tudo o que vivera e que sabia, talvez um começo novo. O meu nome agora pertência a Deus e, nesta fria gaveta esperava, escutando os murmurios da escuridão.
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A bela morte
EspiritualA morte de uma pessoa é contada, tendo sempre muitas respostas incompletas e nenhumas perguntas.