A infiltrada

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Coringa on

A porta da minha sala foi aberta dando a visão de uma Bárbara nada feliz .

Babi: eu odeio você - ela aponta pra mim - tô falando sério Victor Augusto você não pode sair por aí estragando meus esquemas

Coringa: na verdade posso e o Lc é a prova  disso

Babi: o seu filho de um puto- ela rosna - sou solteira e transo com quem quiser - ergui as sobrancelhas- não fico por aí atrapalhando seus rolos então não atrapalha os meus

Reviro os meus olhos

Babi: você não pode sair por aí transando com geral e me proibir de sair com outros

Coringa: primeiro posso proibir sim e segundo não tô transando com geral .

Babi: a 3 dias eu vi a Luiza sair da sua sala com o batom borrado

Coringa: eu não transei com ela, a garota só me pagou um boquete

Babi: certo, não vou transar com o Lc- sorrio com a resposta- relaxa vai ser só um boquete e uma boa chupada .

Não, ela não teve a audácia de dizer isso .

Só de pensar nela gemendo o nome de outra pessoa
Já sinto meu sangue ferver

Coringa: tu não tem medo de morrer não garota ? Olha as merdas que tu diz ? - olhei puto pra ela - me mama aqui otária, vai ficar com ninguém não - ela começou a gargalhar da minha cara.

Na moral o que tem de gostosa tem de pau no cu.

Babi: você é tão engraçado cara - ela limpa uma lágrima invisível - porra é por isso teu vulgo ? Achei que era algo relacionado ao crime, mas pô, agora entendi porque o vulgo de palhaço

Coringa: vai rindo, quando perceber tá careca

Babi: tem graça isso não seu idiota, quebra meu braço mas não toca no meu cabelo - ergui o dedo - tô falando sério como seu cu sem lubrificante- agora quem tá gargalhando sou eu

Que fixação é esse com meu traseiro ?

Quer ver a mina ficar puta ? Só falar do cabelo dela .

Levantei e me  escorrei na mesa, olhei pra ela que tava me encarando no puro ódio .

Coringa: vem cá - puxei ela pra ficar no meio das minhas pernas- tu se estressa demais -levei minha mão ao pescoço dela .

Babi: o problema é que você é um grande imbecil- bufa - não tem como não se estressar

Coringa: tens que levar as paradas na brincadeira - inverto as posições fazendo ela ficar contra a mesa, ajudo ela sentar sobre a mesa sua mão vai até a sua cintura e ela tira a arma e o celular deixando em cima da minha mesa .

Babi: não dá - ela revira os olhos - você não pode falar um "a" que eu já levo pro pessoal - ri negando e dei um beijo no pescoço dela

Coringa : chata demais doido - dei um beijo no maxilar dela - tá ligada que eu falo brincando né ? Não vou tocar na tua peruca não- puxo seu lábio inferior com os meus dentes - gosto do jeito que ela fica em você - ela aperta as pernas contra a minha cintura

Babi: você não pode se meter na minha vida assim - fala baixinho enquanto mordo sua orelha

Coringa: te como bem o suficiente pra você não precisar de outro cara tocando teu corpo

Babi: sou segura de mim o suficiente pra dizer que acabo com você na hora do sexo- não vou negar a mina tem um fogo do caralho - mas você fica com a garota da coleira, então não pode se intrometer quando eu resolver me divertir com outras pessoas .

Volto a beijar seu pescoço até alcançar sua boca, só assim pra ela ficar quieta.

A boca dela tem um gosto bom pra caralho de morango.

Sinto sua mão entrar na minha camisa e suas unhas deslizarem pelas minhas costas .

Levo uma mão até a sua nuca puxando ela pra mais perto, como se  isso fosse possível.

Minha outra mão vai até sua cintura por dentro da blusa e aperta, fazendo ela soltar um gemido .

Paramos o beijo por falta de ar, continuo beijando seu pescoço até escutar o celular apitando .

Levo minha mão a mesa pra pegar, por mais que eu não queira parar de beijar essa mulher preciso conferir e ver se não é o Lucca.

Não sei como mas os cana seguiram ele e acharam um dos depósitos de arma .

Olho a mensagem franzo o cenho .

" a gente pode se encontrar amanhã ? No mesmo lugar ?"

Quem é Bruno e por que ele quer me encontrar ?

Só aí percebo que peguei o celular errado .

Coringa : teu macho quer te encontrar de novo - empurro o celular contra o peito dela

Babi me olha confusa e pega o celular fazendo uma careta ao ler a mensagem .

Coringa : quem é Bruno ? Algum peguete ou ex- namorado

Babi: só um cara do asfalto, sai com ele algumas vezes, não chegou a ser um namorado. Aliás nunca namorei - ela comenta digitando no celular

"Nunca namorei"

Isso me chama atenção

Coringa: nunca namorou ? - ela assentiu distraída - e aquele papo que você veio pra cá por causa do chifre que teu namorado de dois anos meteu na tua cabeça.

Seu rosto ergue para me encarar e juro que por uns segundos vi pânico no seu olhar que logo ela tratou de esconder.

Babi: namorei o cara por dois anos, a gente morava junto e tudo mais - deu ombros- daí ele levou uma garota que não conhecia nem a 24 horas pra nossa cama .

Olhei para ela qua falava tudo com firmeza

Babi: então se perguntarem seu já namorei vou  dizer que não prefiro fingir que essa droga de relacionamento foi um surto.

Ela larga o celular e desce da mesa

Babi: Bruno é um cara que eu fiquei algumas vezes nada sério- ela faz uma careta - ué por que caralhos eu tô te dando satisfação ?- ela pega a arma de volta - acho que não dormi o suficiente essa noite só pode

Ela foi até a porta e saiu sem se despedir .

Tem algo errado .