Capítulo único

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Saiu do banho esperando vê-lo acordado, mas, pelo jeito o dia tinha sido muito longo para Mark. Talvez teria sido melhor se tivesse ido tomar banho primeiro e ter esperado por ele...

Mas, pensando bem, não. Ele parecia lindo na cama por cima dos lençóis macios dela e embaixo do edredom. O pijama claro e estampado o deixava extremamente fofo – e ele sempre era. Tudo nele a deixava derretendo como manteiga, fosse por causa dos sorrisos embaraçados que este dava logo após dizer algo sem nexo quando ficava muito eufórico, ou quando ela dizia que amava a risada dele.

Sorriu ao vê-lo ali em seu sono, vez ou outra fungando levemente com a respiração regulada.

A mulher se aproximou da cama e com suavidade tentou o máximo não movimentar o móvel quando se ajeitou ao lado dele, cobrindo-se também com edredom. Ele se mexeu um pouco e passou a mão pelo nariz bonitinho, mas não saiu da posição que estava e muito menos dava indícios de acordar.

Por algum motivo, vê-lo tão quietinho, cheiroso e parecendo um anjinho com seus fios castanhos, ela sentiu uma onda quente subir por meio das pernas.

"E se eu..?" Pensou consigo mesma e riu com idéia – baixinho o suficiente para não acordá-lo.

Sim. Com certeza ela tentaria o que acabara de pensar. Queria ver o que aconteceria assim que colocasse em prática, e decida, se aproximou mais do corpo do moreno, ficando de lado enquanto se colava à ele.

Ele estava cheirando ao seu sabonete de leite e aveia – que era o que ela também havia tomado banho –, e esta inspirou fundo aquele aroma agradável que exalava dele, e de forma delicada, desceu os dedos pelo meio da barriguinha coberta pelo pijama que ele estava e assim que chegou na barra, ela a ergueu um pouco, adentrando os dedos por debaixo do pano e dedilhou a pele do abdômen com definição moderada que este tinha e que ela tanto adorava. Com isso ele se mexeu e resmungou sutilmente, mas seu sono parecia vencer qualquer influencia exterior e ele continuou dormindo.

Não satisfeita, a moça deslizou mais os dedos e dessa vez alcançou a cós da calça de pijama dele e brincou com esta, e bem devagarinho pôs toda palma por debaixo da calça e não sentiu nenhum outro tecido e sorriu por lembrar que Mark não usava cueca para dormir.

Ela passou o dedo indicador pela virilha dele e só ouviu a respiração normalizada deste. Logo colocou a mão por cima do membro – ainda adormecido como o dono – em busca de alguma outra reação e ouviu-o inspirar; a moça agarrou com cuidado a extensão e ele resmungou baixinho, remexendo quase despercebido o corpo quando ela começou a movimentar num vai e vem a mão no membro – que já enrijecia aos poucos –, mas, mesmo assim, ele não abriu os olhos ou parecia despertar.

A moça deixou um beijo molhado e quente no pescoço dele enquanto pressionava mais os dedos da mão sobre o sexo alheio, que estava quente e endurecendo com os movimentos. Ela ouviu Mark suspirar profundamente e arfar assim que ela mordeu sem muita força o pescoço dele. Por causa disso a mulher riu e assistiu o seu hálito quente arrepiar toda a região exposta do pijama naquela área dele. Continuou com a mesma frequência de movimentos lentos e precisos pela extensão até senti-lo totalmente ereto, Mark até abriu mais as pernas e ficou um pouco mais inquieto – entre o sono e despertar – mas, logo ela tocou a glande e deslizou o dedo algumas vezes pela fenda, sentiu o corpo dele estremecer e o rapaz começou a movimentar o corpo gradualmente.

— No-noona..? – resmungou rouco e puramente sonolento, porém, com o corpo reagindo aos toques da mais velha. Seus olhos estavam pesados para abri-los completamente, mas sua pele estava ficando quente e sentia muito calor. — O-q-que está fa--...Hmmm... – ele grunhiu e começou a remexer o quadril ainda mais, esticando o braço e segurando o edredom entre dedos quando ela apertou a cabecinha de seu pau.

Sleepy love - Mark Lee, NctOnde histórias criam vida. Descubra agora