One Shot (1)

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Chove torrencialmente e Esra perdeu completamente a noção do tempo. Cai a noite e esse horário nenhum táxi passará para que ela possa ir para casa. Pedir carona a Ozan estava fora de cogitação. Há dias ela foge dele na empresa, evita ficar sozinha com ele em toda oportunidade que aparece.

Ela voltara hoje para a empresa para provar que ele estava errado, que ela conseguiria trabalhar com ele sem que os sentimentos voltassem. Ele obviamente fizera de propósito, sabia que sua presença afetava Esra, sabia que era questão de tempo que ela não conseguisse mais resistir. 

Ele já estava decidido: ia lutar pelo amor de Esra, afinal ele não conseguia mais disfarçar. Pensava nela a todo instante, a todo momento se perguntava o que ela estaria fazendo. Esses dias em que ela não foi para a empresa foram tortuosos. Ele procurava qualquer motivo para ir no bairro e vê-la, mesmo que de longe.

Após a premiação, ele não tirava a imagem dela naquele vestido vermelho da cabeça. A perna dela na fenda ao descer a escada, o seios saltando naquele decote vertiginoso, a pele macia ao mínimo contato, o perfume exalando pelo pescoço desnudo. Ozan estava perdidamente apaixonado por Esra, um sentimento que ficara em estado de latência e resolvera voltar cobrando juros e correção monetária.

Eles entram no elevador e Ozan aperta o botão da garagem, Esra aperta o botão do saguão.

- Deixa de teimosia, Esra, eu já disse que te levo em casa. - Ozan fala

- Não precisa, Ozan, a chuva deve estar diminuindo. - ela responde

Mesmo a uma distância considerável é possível sentir o perfume de Esra. Ozan não resiste  e empurra ela contra a parede do elevador segurando seu rosto com a mão.

- Você está tentando fugir de mim a todo custo, Esra? - ele fala sem medo da resposta dela

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- Você está tentando fugir de mim a todo custo, Esra? - ele fala sem medo da resposta dela.

Esra mal consegue formular uma frase. A respiração de Ozan próxima ao seu rosto a faz respirar fundo. Ele percebe o quanto afeta ela e aproxima o nariz da sua mandíbula. 

Ozan afunda no pescoço dela e puxa o ar profundamente, é exatamente como ele recordava. Mesmo perfume, talvez outro shampoo, mas qualquer coisa na pele de Esra ficava maravilhosamente gostoso. Ele não consegue mais segurar a sua vontade.

Ele então se prepara para beijar os lábios suplicantes dela quando a porta do elevador se abre para o hall do prédio. Esra sai num rompante em direção a porta de entrada e ele a segue.

- Olha a chuva, Esra. Você não conseguirá um táxi nessas condições. - ele fala

Nesse instante o telefone de Esra toca e ela puxa da bolsa. No visor lê-se Çinar, o gêmeo inconformado com o desprezo amoroso de Esra.

- Ozan, Çinar está me ligando, fica calado para ele não te ouvir ao fundo... -

Esra diz e antes mesmo que ela possa atender, Ozan puxa o aparelho da sua mão e o joga a uma distância incompatível com o seu funcionamento. Esra é surpreendida com a ação e começa a esbravejar com Ozan.

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⏰ Última atualização: Aug 27, 2021 ⏰

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