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Eu tinha total certeza de que Jennie se segurou para não arrancar minha roupa naquele momento, se ela tivesse sentada teria cruzado as pernas, enfim, agora estamos no carro e eu agradeço por não estar frio porque a minha roupa não iria me ajudar muito.

- Carros são legais... - Disse atraindo a atenção da minha namorada. - Adoraria transar dentro de um com você, se bem que pode ser do lado de fora, tipo eu deitada e empinada no capo do carro enquanto você me fode com os seus dedos. Não seria legal?

- De onde surgiu esse seu lado? Você sempre se sente um pouco tímida para dizer essas coisas...

- Nossa, seria muito bom transar no seu escritório, com você vestida numa roupa social. Você me foderia em cima da sua mesa, e eu não iria me importar com as pessoas que escutariam meus gemidos de prazer por sentir sua língua em mim.

- Vamos realmente conversar sobre lugares que você quer transar comigo?

- Dentro da piscina, você poderia colocar cada um de seus dedos em mim, um a um, enquanto nossos amigos conversam sentados perto da piscina, seria legar ter que segurar os gemidos para eles não desconfiarem do que estaríamos fazendo.

De repente Jennie parou o carro e pegou sua bolsa imediatamente, tirando de dentro dela um objeto que ela usou na nossa primeira vez... ela não vai fazer o que eu estou pensando, né?

- Você está muito abusada, eu estou dirigindo e você está me deixando extremamente excitada falando sobre o quanto quer sentir meus dedos dentro de você, seja no carro, no escritório, na piscina. Eu posso não ter a porra de um pênis, mas eu ainda sinto um desejo do caralho e isso atrapalha a minha concentração, então não é porque eu não tenho a droga de um pau ridículo duro no meio das minhas pernas que eu não fico excitada com você falando disso. Olha, eu nem sei se o que eu falei fez sentido, porque puta que pariu você está me deixando com vontade de te colocar de quatro e surrar a sua bunda até você chorar, e logo depois enfiar todos os meus dedos em você, já que você é uma vadia necessitada.

- Então faça isso!

Porra... eu fiquei extremamente nervosa e excitada com sua fala, mas queria demonstrar que não tinha me afetado, mas que eu queria que ela fizesse tudo aquilo comigo agora!

- Eu não vou dar o que você quer. Então é o seguinte! - Falou tirando meu cinto de segurança, para então levantar minha saia. - Se lembra desse vibrador? - Assenti. - Se lembra, Lalisa?

- Sim, lady.

- Ele vai ficar na sua calcinha, estimulando seu clítoris até a hora que quiser. - Disse já com a mão dentro da minha calcinha, colocando o objeto lá ainda desligado. - Sem gemidos, meu bem, se não eu juro que passo a noite só te punindo com esse vibrador e sem nenhum toque meu.

Hum... tomei no cu. É, amigos, eu estou realmente fodida e nem é do jeito que eu queria. Vou passar o resto da trajetória com um vibrador, e o pior de tudo é que não vou poder gemer, eu espero que todos os anjos estejam do meu lado agora, fazendo o possível para que eu ainda tenha um bom sexo essa noite.

- Agora eu espero que você fique caladinha, quem sabe eu não penso sobre realizar todos esses seus desejos, meu amor...

Agora é que eu fico caladinha, senhor do céu, nunca existiu alguém no mundo que consegue ficar mais calada do que eu neste momento. Acho que eu só estou calma porque ela ainda não ligou a droga desse vibrador.

Jennie colocou o cinto de segurança novamente em mim, e logo pegou o controle do vibrador e olhou bem em meus olhos.

- Se comporte, anjo. - Falou antes de apertar um botão do controle, e eu tive que segurar um gemido que quase escapou da minha boca.

Eu tinha a certeza de que ela havia colocado na velocidade máxima, e eu sinto também que deveria odiá-la por isso, mas eu gosto da sensação de estar numa quase punição, é prazeroso, e deixa tudo bem mais gostoso para o sexo de final de noite.

Jennie dirigia com tanta tranquilidade que nem parecia que eu estava ao seu lado com as minhas mãos presas enquanto tinha um vibrador em minha calcinha. Eu espero muito que esse lugar não seja longe, porque por mais que eu esteja com o vibrador há uns 3 minutos eu sinto como se estivesse à beira da morte porque caralho eu quero muito gemer agora.

- Estamos chegando?

- Daqui uns 20 minutos, é meio afastado daqui...

Caralho eu estou completamente fodida oficialmente, e repito não é do jeito que eu queria estar. Respirei fundo enquanto apertava minhas próprias mãos em busca de descontar o fato de estar proibida de gemer naquilo, mas não adiantava muito então eu resolvi colocar minhas mãos sobre minha boca.

- Está tão difícil assim? Não está nem no máximo, anjo. - Falou cínica e eu quis bater minha cabeça na porta do carro até que eu estivesse desmaiada. - Tire a mão da boca, não tem graça se você estiver abafando eles dessa forma.

- Jennie-ah... - A forma como eu a chamei quase foi por um gemido, mas eu consegui deixar apenas de forma manhosa. - Acho que se... se eu estivesse em pé... com certeza eu teria caído... minhas pernas tremem...

- Porque você não consegue ficar calada?

Hum... voltei a calar a boca no mesmo instante, quase dando uma risadinha sem graça, mas que foi substituída por um gemido que escapou entre meus lábios. Não tive nem tempo de pensar no que havia feito, pois senti um tapa forte em minhas coxas, e eu gemi novamente com aquilo.

- Você é muito desobediente, Lalisa. Poderiam até pensar que você é uma brat, você é uma?

Busquei em minha memória o significado daquela palavra e quando eu encontrei tive que segurar mais uma risada, e felizmente essa ação foi um sucesso, porque eu não parecia de jeito nenhum uma brat. Eu? Lalisa? Uma brat? Nem em sonhos!

- Não, lady. Recebi punições poucas vezes, não fico lhe desobedecendo. - Respirei fundo segurando mais um gemido que quase escapou. - Eu não dou motivos... para pensarem... que sou uma brat.

- Mas está parecendo que é, meu bem. Desde que estávamos em casa que você me provoca mesmo que eu já tenha mandado parar, fora que eu te dei uma ordem e você não está cumprindo. Sem gemidos, anjo, não é tão difícil.

- Até porque não é você que está com um vibrador no meio das pernas. - Mais um tapa e outro gemido.

Okay, talvez eu esteja tendo um pouquinho de comportamento de uma brat, mas agora eu vou parar, juro por tudo.

- Me desculpe, lady... eu irei... ficar quieta.

- Ah, Lis... você é uma submissa tão boazinha, mas hoje está merecendo...

Ela pegou novamente o controle que tinha deixado sobre seu colo e apertou mais um botão, se antes eu mal consegui controlar os meus gemidos, agora com certeza estava muito pior.

- Se for uma boa garota, ganhará uma recompensa.  

"Dance For Me" | Jenlisa • AdaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora