O Lado Obscuro do Amor

Capítulo 1

Em um pequeno orfanato em Londres estava lá uma garota de 16 anos, uma garota que perdeu seus pais aos 5 anos em um acidente de carro. Uma garota que cresceu sem amor, sem amigos sem nada! Apenas com um colar com a fotos do seus pais que ela sempre carregava, porque assim se sentia mais segura e lá estava ela acordando mais um dia naquele inferno...

pov S/N
Eu acordo ouvindo os passarinhos batendo no vidro do meu quarto, provavelmente estava pedindo comida já que eu alimentava eles sempre que eu podia.

— Como sempre acordei de novo nessa droga! Mas hoje meu sonho foi diferente — Diz levantando e abrindo a janela, logo em seguida pegando um pacote com sementes.

— Sonhei que estava em um castelo com vários amigos do meu lado, eu estava rindo como eu nunca ri antes, eu estava feliz... — Diz enquanto alimenta os pássaros.

— Queria que isso realmente acontecesse, imagina eu com meus amigos correndo por um campo rindo? Isso seria um sonho —
Estabeleceu um silêncio enquanto S/N lembrava do sonho.

—Não seja tola Johnson, isso nunca vai acontecer, quem vai querer ser amiga de uma estranha como você?

Coloco a semente em um pote e deixo eles comendo enquanto me preparo pra um banho.
Enquanto eu tomo um banho fico pensando sobre o sonho, como eu queria que aquilo fosse verdade...

Termino meu banho e faço minhas necessidades básicas e coloco uma roupa confortável.

Saio do meu quarto e desço as escadas para o café, fui o maís rápido possível porque eu não queria encontrar o grupo de Emilly, só de pensar nesse nome já sinto a raiva crescendo nas minhas aveias.

Por sorte eu não encontro elas, bom como era muito cedo a maioria das pessoas deviam está dormindo, no máximo que eu encontro são umas 4 pessoas tomando café, quando pego minha comida e olho pro canto eu vejo aquele menino misterioso, todos tem medo dele e eu confesso que ele também me da um pouco de medo, mas eu ignoro e sento na mesa e começo a comer.

Mas quando eu começo comer eu vejo Emilly e o seu grupo, decidi ficar quieta na minha, eu não queria arrumar confusão logo cedo. Mas era tarde demais ela já estava vindo em minha direção.

— Ora ora, o que temos aqui? A pobre garota Johnson — Ela diz rindo fazendo as outras rir.

— Eu não quero treta Parker, só me deixa em paz — Tento me levantar mas ela da um tapa nas minhas mãos que fazem a bandeja cair no chão.

— Deixar você em paz? Não seja tola, sua garota imunda — Ela estava prestes a me dar um soco mas alguém segura sua mão.

— Deixa ela em paz Parker, acho que você não quer me ver bravo não é?

— Sai daqui Riddle, a treta não é com você — É isso mesmo oque eu estou vendo? Tom Riddle me defendendo? Pelo que eu soube ele não tem uma fama de se amigar...

—Vou contar até três, se você não sair daqui até o três você terá sérias consequências.

Posso ver a expressão dela mudando para raiva, mas mesmo assim ela saí dali me encarando com raiva.

—Obrigada — Diz me abaixando para juntar o resto de comida que tinha caído, ele apenas se agacha e me ajuda a juntar o resto da comida.
Depois de juntar a bagunça ele só faz um aceno com a cabeça e saí dali, meu deus como ele era lindo...

Depois desse desastre resolvo ir para a biblioteca do orfanato, não era muito grande mas tinha vários livros interessantes, passei um bom tempo na biblioteca eu estava quase adormecendo, mas eu dou um pulo na cadeira quando eu ouço vários gritos do lado de fora, vou correndo para fora e vejo Tom brigando com um garoto qualquer, eu fico paralisada mas vou para lá tentar separar os dois.

— Solta ele Tom, você vai mata-lo! — Disse segurando o braço dele, mas ele não me escuta então eu grito.

— TOM!! — Então ele vira rapidamente e eu fico paralisada até ouvir a coordenadora chamar atenção de Tom.

— Tom Riddle, se afaste do garoto agora!! — Ela encara Tom e depois me encara.

— Senhorita Johnson, leve Tom para enfermaria e cuide dos machucados dele por favor — Eu apenas aceno com a cabeça. — E senhor Tom depois vá para diretoria precisamos conversar, e você também senhorita Johnson.

Tom vira e me olha com fúrias nos olhos, parecia que ia me matar, apenas ignorei e segui ele para enfermaria. Chegando lá peguei a caixa de primeiro socorros e comecei a cuidar do machucado.

— Deixa que eu faço isso — Ele apenas toma objeto da minha mão, fico observando ele fazendo tudo errado, então eu pego da mão dele e começo a cuidar de novo, e ele me olha com uma cara de quem vai me matar a qualquer momento.

— Você está fazendo tudo errado, deixa comigo, eu sei oque estou fazendo ao contrário de você.

Ele fica quieto e apenas fica me observando, quando eu termino apenas abro espaço para ele se levantar, e o sigo para a diretoria. Quando chegamos, eu bato na porta com delicadeza, ouvimos alguém chamando a gente para entrar e nós obedecemos.

— Olá senhorita Johnson — A diretora diz com um sorriso no rosto, Tom revira os olhos, confesso que senti vontade de rir nesse momento, mas me segurei, ela olha para Tom e  o sorriso desaparece — Senhor Tom, já é a segunda vez nessa semana que você se mete em encrenca! Acho que você não quer ser transferido para outro orfanato, não é mesmo?

— Bom senhorita Johnson, mais tarde terá visita para você, agora pode ir para o refeitório almoçar, e você senhor Riddle vamos ter uma conversinha. Está dispensada Johnson.

Eu aceno e vou para o refeitório, e fico pensando nessa visita pelo caminho, será que é um parente distante meu? Será que finalmente vou ser livre daqui? Será que finalmente eu serei feliz...Fico pensando nisso até chegar no refeitório tentei ser o máximo discreta possível, não queria que nada estragasse minha alegria, e por sorte minha o almoço foi tranquilo.

Depois do meu almoço resolvo ir no parquinho que havia no orfanato, chego lá e várias pessoas junto com seus amigos e algumas dando uns beijos atrás da árvore, e isso é muito nojento, eca. Sento em um banco e fico pensando, sobre o sonho e nessa visita inesperada... Por que isso agora? Por que essa visita depois de tantos anos, eu não sou rica e nem nada para uma pessoa querer me adotar... Será que finalmente eu vou ser feliz...? Fico pensando nisso até eu ouvir alguém me chamar, olho para trás e vejo uma das coordenadoras do orfanato, vou até ela e ela logo diz.

- Vá para seu dormitório, a visita chegou.

Quem poderia ser essa pessoa? Por que agora? Será que finalmente ela irá me tirar desse inferno?

(Desculpem se não tiver bom, é a minha primeira vez escreve fic)

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