Soulmates [TRADUÇÃO]

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Severus Snape sempre quis ter uma alma gêmea, mas não teve tanta sorte. Ele acabou cometendo o erro de se juntar às fileiras de Voldemort logo após se sentir traído e como um traidor de sua amizade com Lily Evans. Lucius havia prometido a ele uma vida de riquezas e prazeres assim que ele se juntasse ao Lorde das Trevas e infelizmente ele acreditou nele. Atualmente ele tinha vinte anos, estava em seu laboratório criando poções que Tom Riddle, no limite da loucura, havia lhe pedido.

Uma poção que o faria perder as emoções positivas.

Severus suspirou, olhando para seu braço esquerdo com muito ressentimento, ele odiava que sua vida sempre terminasse em acontecimentos infelizes, desde as surras de seu pai até a morte da mulher que ele mais amava neste mundo, sua mãe, desde o abuso psicológico de os saqueadores ao deslize de pronunciar aquelas palavras dolorosas em sua adolescência: Sangue ruim.

Severus tinha sido a vadia da vida, inclusive pelo fato da falta da marca em seu corpo, não se referindo à marca nojenta do Lorde das Trevas mas sim à marca dos destinos. No mundo mágico sempre se destacou a união de almas gêmeas entre mágicos, nunca um mágico com um trouxa, portanto aqueles que se uniram com não mágicos estavam destinados a uma vida cheia de profunda tristeza e sem amor. Por exemplo: os pais de Tom Marvolo Riddle e Severus Snape.

Ele estava prestes a adicionar as raízes do dente-de-leão quando sentiu uma queimação no braço esquerdo. A princípio começou com algo leve, mas a cada facada que passava, a dor ficava mais forte. Ele caiu no chão devido à dor. Severus deixou soltou um grito devastador naquele momento no porão daquela casa abandonada onde só ele morava. O homem levantou o manto onde estava sua marca escura, ele sentiu o pânico tomar conta de seu corpo enquanto a marca escura parecia estar fervendo até desaparecer completamente.

Severus sentiu as lágrimas rolando em seus olhos, a dor era insuportável, com todas as forças ele respirou fundo, o melhor que pôde se levantou, indo até sua pasta, tirando de lá um frasco com uma poção para a dor, ainda assim não ia embora, a maldita provação que era isso mesmo, os crucians não vinham nem um pouco, ele sentia como se ondas de dor percorressem todo o seu corpo, como se pequenos besouros estivessem mordendo seu corpo inteiro enquanto alguma eletricidade o eletrocutou.

Quando o homem sentiu aquele tormento chegando ao auge, ele parou abruptamente, deixando-o no chão ofegante com o corpo úmido de suor, com dores residuais nos músculos que logo foram ofuscadas pela poção que havia tomado. Depois que conseguiu se mover, bebeu água e, esperando que fosse uma alucinação maluca ter visto a marca desaparecer, olhou para o braço esquerdo uma última vez. Em vez da marca escura, letras que mudavam continuamente de cor ofuscavam a escrita de um nome: Harry James Potter-Evans.

"AH MERDA." Severus pensou, desaparecendo do porão abandonado.

Enquanto isso, Lily, exausta após 20 horas de trabalho de parto, ouviu um choro saudável de seu lindo filho recém-nascido em San Mugo, James que carregava seu filho com devoção olhou para a virilha de seu pequeno futuro campeão. Letras delineadas em letras cursivas elegantes e coloridas chamaram sua atenção com o nome que ele menos esperava.

Severo Snape.

James sentiu seu rosto ficar pálido. Ela deixou uma enfermeira embrulhar melhor seu filho e o entregou a uma mãe que ficou muito feliz com o resultado do amor de sua vida e de seu destino. Ela, com suor na testa, soltou um soluço de felicidade, acariciando a cabecinha de seu bebezinho. cair num sonho conciliatório.