Aplica o chá, depois o golpe | Capítulo Único

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Anime: Bungou Stray Dogs
Gênero: drama & songfic (+/-)
Casal: Dazai – Chuuya
Quantidade de palavras: 1014
Data de criação: 18/09/21
Advertências: sexo, amor unilateral e vocabulário vulgar.

Nota: Unilateral soukoku nascido de funk? É uma realidade mais próxima do que você imagina. Essa é uma oneshot miúda, criada como teste e como uma forma de me forçar a escrever pornô rápido e sem muitos adornos como costumo fazer k.

Desculpem-me caso haja algum erro. Espero que gostem 🖤❤️

O pescoço de Osamu formava uma curva perfeita no apoio do sofá

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O pescoço de Osamu formava uma curva perfeita no apoio do sofá. A boca dele estava aberta, enquanto que os olhos fechados. As mãos, sujas de esperma e cocaína, agarravam as pernas de Chuuya e apertavam a carne com muita força. Arfadas, rápidas e eróticas, escapavam tanto da boca dele quanto a do seu acompanhante. Os sons que os dois emitiam se sincronizaram quando o ruivo encontrou um ritmo constante de quicadas, uma prova de que não havia prazer unilateral naquele momento.

Ambos estavam gostando pra' caralho daquilo. No entanto, emocionalmente falando, era Osamu quem estava gostando até demais.

A forma rápida e funda que o pau dele entrava em Chuuya estava fazendo-o delirar. Balbuciava xingamentos incompletos, sendo capaz apenas de formular uma sequência de "isso, porra, isso!" enquanto recheava a sua sentença com gemidos e grunhidos. O aperto que exercia com certeza deixariam marcas visíveis na pele dele, mas sabia que Nakahara não ligava para machucados de foda. Haviam tantas outras além das feitas por Osamu, para falar a verdade. Diversos chupões no pescoço, nas coxas e longos arranhões nas costas, uma cortesia dos outros acompanhantes dele.

Era exatamente por isso que Dazai estava mais feliz do que Chuuya no quesito sentimental: porque esse atarefado Executivo da Máfia do Porto arrumou um tempo especial para dar uma passadinha no seu AP.

Chuuya mudou os movimentos do quadril, começando a girar ao invés de ficar sentando no colo de Osamu. Apoiou, também, as duas mãos no ombro dele para manter o suporte. Sua reação foi suspirar longamente pela boca e aproveitar o passo mais desacelerado. Escorregou as mãos para a bunda dele, apertou-a e sorriu ao ouvir o gemido manhoso que ele proferiu. Chuuya era tão sensível nesta região. Não era atoa que vivia vermelha de tanto ser estimulada.

Como lhe doía saber que não era o único que podia pôr as mãos nesse traseiro tão perfeito. Como lhe enciumava ter que viver com o fato de que outros, também, tinham o direito de se apossar do corpo de Chuuya.

É que o ruivo era um espírito livre. Um homem que não via motivos para se estabilizar em um relacionamento com outra pessoa. Nakahara não tinha medo de se apaixonar, além de que o romance não estava incluindo em sua vida, então era natural para ele sair com quantas pessoas quisesse e quando quisesse. Bastava só uma ligação para ele conseguir uma boa transa, tanto que até hoje nunca houve alguém que rejeitou suas propostas de sexo. Ele fodia gostosinho demais, sabia como levar cada um à loucura e como fazer todos os casca-grossas perderem a pose de malandro, especialmente o Dazai.

Trepava com ele desde que tinham 18 anos, cacete, era óbvio que Osamu era quem Chuuya mais sabia incitar pela quantidade de tempo que dormiam juntos.

Uma pena que só Osamu não era suficiente para ele.

— Ca– aah– ralho! — Chuuya gaguejou quando Dazai mudou a posição na qual estavam, deitando-o no sofá para meter com força. — Porra, Dazai!

— Chuuya, mhm, Chuuya! — Osamu uivava o nome dele desesperadamente. Tentava prendê-lo com os poucos recursos que havia em suas mãos e, mesmo que temporariamente, dizer o nome dele lhe trazia uma sensação de posse.

Às vezes, perguntava-se o que poderia fazer para conquistá-lo. Havia tentado de tudo, desde meios materiais até emocionais. Todavia, Chuuya era um homem perfeitamente decidido. Não queria que Osamu ocupasse, na vida dele, um papel acima de parceiro de sexo.

A temperatura na sua virilha estava esquentando, o pau de Chuuya estava banhado em pé-semen e os olhos dele já estavam indo para trás da cabeça. Faltava pouco, muito pouco, para ambos gozarem. Osamu queria que esse momento chegasse, mas ao mesmo tempo não. Uma vez tendo terminado, os dois ficariam um tempo na cama e depois seguiriam seus caminhos após marcarem outro encontro. Ele não queria esse final, não queria se separar da pessoa que tanto amava.

Pena que entre ter ou não ter um orgasmo, Dazai escolhia a primeira opção. Senão, perderia de vez o único instrumento que o atava à Chuuya.

Osamu jogou a cabeça para trás e cravou-se nele ao finalmente liberar sua porra. Foi acompanhado pelo ruivo pouco tempo depois, que gritou seu sobrenome e arranhou suas costas com força. Assisti-lo e ouvi-lo gozar era um conjunto visual e auditivo que ele jamais se cansava de repetir. Já esteve com outras pessoas também, em uma tentativa inútil de causar-lhe ciúme, mas ninguém era tão belo quanto Chuuya nesse quesito.

Ninguém conseguia satisfazer todos os desejos de Osamu como ele fazia. Absolutamente ninguém.

Por isso, embora penoso e vergonhoso, Dazai se submetia à abraçá-lo firmemente no final do sexo, em uma forma patética de pedi-lo para ficar.

— Desculpe, — Chuuya disse. Esse era o início de uma sentença que ele estava cansado de ouvir. — Mas eu não sou fã de melosidade.

Era sempre assim. Sempre a mesma afirmação.

— Hah, eu também não.

Era o que Osamu sempre respondia, carregado de amargura e frustração por não conseguir o que queria.

No fim das contas, seu esforço não deu em nada como em todas as vezes. Chuuya meramente perguntou se podia tomar banho primeiro e Osamu disse que sim. Depois, a porta do banheiro se abriu e revelou um suave cheiro de pêssego que infestou o quarto em segundos. Ele questionou se Dazai queria continuar com esse sexo casual, respondeu que sim novamente, e por fim se despediu com um baixo "até breve".

Uma vez sozinho, ele tirou das dobras do sofá o seu maço de cigarro e acendeu um. O aroma forte de nicotina sobressaia o de pêssego, fazendo-o se xingar por seu vício não permitir a conservação do cheiro de Chuuya ali. Se bem que, talvez fosse melhor assim. A quantidade de vezes que bateria punheta, caso o olor do ruivo permanecesse no seu quarto, seria assustadora.

As loucuras de Nakahara Chuuya o fizeram perder o juízo. E, desgraçadamente, Dazai Osamu não podia fazer nada para sair desse estado desvairado.

Porque Chuuya, bem, simplesmente não nasceu para namorar.

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Loucura o que ele fez comigo [ Soukoku / BSD ]Onde histórias criam vida. Descubra agora