Hospital

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-pronto..-

Ela desce do carro

Fecho a porta e nós entramos na escola

-bom dia, casal -o porteiro sorri

-bom dia -

Ela pega na minha mão e nós seguimos até o pátio da entrada

-tá se sentindo bem? -

-sim -

-mesmo?

-sim, não tô sentindo nada..

-tá, não esquece que vamos no hospital, tá bom?

-tá

-eu te amo -

-eu também te amo -

Dou um selinho nela. -até mais tarde

-até, amor..-

Eu espero ela ir com as meninas e depois me afasto
(...)

Eu me aproximo dos meus amigos. -hey..

-sai daqui -Rômulo

-calma, Rômulo. Não fala assim -Marcos o encara

Daiane se levanta, mas eu seguro ela. -Dai..por favor, vamos conversar

-não, não quero conversar com você. Me deixa

-parem de me tratar assim? Foi uma escolha minha

-foi sim, Ludmilla. Fica com os seus amigos drogados, caralho -Renato

Suspiro. -eles não me obrigaram a nada

-você mudou. Foi na onda deles!  A Patty anda junto, mas continua sendo ela. Você não -Daiane- eu não te conheço mais.

Afirmo. -mas eu conheço todos vocês, e sinto saudade.

-você fez a sua escolha, não vou ficar do seu lado vendo você cavar a sua própria cova. -Rômulo

-tudo bem..vocês que sabem -me afasto

Eu saio andando em seguida
(...)

Entro no ginásio, não percebi que fui seguida

Só descobri quando a Brunna me assustou

-vida..-choramingo

Ela dá risada

Puxo a Brunna pra perto, abraçando a mesma

-bom dia, meu amor..você tá bem? -ela acaricia a minha nuca

-cansada, Bru -

-é mesmo?

-uhum -me afasto, dando um selinho nela

-espera, quero te fazer uma pergunta

-não, baby..não quer -dou outro beijo nela

-Lud..

-tá bom! Faz -solto a Brunna

-você tá vendendo droga na rua..na madrugada..e tá se protegendo como?

-oi?

-você tá armada? Não mente, ok?

Eu sorrio. -sempre armada -coloco a mão no meu membro

I love you too - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora