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Já ouviu falar em traumas psicológicos?

Os traumas psicológicos surgem quando a pessoa passa por uma situação ruim, uma experiência negativa, sendo elas lembranças que se transformam em angústia e dor
Por mais que se passe um certo tempo, essas experiências vividas ficam confinadas na mente e à frente de qualquer sinal relacionado a esse fato traumático a pessoa revive angústia e o sofrimento, como se aquilo estivesse acontecendo novamente
Sendo assim, tais traumas podem resultar em alterações comportamentais e refletir negativamente no modo de pensar e de agir

Os fins de relacionamentos amorosos podem resultar em reações emocionais adversas e causar prejuízos sentimentais condizentes a traumas, sejam esses relacionamentos namoros, noivados ou casamentos
Além disso, bloqueios gerados por sentimentos de desconfiança e insegurança podem ser revelados, podendo até mesmo influenciar nas próximas relações afetivas

Bom, não é muito difícil entender o que estou tentando dizer, mas para que fique mais claro, vamos voltar já alguns anos atrás

A mudança foi um acontecimento difícil para Louis, que era apenas uma criança de seis anos
Ter que ir para uma cidade nova, fazer novos amigos parecia pavoroso e pior ainda, por estar deixando seu melhor amigo para trás, essa com certeza foi a pior parte, Calvin Rodgers, o melhor amigo de Louis estava ficando para trás.

Tomlinson sempre foi uma criança muito calma e sua mãe sempre conseguia acalma-lo em qualquer situação, então ela o explicou que ficaria tudo bem e que logo ele e seu amigo estariam perto novamente e aquilo o confortou, sem contar que também não estaria sozinho, pois teria consigo sua irmã Charlotte de quatro anos, a quem ele era muito grudado

Eles haviam chegado cedinho enquanto Johannah tirava as malas do carro, Louis e Lottie conheciam a casa já mobiliada, subiram as escadas com cuidado e viram que tinham seus próprios quartos

— Eu vou ficar longe de você Lou? – Charlotte perguntou manhosa

— É pertinho Lottie e se você quiser que eu fique com você até que você durma não tem problema

A garotinha apenas assentiu com a cabeça e sorriu, logo depois eles desceram para saber se a mãe precisava de ajuda e ela os disse que não, então eles se acomodaram no sofá e assistiram algum desenho aleatório que passava
A mãe das criança subiu levando as malas para seus respectivos quartos e decidiu que as arrumaria depois, desceu e fez o café, que eles tomaram juntos enquanto ela os perguntava o que haviam achado sobre a casa
Assim que terminaram ela os levou para brincar no jardim, enquanto regava as diversas flores que haviam ali

Em algum momento enquanto podava as plantas e reclamava da tesoura ruim, avistou uma moça jogando o lixo fora que lhe gritava alguma coisa, Jay se aproximou um pouco mais do portão e disse que não entendia o que ela queria dizer e foi então que a mulher entrou para casa deixando a porta aberta e deixando Jay confusa, mas poucos minutos depois ela voltou

— Oi!! – Ela disse ofegante enquanto se aproximava do portão — Eu sou a Anne, prazer – Estendeu a mão para um breve aperto — Reparei sua dificuldade com a tesoura, use a minha, essa ai deve ter mais idade que eu! – Gargalhou

— Eu sou a Jay, muito obrigada – Riu — Realmente está muito velha, achei numa caixa de ferramentas por aqui

— Essa é uma boa casa, não é?

— Excelente!

— Você vai amar a vizinhança, é bem calma – Sorriu simpática

— Ainda bem, tenho duas crianças, quanto menos barulho melhor né!

— Duas? Que coincidência! Eu também, uma garoto de seis e uma garota de nove

— Meu garotinho também tem seis! A menina é mais nova, tem quatro

Summer Love | l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora