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Meu corpo pensava como jamais havia pesado, mas o mais estranho era que a minha cabeça estava mais leve que uma pena. O que até parece contraditório, e de fato, é!
A memória me falha bastante por isso não lembro de quase nada do que acontecera. A última coisa que recordava, era eu pedindo um uber e chegando em casa praticamente rastejando. Não lembro ao certo o que fiz na boate, na minha cabeça só se passavam flashes e mais flashes.
— Experimenta um pouco, é divertido!
Alguém que na minha cabeça não conseguia reconhecer me disse gargalhando horrores.
Em minha cabeça só havia um emaranhado de memórias distorcidas, perdidas em linhas de tempo deturpadas. Talvez pelo álcool ou por outras substâncias que talvez tenha consumido.
De qualquer das formas, o sentimento de estar fora do seu corpo poderia facilmente ser comparada a um paradoxo.
A dor que se estendia desde os mais importantes órgãos até cantos, até então, inimagináveis. A tensão dos meus músculos pareciam ter sido magicamente levantados, como se de uma entidade divina se trata-se.
Ao passo que, parecia que a minha compleição física estivera a nadar sobre um extenso mar de nuvens, acompanhado de uma pestilência, que de novo, me fazia cair num antagonismo.
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