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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Maria: me desculpe... eu não dormi muito- estava nervosa.

Continua...

Esteban: não tem problema- ele adorou ter ela assim tão perto de se a vendo dormir, poder ficar contemplando como ela era bela e perfeita.

Maria: estamos perto?- ela se espreguiçou inteira não era algo elegante e gracioso mais estava cansada e dolorida, estava usando um vestido branco e tinha na bagagem uma tiara e o véu que foi do casamento de sua mãe, Manuela não usou e nem poderia já que não era mais tal inocente assim- você lembrou de comprar as alianças? Eu... bom meu pai a alguns anos me deu as dele e de minha mãe... era para mim usa-las em meu casamento... ja que sou a primogênita- pegou a caixinha da pequena bolsa e mostrou a ele o dia já estava amanhecendo, a aliança do noivo era simples uma argola de ouro a da noiva tinha várias pedrinhas de diamantes- será que cabe no seu dedo?

Esteban: comprei sim mais se quiser podemos usar essas que foram dos seus pais... não sei mais vamos conferir- pegou a aliança e colocou no dedo- ficou ótima podemos usar por um tempo e depois trocamos... já estamos perto sim.

Maria sempre imaginou da essa aliança a Joaquim e agora ela estava no dedo errado, ela suspirou segurando a caixinha com força entre os dedos e horas depois a carruagem parou de frente para uma igreja que era muito famosa em realizar cerimônias apressadas, muitos casais que não tinham a benção dos pais fugiam para casar naquele lugar, eles entraram e Esteban foi falar com o padre voltando logo em seguida.

Maria: ele vai nos casar?- seu nervosismo estava tomando conta do corpo.

Esteban: sim... quando soube que era a filha mais velha de Carlos Fernandes o prefeito da cidade ele não queria aceitar mais nada que algumas jóias e dinheiro não resolvam- ele sorriu de lado-  vamos?

Maria pensou que isso era uma loucura e que ainda havia tempo de concertar e voltar a trás, ela olhou para a mão dele pegou o véu colocou sobre a cabeça e lhe segurou a mão entrou com ele e se prostraram diante do padre que os olhou perguntando se era isso mesmo que ambos queriam.

Esteban sempre imaginou essa cena mais nela ele via Manuela ao seu lado mais não podia negar que Maria estava lhe encantando e mexendo com seus sentimentos, ele segurou a mão dela e sorriu a olhando nos olhos.

Ela não correspondeu o sorriso e olhou para o padre que iniciou o casamento seu corpo todo tremia e o pânico junto com a vontade de sair correndo quase tomou conta dela que se segurou para não cometer uma loucura e estragar a vida de todos, não que isso fosse mérito seu mais se fizesse isso ele iria ficar pior e passaria por cima de tudo como o pirata que era, depois de casados os dois saíram da igreja e voltaram para a cidade chegariam a noite.

Maria: meu pai viajou e só voltará tarde da noite, deixei um comunicado que tinha me ido da casa para casar... e não sei se podemos voltar para lá, pelo menos não hoje... onde vamos ficar?

Esteban: na minha casa... acha que eu não tenho casa? Só porque eu sou um pirata?- ele sorriu olhando pra ela- tenho uma casa enorme e pode ser a nossa mais se você quiser eu posso comprar outra.

Maria: eu imagino que tenha muitos imóveis senhor San roman....- o engraçado era que esse nome lhe era estranho já que agora era seu também- vamos para a sua casa... amanhã iremos a minha... quer dizer a do meu pai pegar minhas coisas.

Esteban: e tenho sim que agora são suas também- ele sorriu- vamos para a nossa casa- levantou de onde estava sentado e segurou a mão dela.

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