Capítulo 14

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Jungkook

Não teve sexo na madrugada, meu ômega está custando andar direito, coitado

Mas eu não tenho culpa, se ele mandasse parar na primeira eu tinha feito

Ok eu tenho, ele pediu brutalidade e eu não medi a força que tenho e deu no que deu, mas arrependido ele não está, e nem eu, então..

Está na hora do almoço e minha princesinha está do meu lado me olhando com ternura

Meus tios estão aqui hoje, o alfa é irmão do meu pai, não que de muita diferença, ninguém aqui gosta dele, mas o incoveniente faz questão de vir direto, comecei a colocar comida no prato pro meu coração

-Jungkook não é serviço do alfa servir o ômega e sim o contrário

-Estou servindo a sua ômega? -Ele negou -Então cala a boca

-Que isso Jungkook, seu tio só estava querendo dizer que nós ômegas nascemos para ser submissos, então o papel de servir é dele

-Meu ômega não nasceu para ser submisso, se você sim aí já e problema seu -Mais é cada uma -Não tenho nada haver com isso

-Então está querendo me dizer que quando ele engravidar e der a luz você também vai ajudar com o filhote -Sorriu cínico

-Claro, ou você acha que ele vai fazer o filho sozinho? -Arqueei a sobrancelha -Que eu saiba meu papel como pai não e só esporrar dentro dele e pronto já sou o pai do ano -Já estava me irritando -Se você não sabe como ser um alfa de verdade ótimo, problema é seu, mas eu tenho um exemplo de alfa dentro de casa, que desde sempre foi companheiro pra minha mãe, caminharam juntos, e não ele na frente dando um de poderoso e ela atrás cheirando seu cu

Minha tia arregalou os olhos pelas minhas palavras

-Se você quer ficar aqui, fique, mas não abra essa sua boca pra me dizer como um alfa tem que ser e nem como eu devo ou não tratar meu ômega

Terminei de colocar a comida e coloquei o prato na frente dele

-Come amor

-Obrigado Jun -Me deu um beijinho na bochecha, meus pais não falaram nada mas estava os dois sorrindo um pro outro parecendo dois bestas

-Meu Deus que orgulho -O velho louco levantou e começou a me abraçar, minha mãe veio também e ficou os dois malucos que eu chamo de família me abraçando e enchendo meu cabelo de beijos

-Solta, desgruda -Eu empurrava eles mas estava sorrindo também, eu amo esses dois

-Vem meu genro -Vi Jimin levantando e se juntando ao abraço, passei a mão atrás do corpinho e fiquei segurando para as perninhas não falharem e ele cair -Eu amo vocês -Ela foi soltando o abraço e eu ajudei meu anjo a sentar de novo

Depois que eles se sentaram notei minha tia muito sem graça e meu tio com cara de bosta, coloquei comida pra mim

Nós comemos em silêncio, não tão em silêncio já que eu não parava de elogiar meu neném e dizer o quando eu o amo

Ele já terminou de comer e agora está com a cabeça escorada em mim, todo fofinho, da vontade de apertar as bochechas até ficarem roxas

-Vem aqui minha vida -Levantei e peguei ele no colo indo pro jardim, ele ama as flores e fica encantado sempre que vê uma diferente

Ele não ia conseguir explorar o local então eu me sentei no meio delas, em um espacinho que eu mandei fazendo pra ele e deixei ele no meu colo, ele tocava todas delicadamente com um brilho lindo nos olhos

Ômega Of LeaderOnde histórias criam vida. Descubra agora