❝ 𝕮𝔥𝔞𝔭𝔱𝔢𝔯 𝕿𝔴𝔢𝔩𝔳𝔢 ❞

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Na manhã seguinte, os raios de sol incomodaram o corpo caído e desleixado de [nome], a fazendo recobrar um pouco os sentidos e resmungar consigo mesma, mesmo com uma taça e meia de vinho ela conseguia sentir uma dor e ressaca como se tivesse tomado um grande galão de cerveja e rum misturados ao mesmo tempo.

Notando suas roupas percebeu que havera sido carregada para o seu quarto e adormeceu da mesma forma que acordou, o que já poderia causar um bom torcicolo

— meu deus... - ela murmurou enquanto se livrava daquelas roupas lentamente e entrava debaixo de um chuveiro frio para tentar despertar e retirar aquele cheiro forte de bebida

Vestindo um vestido branco largo e suas pantufas de monstro que havia ganho de aniversário, ela desceu com todo o silencio a escada, se apoiando sobre o corrimão, percebendo que Annabeth estava terminando de organizar a pia

— Bom dia senhorita Ackerman! - ela comentou animada lhe entregando uma xícara de café quente — Eu ia acordá-la mas a senhorita parecia dormir tão bem que senti pena.

— Imagina Annabeth, e por favor me chame de [nome], nós somos amigas não somos? - ela comentou calma bebericando da bebida e fazendo uma breve careta — Pelo visto eu perdi aula hoje não é? - ela brincou a vendo assentir com a cabeça rindo fraco

— Mas o senhor Smith disse que lhe daria a matéria depois para você estudar. - Annabeth comentou calmamente deixando um pedaço de bolo a frente dela — Sendo sincera, eu nunca vi o senhor Smith tão animado esses dias...até parece que voltou a viver.

— Sério? - [nome] comentou serena sentindo seu peito encher de emoção e ela assentir com a cabeça

— Faz alguns anos que eu não o vejo assim tão animado e ansioso perto de alguém, sempre que ele sai cedo ou passa perto de mim ele está com um sorriso tão doce e amoroso que eu imagino... - Annabeth parou um pouco a deixando mais curiosa e pedisse para que ela continuasse — Parece que ele está se apaixonando por você [nome].

Aquilo parou o coração dela por alguns longos...intermináveis segundos... a fazendo arregalar os olhos, será mesmo que com aquele pouco tempo que passaram juntos eles poderiam sentir algo forte um pelo outro?

Mesmo parecendo como um conto antigo ou aquelas novelas que sua mãe gostava de assistir quando era mais nova uma parte de si gostava daquela sensação, a sensação de um conto vindo de um fato real

— Sendo sincera Annabeth, eu também... - ela mordeu o lábio um pouco ansiosa — Eu também acho que estou me apaixonando por ele, e é como se fosse pra ser assim você me entende? - ela continuou admirando sua xícara tentando achar as palavras certas

— Entendo sim, é quase como se suas vidas estivessem ligadas diretamente para se encontrarem não importa o que aconteça. - Annabeth explicou se a fazendo concordar com a cabeça — Isso é tão impressionante...

— Eu concordo Annabeth. - ela sorriu mais boba ainda conversando um pouco mais com Annabeth sobre o ocorrido de ontem, ou melhor, das coisas que ela conseguia se lembrar com clareza, apesar do teor baixo de álcool ingerido

Depois de uma boa conversa com a cozinheira, [nome] decidiu arrumar sua vida acadêmica, estudando um pouco e conversando com seus amigos sobre o ocorrido de ontem sem muitos detalhes sórdidos, depois de almoçar com Annabeth ela caminhou um pouco pela casa, conhecendo um pouco mais do canto de Erwin, lendo alguns livros de poesias que mantinha em seu escritório, e logo caminhou para o jardim afim de tomar um pouco de sol além de admirar as diversas flores e plantas que ele cuidava com tanto carinho como a própria Annabeth comentou mais cedo

Passando as mãos sobre alguns espigões de lavanda, ela se ajoelhou sobre a grama, inalando o cheiro da flor e sentindo uma sensação muito familiar em sua mente, como se isso fizesse parte de sua vida passada ou alguma coisa do tipo, estava tão absorta em buscar o motivo daqueles arrepios constantes que não viu dois pares de iris celestes a observando de cima

Oh... Erwin! - ela passou a mão sobre o peito — Você tem que parar de me dar sustos, eu não tenho coração suficiente para lidar com isso! - ela brincou o fazendo rir baixo e se sentar ao lado dela no jardim — Há quanto tempo estava me observando?

— Não muito. - ele admitiu respirando profundo — Annabeth disse que voce estava aqui, já que não a vi pela casa. E sim eu já almoçei e terminei meus afazeres de professor. - ele brincou também a fazendo rir mais um pouco

— Entendo... - ela voltou a encarar as lavandas — Eu vim aqui respirar ar puro e me deparei com esses espigões lindos de lavanda, o cheiro delas estranhamente me faz sentir em paz, eu não sei exatamente como explicar... - ela suspirou analisando a textura das flores ate sentir a mão dele sobre a dela num gesto delicado a fazendo encará-lo nos olhos um pouco surpresa

— Compreendo isso... - ele sorriu calmamente - Eu consigo sentir isso quando estou ao seu lado. - ele admitiu entrelaçando a sua mão fria sobre a dela — Com você aqui perto de mim eu me sinto em casa, eu me sinto em paz como eu não sentia há muito tempo... - ele continuou sentindo nas suas palavras um pouco de verdade — O que quero dizer é que você me faz sentir um homem especial e eu sou imensamente abençoado por sentir algo tão puro por uma mulher como você [nome]. - a outra mão pousou sobre o rosto avermelhado dela que ainda estava um pouco desacreditada daquilo

— Erwin, eu...eu nunca sei o que dizer quando estou perto de você.. - ela admitiu rindo envergonhada — Mas eu que sou abençoada por saber que um homem tão bom como você sinta algo forte por mim. - [nome] sorriu com o carinho que o dedão dele fez em sua bochecha enquanto suas respirações voltavam a ficar próximas uma da outra

Então significa que eu posso ganhar o que eu não consegui ontem a noite? - ele murmurou brincando com os lábios dela entre abertos a vendo concordar com a cabeça com o rosto em vermelho vivo

Ele sorriu e tocou brevemente o lábio inferior dela, depois o superior, e então juntou os dois num beijo calmo e sereno a deixando com revertério bom no estômago, passando-se as mãos calmamente sobre os ombros dele, se aprofundando naquele toque tão gentil que só ele podia lhe doar, que só ele parecia transbordar, multiplicar e aglomerar, algo puro e intenso quanto o fogo mas frágil quanto o primeiro floco de neve

Ao menos Erwin tinha um outro amor, um amor que talvez agora pudesse perdurar

















Notas


Opa viva k

Brincadeira gente eu melhorando da minha virose (fruto de 3 meses de estresse acumulado e o corpo não aguentou) mas é isso

SAIU BJO BRASIL GANHO O JOGO TAMO FELIZ FAMILIA PORRA

𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐋𝐎𝐕𝐄 , erwin smith.Onde histórias criam vida. Descubra agora