𝐿𝑎́ 𝑀𝑎𝑓𝑖𝑎 - 𝑉𝑖𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐻𝑎𝑐𝑘𝑒𝑟

𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 13

Tocar

 Finalmente chegamos à mansão dos Hackers.

 " A sua mãe e o seu pai estão em casa?" Eu questionei preocupada, enquanto o sangue escorria da minha boca.

"Não ... Felizmente" Vinnie murmurou a última parte baixinho, mas eu ouvi tanto quanto o alívio na sua voz. Eu me pergunto por que ele odeia tanto os seus pais. A sua mãe parece muito carinhosa e, sim, o seu pai me ameaçou, mas isso não significa que ele machucou Vinnie.

"Sente-se aqui" Ele apontou para o balcão e eu pulei. Vinnie voltou 5 minutos depois com um pano, um líquido anti-séptico e um kit de primeiros socorros.

"Você pode costurar" eu perguntei com dor.

"Sim, eu aprendi quando tinha 10 anos. A minha mãe achou que eu poderia precisar quando for mais velho" Vinnie franziu as sobrancelhas estressado enquanto enfiava a linha na agulha.

"Não há nada entorpecente ?!" Eu gritei preocupada. Eu vi o menor sorriso aparecer no seu rosto, mas foi rapidamente desbotado.

"Não, você provavelmente vai desmaiar" ele brincou com uma cara séria.

"Isso não é engraçado" Eu fiz uma careta para ele para ver que a sua carranca usual estava mais suave do que o normal.

"Ok" ele suspirou segurando a agulha e encharcando-a no líquido.

"Aí meu Deus, eu não quero morrer, há tantas coisas que eu ainda não fiz" Eu falei com medo em um tom alto antes de me arrepender rapidamente do que tinha acabado de dizer porque sabia que ele questionaria.

"Você não vai morrer" disse ele quebrando o silêncio constrangedor. Ele não questionou?

"Aqui, agarre o meu ombro se precisar de algo para se segurar." Vinnie ofereceu enquanto verificava o corte na minha boca. Coloquei a minha mão no seu ombro e me preparei para a dor. Eu cerrei os meus olhos.

"Não arranque os meus dedos, ou então eu não vou te ajudar" Vinnie suspirou em advertência. Eu balancei a cabeça em resposta.

"Ok, vou começar".

Inclinei-me lentamente para ele, exausta da luta enquanto descansei a minha cabeça no seu ombro. Vinnie não me segurou, mas ele não empurrou a minha cabeça. Em vez disso, ele lentamente ergueu o braço nas minhas costas. Eu lentamente levantei a minha cabeça de volta antes de franzir as minhas sobrancelhas com curiosidade.

"Você já foi abraçado antes?" Eu arregalei os meus olhos para ele de brincadeira.

"Não" ele respondeu rapidamente, com uma certa vulnerabilidade na sua voz.

"Oi?" Eu respondi, levantando as minhas sobrancelhas, mas não querendo dar muita importância a isso.

"A minha família não é a mais afetuosa", explicou ele como se fosse óbvio e, para ser justo, era. Ele jogou a camiseta encharcada de sangue na máquina de lavar.