Dia 2: Modernidade AU 🔞

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Aviso: sexo e linguagem imprópria

Sinopse: A saudade que sentem um do outro devido a distância faz com que Shisui e Itachi atendam aos próprios desejos através da tecnologia.

Universo Alternativo | PWP | +18

Shisui e Itachi ainda não tinham completado o primeiro ano de casados quando o mais velho precisou passar alguns meses longe a trabalho. O casal, cuja aversão à tecnologia beirava o exagero, acabou tendo que se render ao celular e às redes sociais para matar um pouco da saudade e foi em um momento como esse que o primogênito de Fugaku recebeu uma oferta inédita do marido.

— Você quer que nós... — Ele encarou os olhos do outro através da vídeo chamada, não escondendo a sua surpresa. Shisui riu de forma nervosa, um pouco constrangido.

— Eu sinto a sua falta — Murmurou. — Já faz mais de dois meses.

— Eu também sinto a sua — Itachi falou, sorrindo com ternura. — Demais, amor. — Ele respirou fundo, sentindo o rosto ficar rubro ao falar: — Podemos fazer isso... Eu só te peço algum tempo para que eu possa me preparar. — Shisui sorriu, surpreso.

— Sou só eu, sabe? — Ele disse, tentando conter a empolgação. — Somos casados, eu já o vi assim diversas vezes.

— Não é a mesma coisa! — Respondeu.

— Eu sei, mas já vai ser suficiente para eu matar um pouco dessa saudade — A voz do mais velho se tornou baixa e Itachi sentiu seu corpo arrepiar — Mal posso esperar para ouvi-lo gemer o meu nome, meu amor.

— Sui... — O de cabelos longos murmurou em um fio de voz.

— Bem assim — Shisui sorriu de forma maliciosa.

Itachi suspirou enquanto se encarava no espelho do banheiro, o rosto rubro somente por se lembrar das próprias intenções. Ele observou os cabelos soltos e a camisa larga de Shisui, os terceiros botões de cima abertos. Ele pretendia surpreender o marido e, por isso, respirou fundo antes de se sentar sobre a cama de casal, bastante vazia nos últimos meses, devido à ausência do outro.

O Uchiha ligou o notebook e enviou uma mensagem ao marido perguntando-lhe se estava ocupado. A resposta não demorou a chegar e ele disse que ligaria em alguns minutos, recebendo, em seguida, uma confirmação entusiasmada.

Sorrindo nervosamente para si mesmo, Itachi alcançou o lubrificante na mesa de cabeceira e o deixou ao seu lado no colchão. A expectativa do que faria já era suficiente para despertar sua ereção. Ele sentia tanta falta dos toques do marido e, desde que Shisui sugeriu que eles fizessem algo através de vídeo chamada, passado o constrangimento inicial, ele passou a realmente gostar da ideia. Não seria a primeira vez que ele se exibiria para o outro, tocando-se de forma íntima e obscena enquanto o mais velho somente apreciava a vista, masturbando-se devagar. No entanto, o uso da tecnologia para esse fim era inédito e isso lhe trazia certa ansiedade.

Itachi abriu as pernas após umedecer os próprios dedos e os levou até sua entrada, sentindo o corpo arrepiar com o contato. Ele respirou fundo enquanto se acariciava, os olhos fechados e a cabeça encostada contra a parede atrás de si. Os lábios se entreabriram quando ele adentrou o próprio corpo, deslizando com facilidade por causa do lubrificante. Ele arfou baixinho quando seus toques acertaram a próstata e inseriu um segundo dedo, passando a rebolar contra a própria mão.

Sentia a pele arrepiada e o pau duro contra o abdômen e foi no momento em que sentiu a umidade do pré-gozo em seu corpo que decidiu ligar para Shisui.

— Oi, amor! Senti sua... — O mais velho se interrompeu e Itachi sorriu ao ver o marido boquiaberto. Ele mantinha dois de seus dedos dentro de si, adentrando o corpo devagar.

— Sentiu minha falta, querido? — O mais novo usou a mão livre para desabotoar a camisa, expondo mais de seu corpo para o outro — Perdeu a fala? Uma pena. Eu gosto tanto quando você me diz o que fazer.

— Gosta, é? — Shisui perguntou, a voz rouca de tesão. Ele encarava a tela com a expressão faminta, totalmente deliciado com a forma desinibida com a qual o marido tocava a si mesmo.

— Uhum — Itachi murmurou, satisfeito com a feição que o outro exibia — Me diz o que fazer, Sui — Falou, sentindo a timidez de outrora se esvair pouco a pouco conforme apreciava o olhar alheio sobre seu corpo.

— Abre as pernas — Disse, suspirando ao ver Itachi obedecer — Você é uma delícia, Tachi, eu já estou tão duro — Falou, o olhar se dirigindo ao meio das pernas do outro.

— Me mostra — Sussurrou, acelerando as investidas dos próprios dedos quando Shisui afastou o notebook, colocando-o sobre a cama enquanto descia a calça de moletom, exibindo o próprio corpo excitado ao outro.

Itachi mordeu o lábio, os olhos semicerrados enquanto observava o mais velho deslizando a mão sobre o próprio falo devagar. Ele amava ver Shisui se tocar, principalmente enquanto o encarava daquela forma selvagem.

— Coloca mais um — Falou e o mais novo inseriu um terceiro dedo dentro de si, movendo o quadril enquanto abria ainda mais as pernas. Shisui arfou com a visão, acelerando a masturbação enquanto murmurava um palavrão, inebriado com a vista que tinha do corpo de Itachi engolindo os próprios dedos — Devagar, Tachi.

O mais velho viu quando ele diminuiu o ritmo e apreciou o marido acariciando o restante do corpo com a mão livre. Ele suspirou de saudade, sabia o quanto Itachi gostava de ser acariciado durante o sexo e isso só o fez desejar voltar logo para casa e tê-lo em seus braços.

— Desce a mão, querido — Ele orientou e o mais novo deslizou os dedos pelo próprio abdômen antes de rodear o polegar em sua glande molhada, espalhando a lubrificação no restante do pau para logo em seguida começar a se tocar.

Itachi abriu os olhos quando ouviu o marido acelerar a masturbação e sorriu de forma maliciosa, gemendo baixo e movendo o quadril para provocá-lo.

— Mais alto, Itachi — Shisui disse, o tom de voz ríspido e Itachi gemeu, excitado — Mais rápido — O mais novo jogou a cabeça para trás enquanto obedecia.

— Sui — Murmurou, a voz trêmula enquanto enfiava os dedos com mais força, acertando a próstata de forma certeira e acelerava a masturbação, sentindo o pau pulsar em seus dedos — Sui!

— Goza, Tachi — Shisui disse, entre gemidos ofegantes, os batimentos cardíacos acelerados. Ele viu o marido abrir os olhos, encarando-o de forma desejosa enquanto entreabria os lábios em um gemido mudo, derramando-se na própria mão.

A visão de Itachi no ápice do prazer sempre seria a sua ruína e ele sentiu o orgasmo chegar de forma avassaladora enquanto gemia baixo o nome do marido.

— Senti saudade — Disseram em uníssono após algum tempo e ambos riram.

— Quando você volta? — Itachi perguntou, trazendo o notebook para o seu colo.

— Logo — Shisui sorriu — Meu serviço está quase completo. Mal posso esperar para estar com você, querido — A fala carinhosa era repleta de segundas intenções e o mais novo suspirou. Ele se sentia da mesma forma.

— Eu também, Sui — Itachi diz, o tom de voz se tornando baixo quando prosseguiu: — Mas enquanto esse dia não chega, eu tenho algumas ideias de como podemos matar a saudade a distância...

— Ah, é? — Shisui sorriu de forma maliciosa — Eu adoraria saber quais são.

Notas finais:

Espero que tenham gostado e obrigada por ler!

ShiIta Fall Week 2021Onde histórias criam vida. Descubra agora