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                    A n y

Meu humor era péssimo  durante a manhã e eu obviamente reconhecia aquilo, afinal eu não era tão tão filha da puta

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Meu humor era péssimo  durante a manhã e eu obviamente reconhecia aquilo, afinal eu não era tão tão filha da puta. Acorda cedo me desgastava totalmente e eu vivia no piloto automático,até que o meu corpo decidisse acordar.

__ bom dia, Elly. - meu pai comentou sorridente, enquanto equilibrava uma bandeja com frutas e a garrafa com suco de laranja.

__ não podemos ter um café da manhã normal? Eu quero gordura!

__ você quer se matar?

__ quero. - dei de ombros, pegando uma grande fatia de melancia.

___ Deus te livre, minha filha! Acorda pra vida Any, quer alongar antes de ir?

___ não, pai. - revirei os olhos, aquelas eram as desvantagens de ser filha de  alguém tão fitness. Por mais que eu gostasse muito de esportes e fosse bem saudável, ele passava dos limites.

As vezes eu me perguntava como minha mãe e minha irmã estariam vivendo. É, elas provalvemente não corriam no parque todo final de semana, às seis e meia da manhã.

Eu sentia falta delas mas a vida com meu pai era melhor para mim, éramos muito mais parecidos e na maior parte do tempo, nos dávamos muito bem. A separação deles havia sido difícil para todos nós mas eu havia aprendido a não me importar, eu apenas queria seguir em frente.

__ eu adoraria ver você escrita no time feminino, ouvir dizer que a treinadora é ótima.

__ Eu não vou participar de nenhum projeto da escola, é sério.

___ você precisa se misturar mais, Any.

__ ok pai, anotado.

Meu pai costumava ser super popular, capitão do time e sempre estava com o pessoal mais descolado da escola. Porém ele precisa entender, que eu não era igual a ele.

Tomamos café da manhã rápidamente e não demorou muito para estarmos finalmente prontos. Por mais atrasados que estivéssemos, acabamos fazendo o caminho a pé, afinal meu pai era mesmo um maluco quando se tratava de exercícios.

Graças aquilo, eu tinha basicamente 30 segundos para chegar até a minha sala. Mal tive tempo pra me despedir do meu pai, apenas peguei a mochila e corri o mais rápido que eu conseguir afinal a professora da primeira aula, era mais do que intolerante a atrasos.

Enquanto eu corria como se a zara estivesse em liquidação de 70%, acabei tropeçando no pé de alguém e indo de cara para o chão. Para a minha sorte, os corredores estavam vazios porém aquilo não diminuiu o meu estresse.

__ meu Deus, desculpa! Você está bem? - o garoto me estendeu a mão, eu apenas bufei inrritada e então me levantei.

__ caralho mesmo, por que colocou o pé na minha frente?

__ opa calma aí, era você que estava correndo. - assim que eu conseguir ficar em pé, percebi que ele era muito mais alto do que eu.

__ isso não te dá o direito de me derrubar! - comentei ainda mais inrritada, ao perceber que ele estava segurando a risada. __ olha o tempo que eu perdi aqui, que saco! A professora já não gosta de mim e agora eu estou ferrada.

__ foi Mal! Mas você também é bem rude, não acha?

Revirei os olhos e então ingnorei completamente o garoto inrritante e voltei a correr para a minha sala, eu já estava cerca de um minuto atrasada. A porta já estava fechada e assim que eu tentei abri-Lá, recebir um olhar mortal daquele projeto de demônio, Ela não me deixaria entrar.

Meu dia mal havia começado e já estava péssimo e seguindo os costumes de ser uma bela filha da puta, eu colocaria a culpa por todos aqueles problemas, no garoto alto que havia me derrubado.

𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘢𝘺 𝘐 𝘢𝘮Onde histórias criam vida. Descubra agora