Cp 1 •• PAREDES••

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02 de dezembro de 2018



Mantenha a calma.

Não se desespere.

Respire ... 1 ... 2 ... 3 e minhas pernas cedem sob o meu peso.

Isso não é real... Não pode ser...

Não estava conseguindo compreender o que tinha acontecido.
Não consigo falar, minha garganta está se fechando e minha visão começando a embaçar.

Respirar... Não posso respirar... Ajuda, alguém me ajude... Por favor.

Sinto uma mão quente em minhas costas.

Agarrei as roupas daquela pessoa como se minha vida dependesse disso. Ele falava algo para mim mas eu não o entendia, no entanto, a sua voz era calma. Quanto mais ele falava, mais eu queria ouvi-lo, porém a sua voz parecia estar cada vez mais longe...

Socorro!


Antes de ser engolida pela escuridão, ouço a voz gritar:

__ Tudo vai ficar bem, eu vou te ajudar, ok?
Aqui! Ela está machucada e...

Não escuto mais nada.


°
°
°
°
°
°
°
°
°

Bip.. bip... Bip...

Ouço o barulho de bip suavemente tomando meus ouvidos.

Abro os olhos, sou atingida pela luz forte e imediatamente os fecho.

Resmungo um pouco.

Minha cabeça está martelando a cada segundo que se passa. Provavelmente estou em um hospital, no entanto... sinto que não deveria estar aqui. Mesmo sabendo que a luz forte irá me atingir, tento abrir os olhos novamente mas desta vez não consigo, tento novamente e novamente mas nada acontece, não sinto nada.
Meu corpo não está reagindo aos meus comandos e isso me desespera.

Uma sensação me toma como se algo estivesse errado.

O que está acontecendo?

Frio.

Um vento gelado soprou e imediatamente sinto um frio congelante ao meu redor.

Meu coração acelera.

Onde estou?

Será que morri?

Tento fazer meu corpo reagir mais uma vez.

Reaja, reaja. Reaja, por favor!

Por Deus, reaja!

Imediatamente consigo sentir o meu corpo. Minha respiração acelerada junto ao meu peito eufórico, movimento meus dedos tocando o chão frio abaixo de mim.

Finalmente abro os meus olhos vagarosamente e já não há mais luz, na verdade. Escuridão completa me cerca de todos os lados e por mais que tente enxergar algo, não havia absolutamente nada.

Nada... não há nada.

Volto a fechar os olhos mesmo que não faça muita diferença.
Minha garganta forma um bolo de tensão e então um soluço escapa por entre meus lábios, ponho minhas mãos trêmulas cobrindo minha boca e mais soluços insistem em sair cada vez mais e mais alto até que não aguento e choro alto, tão alto que se houvesse alguém mais ali a escutaria à quilômetros de distância.

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⏰ Última atualização: Feb 27, 2022 ⏰

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