Capítulo 1

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Aelin decidiu que já estava cansada de reuniões por hoje.

Estava a duas horas pensando em mandar todos Lordes se ferrarem e ir para a cozinha, pois mal se lembrava a última vez que havia comido algo. Não tinha nem amanhecido quando levantara da cama e fora treinar com Fenrys. Após isso, seguiu direto para a Sala de Reuniões com o mesmo e ao julgar pela sua carranca, viu ele que provavelmente pensava a mesma coisa.

Rowan tinha saído vinte minutos antes dela levantar, indo se encontrar com um comandante de um acampamento a leste de Orynth. Ainda estava pensando em Rowan, ¬pensando no que tornado feito ontem naquela banheira¬ quando um dos lordes a chamou de seu estupor finalizando uma frase comentando:

¬ ... Não é mesmo majestade? ¬

¬Desculpe, pode repetir o que disse? ¬Perguntou Aelin sem rodeios.

¬Um grupo de bruxas que vinha para Terrasen encontrou uma caravana contrabandeando escravos para os desertos. ¬respondeu Kinley, um dos diversos líderes das aldeias e cidades espalhadas pelo território.

A jovem ficou parada sem responder

¬Creio que não sabia disso. ¬Anuiu o homem.

¬Não, não sabia. Quando reportaram o ocorrido?

¬Há duas horas. ¬Falou Darrow. Que continuaria sendo um dos Lordes até Evangeline ter certa idade para governar o território.

¬Estavam na fronteira de Terrasen ou dos Desertos? ¬Questionou Fenrys.

¬No Deserto. ¬Disse Kinley

¬Então deixe que as bruxas resolvam, Manon sabe o que fazer com eles. ¬Falou a jovem se levantando com Fenrys logo atrás. ¬Tenham uma boa tarde. ¬Disse como despedida ao sair da sala com o macho.

***

Estava dobrando o corredor para a cozinha quando ouviu Fenrys murmurar mais para si do que para ela:

¬Agora entendo o por que Rowan e Lorcan preferem o trabalho braçal.

¬Pare de choramingar, já acabou e foi vc quem quis o cargo de imediato, então aguente. ¬Retrucou ela com um sorrisinho no rosto.

Haviam se passado pouco mais de um ano e meio desde a guerra, um ano e meio que tinha voltado ao seu lar e um ano e meio de reconstruções e reuniões diárias. Os lordes estavam à disposição da louca, todo dia um diferente em que a maior parte das respostas para um simples, sim. Os lugares destruídos se restauram ao longo dos meses com a ajuda do povo, os prédios e locais de produção de comida e roupa foram um dos primeiros a abrir junto do Cais

Conforme se aproxima da Sala de Jantar sentiram um cheiro delicioso de carne assada. Quando Aelin diz subitamente:

¬Eu e Rowan compramos uma casa.

¬Por quê, quando e onde? ¬Disparou Fenrys enquanto os dois colocavam comida nos pratos.

¬Gosto de privacidade, daqui uns dois ou três meses vai ficar pronta, no limite da cidade, perto da floresta com ao lado de uma aldeia. ¬Disse ela respondendo as perguntas rapidamente.

Há seis meses Fenrys tinha comprado uma casa por um desses motivos, numa rua em que o povo denominava de A Rua das Treze, aonde havia um monumento elegante com doze estatuas de lindas mulheres e serpentes aladas postas em um cruzamento onde a interligava. Era uma linda casa amarelo claro com duas suítes, um quarto modesto e uma sala com uma grande lareira, porém dormia a maior parte da semana em um quarto que Aelin e Rowan o deram no castelo. O por quê, Fenrys ainda tentava entender, mas sabia que adorava aquela casa desde que a tinha visto.

¬Por que não me disse? ¬Perguntou o macho serrando os olhos.

¬Ainda estamos decidindo algumas coisas ¬Disse a jovem enquanto pegava dois pedaços de carne ¬ Depois o Rowan te explica melhor ¬E seguiu para a mesa

¬Vai comer tudo isso? ¬Perguntou Fenrys atrás. Um prato cheio de carnes, ovos e legumes jazia na sua frente.

¬Sim, por que pergunta? ¬Questionou ela se sentando e espetando um pedaço de cordeiro assado com o garfo e levando a boca.

***

Aelin passara o resto da tarde na biblioteca desde que almoçara com Fenrys, que para uma outra reunião neste momento. Ela agora ia procurar um outro livro para ler antes de dormir, quando alguém entrou na biblioteca. O cheiro de pinho e neve atingiu antes que ela pudesse sentir o macho atrás de si deixar o rastro de beijos em seu pescoço.

¬Eu fico alguma horas fora e você desaparece ¬Falou Rowan mordiscando o lóbulo de sua orelha e passando os braços em volta de sua cintura. ¬Fenrys já estava ficando preocupado.

¬Ele está chatinho por causa dos lordes reclamando em seu pé o dia todo ¬Admitiu ela abaixando a cabeça para lhe dar mais acesso ao pescoço. ¬Você demorou. ¬Disse a jovem virando de frente para ele.

¬Os senhores do acampamento enviaram embora muito relutantes, uma legião de homens para treinar nos Desertos ¬Disse o macho enquanto beijava seu maxilar. ¬ precisavam de mais carroças para entregar como comidas aí acabei tendo que ajudá-los

¬É, isso explica seu cheiro. ¬Disse Aelin fungando.

¬Que cheiro? ¬Questionou.

¬É bom ir tomar um banho pois não vou dormir com alguém cheirando a cavalos. ¬Falou empurrando de leve o ombro do parceiro.

¬Mal toquei em um. ¬Disse o guerreiro dando um peteleco em seu nariz.

¬Vou buscar o jantar, enquanto isso vá tomar um banho. ¬Ordenou ela deixando o macho sem opções. ¬Aproveite e leve isso para o quarto. ¬Disse colocando um livro em suas mãos dando-o um beijo e seguindo para a cozinha.

***

Aelin estava inquieta desde que deitou.

Os dois pegos jantado e toma banho, ela lera com Rowan um terço do livro antes do mesmo cair no sono o que fez apagar o abajur. Não havia conseguido dormir direito até ás 3 da manhã ¬ pois sentia que cada molécula sua iria pegar fogo¬, não até ela se revirar tanto na cama que acabou acordando Rowan.

¬ O que foi? ¬ Perguntou o macho sonolento.

¬Nada. ¬ Disse ela.

¬Esta se mexendo tanto que parece que tem formigas em vc, não pode ser nada.

¬Eu só estou com calor. ¬Disse ela se virando de frente para ele.

¬Nem está tão quente. ¬Vendo que ela estava só com uma camisola.

Ela o mostrou uma cara de raiva e se reencostou nele fazendo-o perceber que estava encharcada de suor.

¬Por que está tão suada? Disse Rowan enviando uma lufada de vento frio contra ela fazendo-a gemer baixinho.

¬Quem dera eu soubesse. ¬Disse ela apoiando a cabeça contra o peito dele.

¬Melhor? ¬ Perguntou ele dando um beijo em sua testa.

¬Uhumm ¬ resmungou Aelin, antes de apagar e dormir profundamente o que restava da noite.

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Gente é a primeira vez que eu tento escrever algo, ok?

Então não me julgue se tiver algumas coisas estranhas ou sem nexo. As vezes, algumas palavras mudam sozinhas, quando eu público no capítulo.
bjs.

𝑼𝒎 𝑺𝒐𝒏𝒉𝒐 𝑫𝒆 𝑭𝒐𝒈𝒐 𝑬 𝑺𝒐𝒎𝒃𝒓𝒂𝒔 - Crossover Tog e AcotarOnde histórias criam vida. Descubra agora