Descoberta de Azriel

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Durante ACOWAR, Azriel ataca Eris por insultar Mor.  Durante essa troca, Azriel diz algo para Eris que faz a tez do homem parecer uma folha de papel.  Aqui está o que aconteceu.

- Nos últimos 500 anos, Azriel sonhou acordado em matar Eris e Kier.  Como ele faria isso.  Que armas ele usaria.

-Ele sabe que eles ainda são necessários para o bem-estar de sua corte- mas deuses- no segundo que eles deixem de ser úteis, os machos irão embora. 

- Nos últimos 500 anos, Azriel tem catalogado as fraquezas de ambos os machos.  Quando encontra tempo, ele desaparece em suas sombras e simplesmente os observa.  Observar.  Armazenar cada informação para uso futuro, a fim de manipular e atormentar quando chegar a hora. 

-Cerca de 130 anos antes daquele encontro com Eris na reunião dos Grao-senhores, Azriel se viu de mau humor.  Eles tinham acabado de participar de uma reunião na corte dos pesadelos todos viram o olhar distante nos olhos de Mor quando seu pai teve a audácia de mencionar a Corte do Outono frente dela.

-Com aquela imagem de sua expressão quebrada em sua mente, ele deslizou para suas sombras.  Ele se viu no lado oposto do continente, ocupando um pouco de sombra em um dos muitos corredores da residência de Beron.  Este patch particular de sombra por acaso ficava do lado de fora dos quartos de Eris, suas sombras lhe dizendo que ele estava lá dentro.  Sussurrando para ele que estava dormindo.  -Quando isso acontecia, Azriel normalmente se virava e ia embora.  Mas hoje, ele sentiu uma necessidade de entrar.  Olhar.  Porque sentia tanta raiva queimando sob sua pele, de si mesmo, por permitir que aquele homem permitisse que Mor suportasse tanto horror quando jovem.  Por não ser o suficiente para manter Mor seguro.  Ele teve que olhar.  -Azriel se materializou diante da forma adormecida de Eris.  Ele sacou sua adaga e com um sorriso malicioso no rosto, decidiu que queria deixar um pequeno lembrete para o homem sobre o único futuro que ele tinha.  Morte.  Pelas mãos de Azriel.  Mas quando ele puxou sua adaga levemente contra o olho de Eris, algo estranho aconteceu.  A adaga não fez contato com a carne.  Pareceu desaparecer na superfície de sua pele.  O homem não se mexeu de seu sono reparador, nem ele.  Porque ele não estava em seus aposentos.  Um glamour girou tão perfeito que suas malditas sombras de deuses foram enganadas.  Jogando sua escuridão em uma varredura pelo castelo, ele descobriu que Eris não estava no castelo.  Nem pelos motivos.  Mas em algum lugar muito, muito longe. 

-Como você pode imaginar, Azriel ficou chocado.  Azriel não tinha ficado tão chocado desde que acidentalmente ouviu a proposta de Rhys para Amren se juntar a ele em seus aposentos. 

-Da noite em diante, Azriel seguiu em torno de Eris como o cachorro que todos diziam que ele era.  Dia após dia, era a mesma rotina.  Eris acordava, comia com sua mãe, treinava, lia, treinava de novo, jantava com sua família e depois se retirava para seus quartos.  Cada.  Dia.  Nenhum vislumbre de onde ele foi.

-Após um mês dessa loucura em que Azriel se viu preso, finalmente aconteceu de novo.  Quando Eris se retirou para seus quartos, ele parou ao pé da cama e fechou os olhos.  Lentamente, uma imagem espelhada começou a se formar na frente do homem.  O não-Eris continuou sua rotina noturna, preparando-se para seu banho enquanto o verdadeiro Eris ficava para trás e examinava seu trabalho.  Ajustando pequenos detalhes aqui e ali até que o glamour fosse perfeito.  E então ele saiu de seus aposentos para a noite que o aguardava.

-Az se lançou para frente, forçando suas sombras nas nuvens pretas e cinzas de sombra antes que fosse tarde demais e o caminho se perdesse. 

-Nada poderia tê-lo preparado para o que viu do outro lado daquele portal. 

-Espreitando na escuridão sob a copa das árvores, ele olhou para o que via à sua frente.  A julgar pela localização do sol no céu, eram cerca de 18 horas, onde quer que estivessem.  Brilhando por entre as árvores da floresta circundante, havia uma pequena cabana de madeira.  Pacífica de uma forma que ele nunca havia experimentado.

-Ele viu quando Eris caminhou em direção à cabana.  Não era mais a curvatura de seus ombros, a queda de seu olhar.  Cada passo era leve e proposital, animado quando ele finalmente subiu os degraus e entrou na casa.  Az contemplou queimá-lo até o chão naquele instante.  Queimar toda a floresta circundante, dizimar este lugar que era obviamente especial para Eris. 

-Mas ... ele estava feliz por não ter feito isso.  Ao cruzar a distância da cabana, ele viu o que havia dentro da cabana. 

-Uma grande lareira acesa com chamas.  Um sofá bem gasto ocupado por dois machos adultos, brincando e se empurrando.  Uma jovem de 12 anos no máximo, enrolada sob um cobertor lendo um livro.  Uma fêmea que irradiava força carregando mais lenha para o fogo.  Um macho cuidando do caldo cozinhando em um pequeno forno.  E Eris com as mãos apoiadas na cintura de uma mulher illyriana - sua parceira, pelo cheiro deles - e abraçando-a por trás enquanto ela trabalhava na refeição.  Ambos contentes e felizes. 

-A família dele.

-Foi silêncio na cabeça de Azriel.  Ele não sabia o que pensar.  O que sentir.  Imaginar alguém tão mau e miserável como Eris Vanserra poderia criar algo tão puro. 

-Quanto mais ele olhava, mais coisas começava a notar.  As marcas das mãos e pés de 6 crianças distintas emolduradas acima da lareira, cada uma com um nome e uma data espalhados na argila.  Um banner exibindo a insígnia da Corte Noturna.  O gordo gato preto ronronando e cochilando ao lado da jovem.  A mesa de jantar posta para dez. 

-Ao considerar as implicações desse último detalhe, ele ouviu 2 pares de passos se aproximando.  Virou-se e, mais uma vez, ficou chocado com o que viu.

-Honestamente, o pobre Az não conseguiu levantar o queixo do chão nos últimos 20 minutos.  Mas a última coisa que esperava ver agora era um homem illyriano que conhecia.  Parecia meio illyriano, embora ele o escondesse bem.  Um homem com quem ele, Cassian e Rhys haviam treinado.  Lutou contra.  Fez o Rito de Sangue com.  Eles nunca foram amigos, não, mas se respeitavam.  Este homem nunca desprezou os três como muitos dos demais. 

-E agora, Azriel se sentia como um maldito idiota por nunca ter visto a semelhança, considerando que o homem era uma imagem sangrenta de seu pai.  Uma cópia carbono, onde não é pelas asas de morcego gigantes e cabelo castanho. 

-O macho, Kal, viajou rapidamente para a casa com sua companheira e seu filho.  Um recém-nascido, pelo que parece.  Neto de Eris. 

-Azriel se obrigou a ficar.  Ele se obrigou a assistir.  E ele se sentiu envergonhado.  Ele se sentiu envergonhado por tramar a morte desse homem.  Ele sentiu uma vergonha tão profunda dentro de si enquanto observava esta bela família inteira interagir uns com os outros.

-Ele viu quando Eris arrulhou com seu primeiro neto, parabenizou Kal e sua parceria, e pediu a honra de adicionar as pegadas de seu neto na parede acima da lareira.  Ele observou enquanto eles compartilhavam histórias de suas viagens ao redor da mesa de jantar.  Ele observou um dos filhos lançar uma baqueta sobre a mesa depois que sua irmã mais nova fez um comentário particularmente desagradável sobre sua envergadura.  Ele observou quando Eris e sua esposa trocaram um adeus choroso, Eris prometendo voltar e visitar novamente no próximo mês. 

-Como todos se retiraram para suas camas, Azriel ficou lá olhando para a lareira até que a última brasa morreu. 

-Ele nunca falou sobre o que viu.  O que ele aprendeu.  Não até o dia em que ele se inclinou para o ouvido de Eris e sussurrou "Seu pai sabe sobre sua pequena cabana na floresta?"

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🤧🤧🤧

Só tenho uma coisa a dizer ✨perfeito ✨
Lembrando que todos os créditos são da booklovw

Tchau beijinhos 💖

Eris Vanessa & oc traduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora