Nota da autora:
Se eu escrevi uma one em que é simplesmente a Annabeth pintando a unha do Percy e os dois conversando? Sim.
É aleatório? Sim.
Eu me arrependo? Não.
Queria escrever algo curtinho, porque estou sem tempo para uma coisa mais trabalhosa, então voilá kkkkk. Também é a primeira one que eu escrevo em um tempo que não preciso colocar aviso de gatilho kskksksks. Nem só de tragédias se vive, aparentemente.
Espero que vocês se divirtam com a leitura!
____________________Percy e Annabeth estavam enroscados um no outro, no sofá da casa de Sally Jackson Blofis.
Haviam se passado alguns meses desde o fim da guerra contra Gaia, e, embora houvesse um novo conflito no mundo greco-romano (com as profecias falhando, antigos imperadores imortais e Apolo perdendo sua divindade), dessa vez o casal não estava envolvido.
Aquilo certamente era uma novidade.
Percy quase se envolvera. Apesar de sua impaciência com Apolo — afinal, ele era um dentre os outros olimpianos egocêntricos —, não fazia parte de sua natureza deixar que outras pessoas resolvessem quando ocorresse uma crise. Afinal, desde os 12 anos, ele sempre estivera no centro do furacão (metaforicamente falando, porém algumas vezes literalmente); tentando proteger e salvar a todos.
Mas ele fizera uma promessa à sua mãe e à Annabeth. Sem mais profecias e guerras por um bom tempo, apenas permanecer vivo, ficar com sua família e amigos e estudar para passar na faculdade.
Então, enquanto o ex-deus estava em algum lugar vivendo suas aventuras, o salvador do Olimpo, filho da primeira grande profecia, estava ao lado de sua namorada, embaixo da coberta; assistindo a Brooklyn 99.
Ele brincava com os dedos de Annabeth e olhava para a tela, vendo quando o episódio acabava e a musiquinha se seguia.
Ela estava cursando o último ano de ensino médio em um colégio interno em Nova York. Assim, muitas vezes, ao invés de dormir em seu dormitório, ela ficava na casa dos Jackson-Blofis. Sally não se importava, pois confiava neles. Afinal, não é como se Percy e Annabeth nunca tivessem dormido no mesmo cômodo antes, com todas as missões que partilharam.
E ela realmente não tinha com o que se preocupar. O casal não tinha feito nada de mais por enquanto. Nenhum deles se sentia pronto para aquilo.
Assim, já era quase meia-noite numa sexta-feira, e, embora Sally e Paul já tivessem ido dormir, os adolescentes permaneciam acordados, em frente à TV.
— Certo, então: nós dois já conversamos e concordamos sobre o Jake ter TDAH, mas eu tenho mais uma: o Holt é autista — falou Annabeth, com seriedade e com a cara que ela sempre fazia quando pensava em alguma teoria.
Percy se virou para ela, interessado:
— É? Por quê?
— Pensa nisso: ele é uma pessoa muito literal, tanto que várias piadas que o Peralta faz, o Holt não entende justamente por isso. E parece ter hiperfocos também, em literatura, por exemplo.
— Uhm... Eu não entendo muito de autismo para falar com certeza, mas parece fazer sentido.
— Tudo o que eu falo faz sentido — falou Annabeth, com um falso sorrisinho presunçoso.
Percy começou a rir, mas assentiu:
— Pior que eu nem posso discordar disso — falou, dando um selinho na garota. — De qualquer forma, tenho uma outra: nós dois concordamos que o Jake é bi, certo?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Unhas azuis e conversas de meia noite
FanfictionAnnabeth estava passando um tempo na casa de Percy. Naquele dia em específico, Sally pintara as unhas da menina de azul. Percy decide que gostou do esmalte e quer tentar também.