paranormal 6 .

prólogo .

Eu não demorei pra achar Jordan e Dexter , já que o cheiro deles estava praticamente em toda a cidade , só foi preciso seguir o rastro , que me levou até um terreno baldio .

***

Eu fiquei lá até escurecer , quando seis treileis entraram no terreno , eu fiquei olhando pela janela do motorista eles estacionarem .
Logo a Jack sai de dentro de um deles , ela tinha a pele pálida , cabelo curto preto , vestia uma calça jean clara , sapatilhas marrom claro e uma blusa branca larga com um bordado de flores nas pontas , "ela não mudou muito "

- se junte a nós Navarro . - ela fala indo pro meio do terreno .

Eu saio do treiler e vou até ela .

- que surpresa boa . - ela fala sorrindo , começando a andar ao meu redor . - o que te trás até aqui ?

- não foi saudade . - eu falo sério , ela para na minha frente .

- assim me mágoa . - ela fala em um tom triste .

- eu não gosto de gente do seu tipo , então não ligo . - eu falo .

- e qual seria o meu tipo ? - ela pergunta se aproximando .

- o tipo que se alimenta dos filhos dos humanos , sendo mais claro , covardes e fracos . - eu falo sério .

- os mais jovens são sempre os mais... saborosos . - ela fala sorrindo .

- um de vocês , andou perseguindo um garoto , chamado Mozka , conhece ? - eu pergunto calmo .

- Mozka...- ela repete se virando de costas pra mim e se afastando. -ah assim , o do cabelo cacheado .

- ele e meu e os outros três que andam com ele também , ou seja , se um de vocês tocar em um deles . - eu falo me aproximando dele . - eu irei exterminar esse seu grupo .

- eu não sou de brigar por comida . - ela fala sério.

- ótimo. - eu falo indo em direção ao meu treiler .

Eu entro e começo a dirigir de volta pra cidade onde fica a casa da Vi .

***

Narrado por Mozka ;

Eu acordo no quarto de ospedes da Vi , "oba ! Casa da Vi" , eu me levanto e desço as escadas e vou até a cozinha , a Vi tava terminando de preparar o café da manhã .

- oi Vi cadê o Nav ? - eu pergunto animado .

- bom dia , ele saiu , provavelmente , ele só vai voltar daqui a...um ou dois meses , nunca se sabe . - ela fala .

- ou...tá , eu vou tomar banho então . - eu falo animado .

Eu subo as escada e volto pro quarto , pego o ra que estava deitado perto do abajur perto da cama e pulo a janela , vou até o muro , eu o escalo com um pouco de dificuldade e pulo pro outro lado , depois começo a correr , até chegar a uma distância segura da casa , então eu começo a andar .

***

Narrado por Navarro ;

Eu volto pra casa da Vi , estaciono o treiler e vou até lá , a porta estava aberta, então eu entrei , a vi estava na cozinha .

- cadê o Mozka ? - eu pergunto .

- oi , pra você também , ele tá no banheiro , o que já faz quase uma hora . - a Vi fala .

Eu subo as escadas e vou até o quarto onde eu avia o colocado noite passada .
o cheiro do Mozka traçava um rastro que ia ate a janela, "ele fugiu , que ótimo" eu saio do quarto e desço as escadas .

- achou ele ? - a Vi pergunta .

Eu a ignoro e saio da casa , vou até o treiler e dirijo, seguindo o rastro que o cheiro do Mozka deixou .

Eu não demorei muito pra acha-lo , afinal ele estava a pé , eu estaciono e vou até ele , que estava andando pela causada de cabeça baixa .

- o que pensa que está fazendo ? - eu pergunto , chamando sua atenção .

- eu tô indo embora . - ele fala sério , sem se virar pra mim .

- sei , entra logo no treiler . - eu falo dando meia volta .

- não . - ele fala , eu paro e me viro pra ele .

- como é ? - eu pergunto sério .

- n-a-o-~ não . - ele fala se virando pra mim.

- Mozka aqui não é seguro no momento , então , ou você entra andando , ou eu te arrasto pra dentro . - eu falo alisando a testa .

Ele cruza os braços , da meia volta e começa a andar , eu vou pra perto dele , seguro na gola do casaco dele e começo a puxa-lo até o treiler .

- aí , Navarro , para , eu não sabia que ia ser literal . - ele fala tentando se soltar .

- agora sabe . - eu falo sério .

Eu entro no treiler e o puxo com força , o fazendo cair no chão , quando ele entra eu fecho a porta e o solto o fazendo cair no chão .

- isso doeu . - ele fala chorando .

Eu revirei os olhos e vou pra parte da frente do treiler , eu me sento no banco do motorista , o Mozka ainda estava deitado no chão chorando , "por que eu estou me sentindo mau por isso ?" , eu começo a dirigir , em direção a saída dessa cidade .

***

Eu estaciono o treiler em um posto de gasolina de uma cidade vizinha , o Mozka estava no quarto , de cabeça baixa e sentado na cama abraçando as próprias pernas , eu vou até lá e me sento do lado dele .

- você sabe que a cidade onde os seus pais moram e uma cidade Green ? - eu pergunto .

- ah claro , eu não fiquei sabendo da existência dos Green a uns anos atrás . - ele fala sarcástico .

- eu não estou brincando . - eu falo sério .

- é você acha que eu estou ? - ele pergunta sério .

- olha eu estou tentando te ajudar , então...

- E QUANDO FOI QUE EU PEDI A SUA AJUDA ? - ele grita se levantando .

Eu me levanto e seguro os braços dele com força , o puxando pra perto .

- aí ! - ele fala choroso .

- escuta aqui seu pamonha , você é um Green e todos os seres sobrenaturais odeiam Greens , ou seja , aqueles iluminats pretendem te matar , isso geraria uma guerra entre Green e iluminats e todos na sua cidade pagariam o preço da sua burrice com as próprias vidas , ou você acha que os iluminats , iriam poupar as pessoas da sua antiga cidade ? - eu pergunto , ele fica quieto . - RESPONDE MOZKA .

- não . - ele fala baixo .

- exatamente , eu estou tentando impedir isso e te deixar vivo no processo . - eu falo o soltando .

Ele se afasta , alisando os braços , eu saio do treiler e vou até a lojinha do posto , peço pra encher o tanque e volto pro treiler , vou pra parte da frente e me sento no banco do motorista , o homem que aparentava ter uns 57 anos vai até o treiler .
Quanto ele acaba de encher o tanque ele vai até a janela do banco do motorista .

- o garoto tá bem ? - o homem pergunta .

- tá ótimo . - eu falo sério , o entregando o dinheiro.

Eu saio do posto , "se eu o levar de volta pra casa da Vi , ele provavelmente vai fugir de novo , se o meu palpite estiver certo, ele vai ser pego e executado , o mesmo vale pra casa que a Vi emprestou pro Felipe , ele também não pode ficar comigo , mas será que eles sabem que ele e Green ? "

- Mozka , o que eu faço com você? - eu pergunto pra mim mesmo .