Always and Forever - Elijah Mikaelson

A gentileza de estranhos

Mia Mikaelson
New Orleans - Luisiana

A morte em New Orleans era tanto para os verdadeiros mortos como para os vivos algo muito cruel, como os corpos não podiam ser enterrados quando alguém morria o túmulo de sua família era aberta e os ossos eram empurrados para dar espaço ao mais novo membro, enquanto para os vivos eram olhar as memórias de tudo que a cidade enfrentou durante séculos e séculos, com o passar do tempo aprendi que mesmo se alguém não estivesse morto as memórias dele te assombravam quer queira quer não e a vida passa a ser mais torturante do que antes, olhava a minha filha dormir pensando o quanto sua alma era inocente, e o quanto esse sobrenome iria tirar de honra dela, saio indo para a adega e quando estava tomando meu whisky sinto uma sensação conhecida mas já esquecida no meu passado. Acordo na adega de algo que sei que não é o verdadeiro Complexo mas sim um Chambre de chasse, quando eu chego no salão vejo Klaus e Rebekah abraçados e sorrio, quando Kol cai do teto no sofá pelado

- Ah que inferno! Esse é o pesadelo que mais odeio! - Kol diz e eu começo a rir da cara dele que pega uma almofado cobrindo suas partes íntimas e a outra joga em mim

- Também te amo Kol! - Digo não achando mais ar para respirar já que estava rindo dele

- Eu estava em Córsega afogando minhas mágoas pela Hayley quando de repente caí! O que eu não daria para passar pelo menos uma década sem ser arrastada para uma droga de Chambre de chasse! - Rebekah diz abrindo uma das garrafas de vinho e vendo que não tinha nenhum conteúdo e eu concordo deitada no sofá

- Suponho que você estava em uma reunião! - Klaus diz assim que vê Kol voltando já com calças e vestindo uma blusa

- Eu estava esperando minha esposa voltar do trabalho, é mais uma vez fui arrancado de um ótimo momento para isso! - Kol diz e vem até mim no sofá - Tira as pernas daí! - Ele diz e tiro minhas pernas para ele sentar e depois que senta as puxa para ficar em seu colo - Eu vou ter que perguntar o óbvio, irritou algum bruxo por acaso?

- Os meus inimigos atuais são um grupo de intolerantes que veem a mim, a minha filha e a nossa sobrinha como abominações para a raça de vampiros! - Klaus diz

- Supremacistas essa é boa, devem ter um bruxo de aluguel! - Rebekah diz

- Uma bruxa que passou tempo o bastante aqui, para replicar cada detalhe, esse é o estimado vinho do Elijah, Cheval Blanc! - Kol diz apontando para a garrafa que Rebekah havia aberto

- O culpado pode estar mais perto de casa, um bruxo que conhece bem o Complexo, e não confia que você vai ficar longe do Elijah, alguém que arriscaria tudinho para salvar New Orleans das pragas! - Freya diz descendo as escadas e vindo até nós

- Vincent! - Afirma Klaus

- Tem um lado positivo ele jamais machucaria as meninas, e ele me deu férias do inferno que tá essa cidade! - Digo

- Você por outro lado...ele deve estar enviando os corpos para os quatro cantos do mundo! - Freya diz e eu me levanto num pulo assustando Kol

- De todos eles? Ele não está aqui? Está? - Questiono

- Está! - A voz de Elijah se faz presente chegando - Acho que acabei de descobrir como sair daqui! - Ele diz e vamos até o pátio vendo uma porta branca com seis cadeados - Isso não estava aqui, estava?

- É magia representativa, devemos encontrar uma chave para cada um de nós, escondidos em lugares importantes, um lugar conectado com quem nós somos! - Kol diz averiguando melhor os cadeados

- E para aqueles que não lembram de quem são? - Elijah questiona

- Mandarei lembranças suas a Antoinette! - Klaus diz e Elijah viria para cima dele mas Freya o impede