"Pessoas quebradas magoam pessoas incríveis."
Em uma avenida gigantesca, agora se encontravam centenas e centenas de pessoas aglomeradas em uma grande festança.
A festa típica do Brasil, o carnaval, anualmente atrai pessoas de todo o mundo para a comemoração.
Megan apelida essa época como a mais inconsequênte do calendário dos brasileiros, sexo sem proteção, bebidas, drogas de todos os tipos, brigas, tudo poderia se encontrar nesse meio na opniao da moça.
No pouco tempo que estudou no castelo bruxo, que se localiza no aqui, conviveu com vários brasileiros e pode perceber o quão festeiro esse povo era. Tudo era transformado em uma grande festa. De longe era um dos povos mais animados que já conheceu.
Acha que a cultura daqui é de cara uma das mais ricas que já viu, mesmo que já tenha rodado meio mundo. Comidas, pessoas, roupas, músicas, estilos, festas e tradições, tudo era belo. E se sentiu estranhamente em casa quando foi tão bem acolhida por eles.
O batucado envolveu os ouvidos da garota a fazendo despertar rapidamente do cochilo que tirava no táxi trouxa, junto a Jorge. Assim que abriu os olhos e olhou para a janela, à procura de onde vinha tal barulheira, encontrou a fonte em sua frente, ou melhor, ao seu redor.
O táxi trouxa acabara de entrar em uma rua onde havia uma multidão de pessoas com instrumentos, tocando um alto batucado enquanto todos ao redor dançavam uma dança específica do Brasil, samba.
Um suspiro impaciente escapou de seus lábios quando terminou de analisar toda a situação, chegando à conclusão de que a avenida que os levaria para o hotel estava interditada por baderneiros.
Já Jorge não pareceu chegar nessa conclusão, e muito menos fazer um esforço para analisar algo, estava ocupado demais, com a cara sobre o vidro do carro, olhando com um certo brilho no olhar, toda a festança.
Lembrava uma criança quando encontrava um parque de diversão. Impressionado pela vibe que tinha no ar, uma onda de energia o queria fazer sair daquele do veículo e se juntar aos trouxas.
- O bloquinho está nos impedindo de prosseguir, senhora.- o motorista trouxa os informou.
Infelizmente para chegar a um hotel trouxa para se hospedarem por esses 10 dias de lua de mel, eram obrigados a passar por essa determinada avenida, que estava fechada para carros.
Megan amaldiçoou Jorge pela vigésima vez na noite. A ideia de ficar em hotel de trouxas partiu dele mesmo, e ela não pôde se opor, já que várias cláusulas do contrato davam total liberdade para seu "marido" fazer o que bem entender com os assuntos relacionados ao casamento e… a ela.
A primeira delas era escolher onde seria a lua de mel. E claro que ficar perto dos trouxas não foi uma ideia vaga, fez isso para a irritar pois desde da escola sabia o desprezo que tinha por trouxas, e desde que soube que se casaria com a mesma tem feito de tudo para levá-la ao limite.
- E o que eu faço agora?- perguntou a mulher impaciente.
- Terão que ir andando, o hotel é a duas quadras daqui.- respondeu, e só aí, pela primeira vez desde que saíram do casamento, Megan se virou e falou com Jorge.
- Vamos ter que ir a pé.- sem emoção pegou sua bolsa.
- Por essa multidão?- Jorge não pôde conter o sorriso satisfeito de seu rosto quando Megan assentiu a sua pergunta. O garoto mal podia esperar para se juntar à farra.
Como era de se esperar, ele pareceu não mudar o seu amor por festas desde a época de escola. Onde organizava a maioria das festas de Hogwarts junto ao seu irmão, Fred.
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Presos por um contrato- George Weasley
RandomAh, o casamento, a cerimônia famosa por celebrar o amor de duas almas que se esbarraram por ai e decidiram tornar-se uma só. Sempre emocianoante e lindo, não? Talvez. Por que usar o talvez, em vez de um com certeza, autora? Você pode ter se pergunt...