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O início

Meu sobrenome me trouxe vários problemas ao decorrer do tempo, afinal eu era filha de heróis prodígios e de uma família rígida e poderosa, sendo filha de quem sou e filha única não tive o direito de escolher sobre minha própria vida, meus pais fiz...

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Meu sobrenome me trouxe vários problemas ao decorrer do tempo, afinal eu era filha de heróis prodígios e de uma família rígida e poderosa, sendo filha de quem sou e filha única não tive o direito de escolher sobre minha própria vida, meus pais fizeram questão de pegar esse "fardo" para eles mesmos.

Ser perfeita, era isso que eles queriam da futura herdeira de seus bens, do seu grande Império de empresas e agências. Um casamento de fachada e uma gravidez planejada mas ao mesmo tempo obrigada, já que meu avô queria um neto forte isso mesmo neto, uma mulher não era desejada mas infelizmente eu nasci.

Meu sonho era ser uma heroína forte, uma pessoa na qual a população se apoiaria e chamaria quando houvesse algum perigo, minha individualidade me permite alcançar esse sonho apesar de ser um peso ter seis individualidades, uma condição rara nunca vista até os dias de hoje, bem até o dia em que eu nasci.

- Sayuri, você está atrasada vamos logo com isso garota - ouço a voz do meu pai atrás da porta do meu quarto.

Hoje seria o dia do teste para a minha entrada na tão famosa U.A, eu entraria por recomendação mas mesmo assim ainda havia um teste prático a ser feito, o teste anterior aonde fazíamos uma prova eu havia conquistado o primeiro lugar, e hoje não esperava que fosse diferente.

- ainda faltam duas horas pai - digo revirando o olho quando abro a porta.

- você já deveria estar dentro do carro mocinha, tem que ... - o interrompo abanando a mão em frente o rosto.

- vou ficar plantada lá esperando? Qual é pai a prova não vai sair correndo - digo indo em direção a grande escadaria.

- não suporto atrasos Sayuri, você sabe muito bem disso, eu e sua mãe lutamos muito para que você conseguisse... - sua voz era de autoridade, oque me fez revirar os olhos novamente.

- eu também tive que me esforçar sabia? A não ser que vocês tenham burlado o sistema e colocado um robô no meu lugar - digo irônica pegando uma maça em cima da mesa de café da manhã.

- olha o jeito que você fala comigo mocinha, não paguei escolas de elite para você ter essa educação - meu pai diz com o dedo na minha cara.

- claro, até porque educação vem de casa papai - digo me sentando podendo ver o mesmo serrar as mãos em punhos.

- aonde você pensa que vai com esses trapos? - ouço minha progenitora dizer com uma voz esganiçada.

- são moletons mãe, e são de marca - digo olhando o moletom preto que eu vestia.

- pessoas importantes estaram lá, nem pense que eu vou.. - me levanto da mesa dando as costas para a mulher que se esguelava.

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