3. . . chá verde ˓ ִ𖧧

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Vinnie e s/n estavam sentados no consultório a cerca de uma hora e quarenta e cinco minutos

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Vinnie e s/n estavam sentados no consultório a cerca de uma hora e quarenta e cinco minutos. Mas Vinnie suspira ao ver ela se mexer na cadeira e bater o pezinho inchado no chão diversas vezes.

ㅡ Cadê aquela médica doida?! Ela tá me fazendo de palhaça. ㅡ cruzou os braços.

ㅡ Aquela médica doida é quem vai fazer o seu parto, amor, e ela precisa acompanhar a gestação de outras pessoas além da sua. ㅡ explicou com a maior paciência do mundo.

Haviam inúmeros casais sentados na mesma sala de espera e todos estavam gravidos, feliz e sorridentes.

ㅡ Mas eu tô aqui a cinco horas!

ㅡ Não foram duas, amor...

ㅡ Tô nem ai! Eu pago uma fortuna no plano de saúde, exijo ser atendida logo! E tô mais perto de parir.

ㅡ Ah! Então a madame entre lá e explique isso para a médica.

ㅡ Tá bom. ㅡ as mãos se apoiaram nos braços da cadeira dando impulso para levantar pronta para reclamar com a médica o por que de tanta demora para ser atendida naquele consultório meia-boca.

ㅡ Meu Deus do deu! Eu tava brincando, amor. ㅡ as mãos foram a frente do corpinho avantajado a prendendo no lugar.

ㅡ Não dúvida de mim, não! ㅡ voltou a cruzar os braços sobre a barriga grande.

Vinnie riu e negou com a cabeça, pegando uma revista que falava sobre filhos bilíngues para passar os tempo. S/n continuou  se remexendo, agoniando Vinnie.

ㅡ Para quieta um segundo! ㅡ falou um pouco mais alto atraindo atenção dos outros casais.

ㅡ Me deixa, seu insuportável!

ㅡ Para de ser enjoada, daqui a pouco eu saio e não volto nunca mais!

ㅡ você vai me deixar, Vinnie? Tá dizendo que vai me deixar depois de ter me engravidado, deformado meu corpo para deixar igual uma bola? Me casei com um crápula?

ㅡ Meu Deus, neném, não foi isso que eu quis...

ㅡ Tá pedindo para morrer na punheta pro resto da vida.

ㅡ Meu Deus, amor, fala baixo! ㅡ sorriu sem graça.

ㅡ Já disse que eles que lutem, tô nem ai! ㅡ fez um bico nos lábios.

No momento a porta do consultório foi aberta e a médica com a prancheta na mão estava sorrindo.

ㅡ s/n?

ㅡ Até que enfim! ㅡ levantou dessa vez Vinnie riu sem graça para a médica, segurando em sua mão para entrar na sala.

(...)

Vinnie não parava de sorrir igual criança, enquanto estava de pé próximo a porta, encarando sua bolinha deitada ali com a barriga livre de roupas.

ㅡ Então como anda depois dos sete meses de gravidez?

ㅡ Bem, para primeiro de conversa nem andar eu ando direito, já viu o tamanho dos meus tornozelos?

A médica sorriu assentindo.

ㅡ É totalmente normal, você precisa de repouso pouco stress, e comer comidas veganas, você segue a receita da nutricionista direitinho, não é?

Ela trocou olhares com Vinnie.

ㅡ É clar...

ㅡ Mentira dela.

A médica olhou desconfiada para os dois.

ㅡ Vinnie!

ㅡ Vinnie nada, amor, eu vou contar!

Ela semicerrou os olhinhos segurando a coberta branca, Vinnie estava sentenciado a morte.

ㅡ Ela quase me mata toda vez que eu vou dar fruta para ela, diz que não é coelho para comer mato. ㅡ Vinnie explicou, chegando mais perto da maca para segurar a mão fofinha.

Ela ergueu as sobrancelhas em puro 'tô nem ai' cravando as unhas na mão de Vinnie que se esforçou para não fazer careta.

ㅡ Você sabe que o bebê precisa.

ㅡ Ei falei pra ela.

ㅡ Cínico. ㅡ ela disse baixo revirando os olhos.

ㅡ Eu vou receitar uns chás e alguns vegetais extremamente necessários nessa reta final, tudo bem?

Vinnie assentiu, ela franziu o nariz com desgosto.

Depois de alguns minutos de conversa com a obstetra ela entregou a lista de chás verdes e vegetais para Vinnie. E eles saíram do consultório. 

S/n estava com a cara emburrada e sabia disso pelo soco no ombro, e por vê-la chinga-lo, marchando para o carro sozinha, depois reclamou que Vinnie não servia nem para abrir a porta para ela.

E Vinnie estava ciente que depois teria que comprar pizza ou fazer pudim para acalmar seu nenenzinho, além de pedir milhões de desculpas.

𝗜'𝗺 𝗮 𝗗𝗮𝗱𝗱𝘆? ﹪𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 𖠵Onde histórias criam vida. Descubra agora