O Cativeiro

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Numa casa abandona em um lugar bem distante Antônia havia acabado de despertar, sentia a cabeça latejar pelo golpe, tentava ajustar a vista ao lugar úmido e pouco iluminado, um colchão velho, uma mesa e duas cadeira de plástico, compunham o cenário.

_ Onde estou... me tirem daqui! Socorro, alguém me ajude!- gritava Antônia chorando desesperada

Por alguns minutos Antônia gritou e chutou a porta, já cansada desistiu.

_ Meu Deus por favor me ajude, não me desampare!- chorosa

Minutos mais tarde

Antônia escutou um barulho, se levantou e olhou para porta que se abriu.

_ Que bom que está acordada belezura, trouxe comida.- disse o homem colocando a caixa de pizza sobre a mesa.

_ Quem são vocês, o que querem? Onde está meu marido?

_ Creio que isso aqui- fazendo gesto se referindo ao lugar e a situação _ seja um sequestro, e quanto ao seu marido espero que ele esteja fazendo tudo certinho, caso contrário nunca mais terá a bela esposa de volta.

_ Por favor não me machuquem, sei que Lorenzo pagará o que pedirem para me salvar.

_ Assim espero dona, seria muito triste ter que estragar esse belo rostinho- acariciando-a

Antônia deu um passo para trás.

_ Agora senta aí e vamos comer antes que esfrie- disse o homem puxando a cadeira e sentando_ não é grã-fina como está acostumada, mais é uma pizza de calabresa muito boa.- disse o homem comendo _ Hum está divina.

_ Não estou com fome.

_ Eu não perguntei, mandei você sentar e comer, anda senta!- disse o homem batendo na mesa com a voz alterada

Antônia puxou a cadeira, olhando assustada para o homem pegou uma fatia e comeu, o homem pegou duas latas de cerveja abriu e colocou uma na frente dela. Antônia sentia um nó na garganta e forçava a comida descer, não queria ter problemas com aqueles tipos, estava a mercê e tinha medo de que tentasse algo contra ela.

Mais tarde

_ Tem certeza? A dona já está bastante assustada, não tenho problema em fazer o serviço pelo contrário será um enorme prazer. – disse Horácio

_ Quero que a torturem de todas as maneiras possíveis, ficou claro, enquanto ela estiver aí quero que seja os piores momentos da vida dela.

_ Como quiser, você quem manda, pode deixar que meus homens e eu, daremos belas recordações da estadia dela aqui.

Após desligar o celular, Horácio ficou pensativo, achou estranho tal pedido, mais para ele não seria nenhum sacrifício, pelo contrário desfrutaria de cada momento. Sem nenhuma noção de tempo, de quantas horas ou dias estava naquele lugar, Antônia estava deitada no colchão pensativa, a porta se abriu, e ela rapidamente se levantou.

_ Falou com meu marido, ele já pagou o resgate?

_ Está ansiosa para sair daqui hein, mais antes que volte para sua vida perfeita e feliz, gostaria que tivesse belas recordações, da sua estadia aqui conosco.- disse Horácio se aproximando

_ Do que está falando? – disse Antônia recuando

Horácio a pegou bruscamente pelos braços

_ Me solta!

_ Não poderia deixar você ir, sem experimentar essa delícia que você é- disse Horácio beijando-lhe o pescoço

_ Não, por favor me solta! – golpeando-o

Horácio a esbofeteou e a jogou sobre o colchão.

_ Não por favor, não faça isso!- disse Antônia chorando

_ Não chora belezura, é só cooperar que tudo acabará bem rápido hum.

Antônia sabia que não adiantaria resistir, mesmo assim tentou se defender como pôde até que se sentiu invadida pelo membro daquele desconhecido, então abandonou o corpo, fechou os olhos e em meio ao choro esperou que tudo acabasse.

Minutos depois

_ É madame, sem dúvida você é carne de primeira- disse Horácio abotoando a camisa

Antônia encolhida num canto chorava, puxando o vestido para tampar as pernas.

_ É melhor se acostumar, enquanto estiver aqui irá me servir quantas vezes eu quiser, e depois que eu enjoar, a compartilho com os outros.- disse Horácio piscando antes de sair.

Falsa RealidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora