Kazutora Hanemiya - Parte Um.

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Whatsaap on:

Baji Keisuke: Eai, [Nome].

[Nome]: Oi Baji, como vai?

Baji Keisuke: Indo, tá livre sábado agora, 16 de setembro?

[Nome]: Hmm, talvez, por qual motivo?

Baji Keisuke: Eu estou precisando de um favor especial.

[Nome]: Ah, lá vem você Keisuke…

Baji Keisuke: Dessa vez é algo sério, eu passo na sua casa às 14h para te buscar.

[Nome]: Mas vamos aonde?

Baji Keisuke: Pessoalmente eu falo.

Whatsaap off.

Já faz uns meses que conheço Baji Keisuke, nos conhecemos na escola, mas ele costuma faltar bastante devido a assuntos relacionados a gang na qual ele faz parte como Capitão da Primeira Divisão. Sempre que posso o ajudo, ou acabo colocando o seu nome em minhas atividades, ele é um rapaz muito atraente, já fizemos sexo duas vezes e até hoje foi o melhor garoto que eu já fiquei, ele está em primeiro lugar em disparado, já me masturbei só de lembrar das nossas transas, tenho muita vontade de repetir, mas ele é muito concorrido, não quer relacionamento por agora, eu não quero forçar a barra com ele, mas parece que sábado agora vai ter, já estou ansiosa desde agora.

Sábado, 16 de Setembro, 14h00.

Baji buzinou com sua moto em frente a minha casa, eu já estava pronta o esperando, tranquei a porta e fui a seu encontro.

-- Uau, está muito bonita - disse Baji - sobe aí - acenou com a cabeça para a moto.

-- Obrigada Keisuke, mas não vai me dizer para onde vamos?

-- Deixa de ser ansiosa.

-- Deixa de ser misterioso.

Subi na moto e saímos, ele parecia estar com um pouco de pressa e também estava sério, eu o observava pelo retrovisor.

-- Ei, você tá legal? - disse próximo de seu ouvido.

-- Estou sim - sorriu.

Depois de uns quarenta minutos aproximadamente, chegamos em um local totalmente desconhecido por mim, tinha muros altos com cerca elétrica em toda sua extensão, portões fechados até em cima e guardas em uma cabine.

-- Chegamos, é aqui.

-- Que lugar é esse Keisuke? - perguntei.

-- Esse é o reformatório de Tóquio, eu tenho um amigo que cumpre pena aqui, falta poucos meses para ele sair, mas viemos visitá-lo hoje porque é uma data especial.

-- Por que me trouxe aqui se eu nem o conheço?

-- Oras, para conhecê-lo.

-- Não sei aonde está querendo chegar Baji.

-- O nome dele é Kazutora Hanemiya, hoje é o aniversário dele. Bom… não sei bem como te dizer isso na verdade, mas você vai ser o presente dele.

-- Como é?

-- Aí dentro só tem homem, ele tá naquela fase que nem eu, quer foder tudo que vê pela frente e em nossa última conversa ele me disse como estava sentindo falta de sexo, eu só quero agradar ele.

-- Então vai lá e dá pra ele você!

-- Não, você está doida? Ele é hétero… aliás, eu também sou!

-- Problema é de vocês dois, eu não tenho nada a ver com isso, eu vou embora daqui - disse andando sem saber para onde estava indo. Baji veio atrás de mim e puxou meu braço.

-- [Nome], eu estou falando sério dessa vez, faz isso por mim, é o pedido de um amigo.

-- Pedido de amigo é colocar seu nome nas minhas atividades, agora isso que você está propondo é um serviço de prostituição.

-- Não exagera, por favor. Olha aqui, é pouco tempo que dura as visitas, só duas horinhas. Aliás - ele me puxou para perto dele - depois daqui eu posso te recompensar se você quiser… - sorriu maliciosamente para mim.

-- Filho da puta! - sem pensar muito, dei um tapa na cara dele. Baji soltou meu braço e levou a mão até o seu rosto, no local em que eu havia batido.

-- Você ficou louca é?! Tá querendo levar uma surra, caralho? - ele gritou.

-- Olha só… é assim que quer me pedir favor?

-- Foi mal - disse bufando olhando para o relógio em seu pulso - o horário de visita é daqui seis minutos, fala pra mim que você vai entrar lá e dar o melhor presente de aniversário que ele já teve… eu tô quase me ajoelhando aqui pra você aceitar.

-- Para de bobeira, eu vou entrar lá - disse virando o rosto para o lado.

-- Sério mesmo? - ele perguntou com os olhos brilhando.

-- Vou, vou… e com isso, você fica me devendo um favor.

-- Tá perfeito assim, eu topo! Fico te devendo uma - disse todo animado, mal sabendo que o favor será ele ser meu, foda-se aquele papo de não querer forçá-lo.

-- Está na hora - disse Baji - vem comigo - pegou meu braço e fomos andando até o portão de entrada.

-- Boa tarde, vieram para a visita? - o guarda perguntou.

-- Ela sim - disse Baji.

-- Você também, Keisuke - eu disse.

-- Pode vir por aqui - falou o guarda passando pelo portão indicando para que o seguíssemos.

-- Visita íntima só pode ir um, mas fala pra ele que eu mandei feliz aniversário, boa sorte [Nome] - disse Baji me empurrando portão a dentro do reformatório.

O Presente de Kazutora Hanemiya.Onde histórias criam vida. Descubra agora