𝙊𝘽𝙎𝙀𝙎𝙎𝙄𝙊𝙉 - 𝘽𝙀𝘼𝙐𝘼𝙉𝙔 𝘼𝙏𝙊 𝙄𝙄

022.

ANY GABRIELLY
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— fala porra!

— EU NÃO SEI! ELE NÃO ME DIZ NADA! DEVERIA TER PEGO OUTRA GAROTA! — berrei passando a mão na boca, vendo um pouco de sangue —

Ron novamente apenas saiu trancando a porta.

— NÃO VAI LEVAR COMIDA PARA NINGUÉM! — escutei ele gritar lá fora —

— Ela não comeu o dia todo, vai desmaiar de fome! — era a voz de Jaden... Tá vez aquilo fosse verdade —

— Se ela não quer comer, a culpa é totalmente dela! — a voz começou a de afastar e eu fui até a porta colocando meu ouvido nela — Acha mesmo que ela sairá daqui viva?

— Prometeu que só iria tirar as informações!

— Mas ela não me dá, e se ela não me dá ela morre. — gelei — Ele vai chegar aqui amanhã e ela vai estar completamente acabada. — ouvu sua risada horrorosa e comecei a me tremer —

— Não não não. — me sentei na cama —

A noite toda eu passei em claro, suplicando para que eu pudesse ver ele de novo.

Passei a noite em claro, e se dormi foi no máximo trinta minutos.
Quando o dia amanheceu, eu não ouvi aquela movimentação de ontem.

Fiquei no mesmo lugar esperando que alguém chegasse com uma água, já que a minha já tinha acabado.

Esperei por mais de três horas mas absolutamente ninguém entrou lá.
Bati na porta, chamei por Jaden, mas eu só ouvia passos lentos e cansados lá fora.

Deitei na cama porque já me sentia cansada demais.
Foi um erro não ter comido aquilo que Jaden havia trago ontem.

Espirrei algumas vezes por conta do cheiro forte do quarto, que já estava ficando maior.

Algum tempo depois eu escutei um grito de Ron e logo em seguida um barulho enorme de algo se chocando contra uma parede.

Meu coração começou a palpitar novamente e eu fui até a porta colando meu ouvido na madeira.

Alguns barulhos que eu não detectei ecoaram lá fora, e eu tentei abrir a porta.
Era Joshua!

— JOSHUA! — berrei colocando força para abrir a porta e comecei a bater nela —

Minhas mãos começaram a doer de tanto bater na porta, e eu continuava escutando os barulhos longe de mim.

Eles se aproximaram, e eu reconheci que eram tiros.
Daí, eu comecei a ouvir portas serem abertas com muita força

— JOSH! — gritei de novo —

— Gabrielly! — ouvi sua voz e comecei a chorar —

A porta foi forcada com muita força fazendo um barulho grande dentro do quarto.

— Sai da frente da porta. — fui para perto da cama —

Três tiros foram dados contra ela e um chute fez com que ela abrisse se chocando com a parede.

Corri até ele e pulei em seu colo fazendo ele dar alguns passos para trás.
Deixei que minhas lágrimas molhassem sua blusa enquanto sentia seus braços me apertando cada vez mais.