(Aviso de gatilhos)
Boa leitura meus amores ❤
Maria Pia estava cansada de ser escanteio, seu corpo frágil estava pedindo socorro, porém ela não conseguia atender há esse pedido, seu coração lhe dizia algo e sua mente insistia em outra, sempre argumentando que o coração não sabia de nada, e era naquilo que ela se agarrava para continuar tentando insistir na ideia de conseguir Eric Ribeiro para si.
Não foi nada agradável ver, o "Amor da sua vida" se casando, naquele dia ela sentiu todas as possibilidades, se esgotarem. Era inacreditável que há única pessoa que lhe entendia não estaria mais 100% com ela, fazendo brincadeiras bobas, e há colocando para cima.
Naquela noite Maria andou pelas ruas do Rio de Janeiro sem rumo. Só queria afastar-se de tudo e de todos, e quando chegasse em casa, à morena sabia que iria ouvir de sua mãe o quanto ela foi burra, que ela tinha Eric em suas mãos, que ela tinha há pessoa que amava perto de si, mais bastou ele ficar uns tempos fora para voltar casado, sua mãe iria jogar na sua cara que ela não estava apta para lutar pelo que ela queria, e aquilo era o pior de tudo.
Sem forças para praticamente nada, ela decidiu que há melhor coisa seria se matar, Maria estava decidida há fazer isso naquele dia, estava decidida há parar de ser um estovo para sua família, ela queria parar de sentir tudo que sentia por Eric, ela queria parar de sentir aquela enorme dor no peito, aquela sensação de inexistente, queria parar de girar, girar. Ela não conseguia, não conseguia controlar seu corpo, que insistia em continuar se movimentando, sem parar em um ponto específico.
Quando naquela noite ela viu há oportunidade certa, ela tentou, tentou de todas as formas se jogar contra aqueles carros, chorando, e soluçando, como se há vida não tivesse mais sentido. E para ela, qual sentido teria sua vida, se ela não podia ter o Eric? Era isso que ela queria, sua felicidade dependia dele, tudo era por ele, para ele. E sem ele, era como se a vida não valesse há pena.
Ao mais uma tentativa de se jogar contra aqueles carros, Maria foi interrompida por gritos escandalosos, ela reconheceria aquela voz, aquele grave que afetava seus sentidos, há deixando completamente desnorteada.
"Maria, o que... o que você está fazendo?" - O mais velho segurou em suas mãos, puxando-a para si, em um abraço necessitado.
Maria só sabia chorar, chorar e chorar, enquanto seu corpo tremia nos braços Eric, sentindo o maior percorrer suas mãos por suas costas, em uma tentava de alcamar-lá.
E ainda sem responder nada, foi guiada para o outro lado com cuidado, Eric olhava atentamente para os lados, e a segurava tão forte, que parecia que ela sairia correndo dali, e naquele momento, talvez era o que Maria Pia fizesse, queria fugir, fugir para bem longe, queria que de uma vez, tudo aquilo acabasse, e parece que tudo aquilo não acabaria tão cedo.
Suspirou fundo, antes de entrar no carro de Eric, que ainda usava os trajes de seu casamento na igreja, pois Eric preferiu assim, queria casar na igreja com todos os seus amigos por perto, e no país que nasceu.
Maria tinha razões suficientes para tentar se matar, Eric Ribeiro há tinha convidado para ser madrinha de casamento, logo ela que era apaixonada por ele, desde que tinha seus 10 anos. O maior sabia daquele sentimento, ele sabia que ela o amava, sabia o que ela sentia e mesmo assim lhe pediu para ser testemunha daquela amor, ela não conseguia entender o porquê dele fazer aquilo, ela só queria um motivo para ele pedir para ela fazer aquele papel de madrinha feliz.
Seus pensamentos estavam a todo vapor, que ela nem percebeu quando chegaram há casa de Eric, ainda perdida com tudo aquilo que estava acontecendo, deixou-se novamente ser guiada pelas mãos grossas e ágeis de seu amado. Levando ela até há sala casa, deixando-a sentada em frente há um sofá grande cinza, era incrível como até aquela decoração tinha sido ela que o ajudou escolher. Ela não queria se conformar, não podia se conformar com aquilo.
Quando Eric lhe ofereceu um copo d'água, ela o olhou, esperando uma explicação plausível para ele está ali com ela, e não com há sua esposa. Ela estava com raiva, com medo e principalmente magoada pela forma que tinha sido tratada, por quem ela tinha chamado inúmeras vezes de "amigo" por quem ela considerava fielmente o "Amor da sua vida".
Maria então não obteve a resposta que tanto desejava, apenas silêncio pela parte do outro, um silêncio insurreceidor. Ela bebia a água, ainda com as mãos tremendo, ela esperava que Eric começasse há falar algo, mais nada, nenhum um som saiu de seus lábios.
Ao ver o outro respirar fundo, ela sabia que ele estava prestes há se pronunciar.
"Maria, eu..." - O mais velho respirou fundo, aquilo era difícil de fazer, mais ela sabia sobre o que ele ia falar. A anos ambos evitavam tocar naquele assunto e foram jogando no tapete, até que não deu mais para adiar, eles não poderiam adiar mais aquela conversa.
"Eu só queria que isso não tivesse acontecido. E eu sei que foi minha culpa, e eu não sei o que fazer, eu não saberia o que fazer se eu te perdesse" - Ele suspirou um pouco aliviado por ter expresso finalmente em palavras, o que Maria significava para ele. Uma pessoa mais que importante em sua vida, a morena sabia disso, mesmo que não fosse do jeito que quisesse.
Ela suspirou pesado, precisava colocar em palavras tudo que havia sentido durante anos, precisava dizer a Eric o quanto seu coração doía, mais ela não conseguia, ela sentia que não era o momento para falar daquilo e mais uma vez preferia jogar tudo aquilo debaixo do tapete.
" Eric eu não quero falar disso, não agora, por favor" - Ela ainda tinha suas mãos tremendo, seus olhos em súplica para o mais velho não continuar falando sobre aquilo. Ela precisava de um tempo para se recompor, ela precisava de um tempo para sua mente processar tudo aquilo que ela tinha vivido, tantas emoções em apenas um dia, tantas coisas que estavam entaladas não só em si, mais em Eric também. Maria Pia sabia exatamente que precisava mudar, porém não era fácil, ela primeiro precisava processar tudo.
"Eric acho melhor você ir com a sua esposa, eu já estou me sentindo bem melhor. E não diz que não vai, precisamos disso, eu preciso disso, você sabe" - Ela falou olhando no fundo de seus olhos castanhos, eles se conheciam bem, ele sabia que ela precisava daquele espaço e ela sabia que não estava sendo fácil para o melhor amigo, porém eles iam respeitar o tempo de cada um.
"Tudo bem Maria, você venceu" - Ele falou erguendo as mãos para cima em forma de rendição. Maria apenas lhe lançou um sorriso torto e suspirou aliviada, não era um assunto fácil, não mexia só com ela, mas ela não queria pensar em ninguém, apenas nela.
"Eu vou chamar um táxi para você" -Ele falou rapidamente, enquanto Maria depositava o copo vazio em cima da mesinha, que ficava de frente para o sofá.
Maria Pia apenas concordou em silêncio, e a partir dali eles ficaram assim, cada um pensando em coisas diferentes, mal conseguiam se olhar, pois os questionamentos em suas mentes, iam e viam sem parar.
Oioii, eu sempre deixo as notas dos capítulos para o final. Eu sei que esse começo é bastante pesado, mais a fic é assim, conforme os capítulos vocês irão entender.
Espero que tenham gostado da fic, e não se esqueçam de votar, comentar, e mandar para todos (as) malapias que vocês conhecem.
É isso meus amores até a próxima att.
Beijos da Joy ❤
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O Amor Cura Tudo - Malapia
FanfictionOnde Maria Pia foge, e encontra o amor da sua vida em meio ao caos que está há rodeando. Vitor encontra o amor da vida, mais não sabe nem um terço da história. Será que ele também compartilharia seus segredos com ela? Vem acompanhar essa história, e...