[5]-"Um favor"-

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            OS DIAS CONTINUARAM, mas Clarice não pôde evitar a raiva que sentia pela professora

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            OS DIAS CONTINUARAM, mas Clarice não pôde evitar a raiva que sentia pela professora. Quinta-feira à noite foi o dia em que uma cicatriz real foi deixada nos dois. A palavra 'Eu devo ser como Melissa'. O que tornou tudo pior foi que eles tiveram que voltar na sexta-feira. Que conveniente pra caralho.

Clarice ficou exausta. Todos os dias ela tinha que escrever a mesma coisa por horas seguidas. Não foi apenas doloroso para sua mão, mas também para seu cérebro. Sua mente podia facilmente lembrar onde encontrar uma linha em um livro e em que página, mas ter que repetir a mesma coisa várias vezes fazia seu cérebro doer.

O pergaminho continuava encharcado de sangue e Clarice se perguntou quantos litros ainda lhe restavam.

No momento em que a Professora Umbridge os chamou, Harry suavemente colocou o braço na frente dela de forma protetora. A mulher não percebeu e, em vez disso, agarrou a mão dele sem permissão, seus lábios formando um leve sorriso.

Clarice observou Harry estremecer com o contato—A mulher acenou para a Corvina mostrar sua mão e Clarice franziu a testa ao ver os dedos frios na cicatriz vermelha.

"Dói, não é? Parece que eu fiz meu ponto, Senhor Potter, Senhorita Montague. Vocês dois podem ir."

Clarice agarrou sua mochila e rapidamente saiu correndo daquele lugar. Seus olhos se fecharam de dor (e uma leve felicidade). Ela percebeu que Harry havia fugido em direção a torre da Grifinória, o que ela não se importou.

Ele parecia incomodado com alguma coisa e embora os dois possam se considerar amigos, ela sabia que ele queria conversar sobre isso com seus dois melhores amigos.

A jovem caminhou lentamente até seu destino, embora tenha parado no meio do caminho para olhar as palavras.

"Devo ser como Melissa."

Ela achou irônico como a pessoa que ela tenta não ser é o que todos esperam que ela seja. É muito engraçado, na verdade. Clarice se lembrava de quando era mais jovem e ingênua. Seu eu jovem queria estar perto de sua irmã.

Houve uma vez, antes delas conhecerem sua tia delirante, em que Melissa e Clarice eram próximas. A Corvina não lembrava muito disso, mas ela passou anos tentando recriar aquela curta conexão. Até que Melissa, apesar de ter oito anos, azarou ela até deixá-la inconsciente.

Todos os outros a perdoaram porque ela não fez de propósito. Foi o que a Montague mais velha disse. E Clarice foi a primeira a perceber o quão cruel ela se tornaria.

Era assim que todos queriam que ela fosse? Cruel? Manipuladora?

"Olha só...A Montague está nos corredores. Que rebelde", uma voz baixa e áspera familiar provoca. Clarice esfregou os olhos, caso eles tivessem lacrimejantes, e se virou para a pessoa que falava. Sua mandíbula cerrou quando seus olhos encontraram Blaise Zabini. De todos, o namorado de sua irmã foi quem a encontrou. Sua sorte era implacável.

DESTINY-blaise zabiniOnde histórias criam vida. Descubra agora