Uma Paris onde Marinette é uma das estudantes mais populares de seu colégio e Adrien é um garoto quieto e reservado, às vezes até arrogante, que contém um passado misterioso. O grande problema é que Ladybug não possui um parceiro fixo e seu grande i...
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– Um vilão que transforma tudo o que toca em gosma? Sério? – Plagg zombou do portador.
– Quer que eu volte a fazer vilões que soltam raios e que conseguem hipnotizar as pessoas? – Adrien perguntou irritado.
– Não, quero que pare com isso! – o kwami preto falou.
– Só paro quando conseguir o miraculous dela.
– Adrien, entendemos seus motivos mas isso não é certo! – Nooroo se pronunciou.
– Vocês já tentaram me impedir diversas vezes e falharam em todas elas, se fosse vocês eu me contentava com essa situação e apenas obedeceria às minhas ordens sem questionar. – o rapaz disse rigidamente, os kwamis se encolheram ao receber a bronca. – Vamos logo.
Eles subiram as escadas e Adrien abriu a passagem secreta que levava até seu covil, era uma estante de livros que quando empurrada para o lado revelava a passagem. O loiro havia descoberto aquilo por um acaso, e para a sua sorte a passagem ficava em uma sala de lazer que seu pai nunca entrava, já que era o cômodo onde sua mãe costumava passar o tempo livre.
Também havia sido naquela sala onde tinha achado por acaso os miraculous, que estavam guardados em uma caixa dentro de uma das gavetas que tinham nos móveis. Ele também tinha encontrado um livro sobre os miraculous na estante da passagem secreta, porém nunca conseguiu decifrar o que estava escrito nas páginas.
Adrien foi até seu quarto com os kwamis escondidos em sua jaqueta, ele entrou no cômodo e as criaturas mágicas voaram até a gaveta onde o portador guardava os queijos de Plagg e alguns morangos de Nooroo, era também onde os dois conseguiam conversar sem serem ouvidos pelo dono.
O loiro sentou em sua escrivaninha e pegou o caderno onde anotava o que sabia sobre sua inimiga, desde as fraquezas até os golpes que costumava dar. Também era onde escrevia como poderia descobrir a identidade de Ladybug. Uma das coisas que mais o incomodava era que ela conhecia o guardião dos miraculous e provavelmente mantinha contato com ele, já que vez ou outra ela emprestava um miraculous para alguma pessoa.
Pensou se achar o guardião seria mais fácil, já que ele o levaria até Ladybug e ainda conseguiria os outros miraculous. Não que realmente quisesse as outras jóias mágicas, mas sabia que sem eles sua inimiga teria grande desvantagem em várias batalhas. Adrien teria que tirar informações da heroína na próxima luta que teriam, e teria que ser ele contra ela, e não um akumatizado.
Costumava akumatizar os cidadãos apenas para deixar Ladybug ansiosa, assim podendo mexer com o psicológico dela durante as batalhas cara a cara. Ela parecia um livro aberto, e ele adorava quando ela estava visivelmente abalada com alguma coisa e, mesmo sem saber exatamente pelo o que era, sempre conseguia tirar vantagem disso.
Mesmo conseguindo manipulá-la e tendo mais preparo no quesito luta corpo a corpo, Ladybug sempre conseguia escapar das lutas, ela nunca ficava até o final, até porque sabia que Chat Noir pegaria seus brincos. No momento em que ela percebesse que não teria mais chance, usava seu talismã para afastar seu inimigo e então conseguia voltar para casa sem ser seguida.
