Capítulo 1 - Nona temporada.

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Dean Winchester pov's

-Aurie. -chamo a garota que apagou ao meu lado. -Mas que merda. Fica comigo. -a coloco no banco do passageiro e dirijo até o hospital mais próximo. -EU PRECISO DE AJUDA! -grito e logo alguns médicos e enfermeiros apareceram com uma maca, a coloco deita lá e eles a levam para dentro.

-Senhor, me desculpe. Mas você não pode passar daqui. -uma enfermeira me barra.

-Eu preciso ficar perto dela, eu tenho que saber como a minha garota está. -falo sentindo um desespero me invadir em cheio.

-Ela está nas mãos dos melhores médicos desse hospital. Eu garanto que ela ficará bem. -ela tenta me acalmar. -Eu preciso que o senhor me passa algumas informações dela e sua, já que você será o responsável por ela.

Passo as informações que ela precisa e me sento em um dos bancos que tinha na sala da recepção. Decido ligar para o Sam e contar tudo o que estava acontecendo.

-Dean? -ele atende no segundo toque.

-Sammy, é a Aurie.

-O que aconteceu com ela?

-Eu não sei... ela apagou nos meus braços assim que desistiu do terceiro teste. Eu a trouxe o mais rápido possível para um hospital aqui perto. Acabaram de levar ela lá para dentro.

-Eu estou indo me encontrar com vocês... -Sam começa mas eu o interrompo.

-Não precisa. -falo simples. -Fica em casa com o Kevin. Eu consigo segurar a barra aqui. Vou fazer qualquer coisa para mantê-la viva.

-Dean, fica bem, ok? E vai me avisando qualquer coisa. -ele fala e eu desligo vendo que um médico se aproximava de mim.

-Você é parente de Aurora Singer? -ele me pergunta e decido mentir com medo de ele não deixar eu ir vê-la.

-É... sou... sou o namorado dela. -gaguejo e sinto que se ela estivesse aqui ao meu lado, ela com certeza me mataria com o olhar.

-Peço que o senhor me acompanhe. -ele me leva até o quarto em que ela estava. Assim que entramos, encontro ela "dormindo" naquela cama e com aquelas roupas ridículas de hospitais. -Fizemos uma ressonância nela e os resultados mostram bastante queimaduras internas afetando os principais órgãos. A oxigenação do cérebro dela foi muito comprometida. E infelizmente, com tudo isso... ela acabou entrando em coma. -ele me explica e eu só consigo a encarar.

-O que vai acontecer? -pergunto com medo da respostas.

-Se ela continuar nesse processo, as máquinas podem mantê-la viva. Mas...

-Ela estará morta. -concluo e ele concorda com a cabeça.

-Eu sinto muito. -ele fala e sai do quarto.

Puxo uma cadeira até perto da cama e me sento.

-Eu prometo que vou cuidar de você. -falo e seguro a mão dela. -Você não vai morrer, pequena. Eu não vou deixar isso acontecer com você.

Me levanto decidido e ando até a capela do hospital.

-Castiel, você está aí? -pergunto baixinho. -A Aurie está mal... ela está muito mal. Eu sei que você acha que estou chateado com você, mas eu não ligo se os anjos caíram. Seja lá o que você fez ou não fez, isso não importa agora. Por favor, cara. Eu preciso da sua ajuda. -rezo para ele mas nada acontece. Respiro fundo e já me decido o que ia fazer. -Que se dane. Me escutem bem. Isso vale para qualquer anjo que esteja me ouvindo. Aqui é Dean Winchester, e eu preciso de ajuda. O negócio é o seguinte, Aurie Singer está no Hospital Memorial Linwood Randolph, Nova York. O primeiro que vier me ajudar, terá minha ajuda em troca. -termino de rezar e saio do hospital indo em direção ao estacionamento.

A vida "normal" de Aurie Singer - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora