Capítulo 1 - DEGUSTAÇÃO

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Heaven City - EUA

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Heaven City - EUA

— Dave? Dave? Acorda. — Sinto o meu corpo sendo sacudido, mas a paralisia do sono não me deixa recobrar a consciência. — Ah, meu Deus. Vou chamar um socorro. Eu não vou te aguentar sozinha. — Mais uma vez sou sacudido, e quando finalmente abro os olhos, vejo a Srta. Lenz. — Quase chamei os médicos. — Os seus olhos ficam marejados. — Imagina o escândalo, se acontecesse algo com o Mr. Foster enquanto estava comigo em um quarto de hotel. Certamente acreditariam que foi um atentado. — Debby nunca demonstrou ser religiosa, mas acaba fazendo o sinal da cruz. — Não me assusta mais assim, fiquei desesperada. — Consigo notar a veracidade em suas palavras. — O que aconteceu com você? É alguma doença?

Ainda tentando respirar, sento-me na cama, sendo observado por olhos que transmitem muito medo e a minha mente acaba voltando ao passado.

"— Olha só quem chegou. Vem aqui, meu meninão.

De longe, vejo o tio Weasley acenando para mim, então, sem demora, segurando a minha moto de brinquedo, solto a mão da mamãe, corro ao seu encontro e ele me carrega.

— Nós vamos brincar hoje?

Bagunça os meus cabelos.

— Com certeza. Como é bom te encontrar, meu sobrinho.

Se o titio está feliz com a minha presença, não imagina como eu estou. Depois do papai, mamãe e meus avós, é com ele que eu gosto de passar horas e mais horas envolvido em uma brincadeira.

— Titio, o senhor também vai receber um prêmio? — Percebo rapidão que a minha pergunta o deixa estranho. Ele não me responde e ainda fica olhando para o outro lado do salão. Até parece esquecer que estou no seu colo. — Titio?

— De qual prêmio você está falando, Dave?

Não sei o motivo, mas o seu tom de voz muda e eu não tenho tempo para descobrir, pois os meus pais se aproximam parecendo apressados e a mamãe me carrega.

— Tio Weasley quer saber qual o prêmio o senhor vai receber, papai. — Ele dá um beijo em minha bochecha e depois a aperta.

Não faço ideia do motivo de todo mundo sempre se atrair por elas.

— É segredo, o papai não teve como contar antes a ninguém. — Olha para meu titio. — Faz parte do contrato, Weasley. Você sabe que te tenho como um irmão, se eu pudesse, é certo, já teria contado em primeira mão. O meu consolo é que em instantes todos vão saber.

— Bem, seja lá o que for, eu tenho certeza. Você merece, Foster.

Todos parecem felizes, então, depois de alguns passos pelo enorme salão, nos sentamos e sem muita demora somos servidos com uma comidinha muito gostosa, e depois de me sentir bem cheio, sinto os meus olhinhos pesados. Mas tento resistir ao sono, pois ainda quero brincar muito.

Mr. Foster - A Fuga do CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora