𝗗𝗼𝗰𝗲 𝗧𝗲𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 ✔️

CAPÍTULO 02

𝗖𝗛𝗥𝗜𝗦𝗧𝗜𝗔𝗡

Assim que eu e Elliot terminamos o nosso almoço fomos para o escritório e cada um foi para sua sala e eu fui pesquisar sobre Anastasia, aquela menina me intrigou só no olhar, estou totalmente fascinado 

Assim que pesquiso aparece toda a ficha dela e não tenho muita coisa

Nome: Anastasia Steele

Idade: 17 anos 

Emprego: garçonete na lanchonete " The life "

Período escolar: faz faculdade de literatura no período noturno

Pais: morreram em acidente de carro

Estado cívil: solteira

Humm, solteira, isso é ótimo…

Eu pareço até um velho tarado, atrás de uma mulher mais nova, eu não sei porque, mas me atrair pelo jeito dos olhos dela, do sorriso, o jeito que ela me olhou intensamente 

Eu estou literalmente de quatro por ela, e mal a conheço, ela parece ser uma menina honesta, e não as que eu conheci no decorrer da minha vida, falsas e interesseiras

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O dia passou tão rápido que já anoiteceu e acabei de chegar em casa com um silêncio, imagino eu que a Elena não esteja em casa, o que é um alívio para mim

Não consigo tirar Anastasia da minha cabeça, sempre imagino ela nos meus braços, fazendo amor loucamente

Vou direto para o banheiro tomar um banho e aliviar essa ereção minha que já tá enorme só de pensar nela, que menina feiticeira, eu mal podia esperar para vê-la novamente, saber mais sobre ela, mas ainda estou com um pouco de resistência de tentar algo, sou muito mais velho que ela, já vivi tanto e ela mal começou a conhecer as oportunidades que a vida tem para ela, não sei se um relacionamento agora faz parte de suas vontades

Uma semana depois

Faz uma semana que eu não a veja e ela não sai dos meus pensamentos, estou cheia de trabalho para fazer no meu escritório, fiquei sem tempo essa semana

Todos os dias eu me masturbo pensando nela, sinceramente eu virei um pervertido, eu a desejo de corpo e alma, nunca fiquei necessitado de alguém, como estou agora

Maldita feiticeira

É só eu pensar nela, falar o nome dela, que meu pau incha debaixo das calças

O que ta acontecendo comigo?

Eu não acredito que eu estou apaixonado por uma menina de dezessete anos, eu só posso estar louco

Saia dos meus pensamentos com alguém abrindo a porta da minha sala 

— Christian eu já to indo embora - fala Elliot entrando na minha sala

— Já? Que horas são? - pergunto confuso

— Já são oito horas da noite, hoje é sábado, não era nem para a gente trabalha até esse horário.

— Nossa nem notei que já tinha escurecido.

— Você anda muito distraído essa semana.

— É, tenho muito trabalho.

— Ou é a garota da lanchonete que não sai da sua cabeça?

— Para com isso Elliot, eu só ando trabalhando demais.

— Qual é Christian, não me esconda as coisas, sou seu amigo, quer dizer, seu único amigo, me conta logo!

Não adianta esconder nada do Elliot, ele está sempre desconfiado, e é muito curioso, sempre quer saber de tudo, ainda mais se o assunto for mulher

— Tá, é a Anastasia, ela não sai da minha cabeça.

— Você devia ir atrás dela.

— O que? Não, nem sei se ela querer algo comigo.

— Se você não for atrás dela nunca vai saber, e é melhor andar logo, ele é bonita e já imaginou alguém beijando aqueles lábios vermelhos - o Elliot fica e eu fico doido só de imaginar

— Cala a boca - rosno pra ele 

— Calma, eu vou nessa, não quero ser vítima de sua fúria - fala ele saindo da minha sala

Arrumo todas as minhas coisas na pasta e me levanto para ir embora, só de ouvir o que o Elliot falou, eu fiquei doido ninguém pode beijar ela só eu, aqueles lábios lindos foram feitos para mim, perfeitamente para mim

Quando eu estava indo para casa resolvi passar na frente da lanchonete, e para minha sorte, vejo ela saindo e fechando a lanchonete, imediatamente paro o carro e vou até ela

— Ana - falo e ela se vira pra mim

— Christian, oi que surpresa, desculpa mais eu já fechei a lanchonete - fala docemente

— Eu só tava passando por aqui e vi você, então resolvi parar para comprimenta lá.

— Ah, e como você está?

— Bem obrigado, e você?

— Estou ótima.

— Pra onde estar indo?

— Para o ponto de ônibus.

— Vem, eu a levo para casa.

— Não Christian, não precisa, eu moro longe e… - eu nem a deixo termina

— Eu faço questão!

— Então tá, eu não deveria aceitar, não conheço você, mais sinto que posso confiar em você, e também está tudo escuro, o ponto de ônibus está vazio.

— Fico feliz pelo voto de confiança, juro que não lhe farei mal.

Entramos no meu carro e seguimos para a casa dela, ela me falou onde era, e eu coloquei no GPS para nos guiar melhor

Fomos o caminho inteiro conversando, Ana é muito divertida, alegre, ficar com ela me trouxe uma sensação de paz e de tesão também

— É aqui - fala ela assim que paramos - muito obrigada por me trazer, se eu viesse de ônibus não iria chegar hoje - fala com um sorriso lindo

— Sem problemas, foi um prazer, na verdade eu quero te fazer um convite.

— Que convite? 

— Jantar comigo amanhã? - peço quase implorando 

Essa mulher me tem nas mãos e não sabe

— Claro, vai ser um prazer jantar com você.

— Amanhã às 21:00 eu passo aqui para pega - lá.

— Certo!

Na mesma hora que ela ia me dá um beijo na bochecha e me vira e o nossos lábios se tocaram, eu senti uma eletricidade passar pelo meu corpo inteiro e acaba transformando esse selinho, em um beijo cheio de ternura

Mas acabamos nos afastando por falta de ar

— Até amanhã Christian - fala saindo do carro envergonhada

— Até baby - falo feliz da vida

Nosso primeiro beijo de muitos