Já havia se passado uma semana desde que acordei. Hoje finalmente iria sair do hospital Minha mãe virou um grude, não saia de perto de mim um segundo. Por um lado isso é bom, por outro não, ás vezes irrita ela me perguntando de 5 em 5 minutos se eu tô bem. Eu á entendo, eu também ficaria assim que minha ilha estivesse em coma por tanto tempo. Ás vezes eu fico pensando como vai ser quando eu sair desse hospital. As coisas mudaram muito. Será que vou ter meus amigos de volta? Como eles devem estar? Será que sentiram minha falta. Eu nao sou mais aquela garotinha de 13 anos, agora eu tenho responsabilidades. E uma delas é a faculdade. Oh merda. De acordo com minha mãe, eu vou ter que fazer uma “prova” que vai decidir meu futuro. Se eu passar nela, vou direto pra faculdade, se não passar... bom, aí já é outra história. Ou seja, eu estou ferrada
[...]
-Tem certeza que não tá esquecendo nada? –Perguntou dona Maura pela décima vez.
-Tenho mãe, tenho. –Revirei os olhos.
-Senhorita Blackwoold? –Disse o médico entrando na sala.
-Sim? –Respondi
-Aqui está a sua receita de remédios para você tomar. Por favor, não esqueça.
-Tudo bem. –Disse olhando a receita. –São tantos remédios assim? Odeio tomar remédios.
-São essenciais para a sua recuperação. São dois de manhã, um antes do almoço e um antes de dormir. –Bufei,
-Ela vai tomar direitinho doutor, né Lizie? –Olhou pra mim com as sombracelhas arqueadas.
-Tá, tá. –revirei os olhos.
-Bom, está dispensada. Não beba nada que contenha álcool de forma alguma, e procure fazer exercícios.-Disse sério.
-Ok, Ok.
-Obrigada doutor, por tudo. –Disse minha mãe.
-Por nada. Espero que fique bem moçinha, você é um milagre de Deus. –Assenti com um pequeno sorriso nos lábios.
Estávamos no carro indo para “casa”. Eu não falava nada, nem minha mãe. O único som era do rádio que tocava alguma música da Avril Lavigne, eu acho.
-Tenho uma surpresa pra você quando chegar em casa. –Disse minha mãe quebrando o silêcio.
-O que é? –Disse empolgada.
-Se eu falar deixa de ser surpresa. –Bufei.
-Chata. –Ela riu
-Também te amo.
Ela estacionou o carro em frente a uma casa, quer dizer, mansão, por que era enorme e perfeita. O tipo de casa dos sonhos.
-É a sua casa? –perguntei de boca aberta.
-É a nossa casa. –disse sorrindo. Sorri também.
-Tá preparada?- Franzi o cenho.-Para a surpresa. –Completou.
-Claro, vamos logo.
-Então, estamos esperando o quê aqui!? –Disse risonha e saiu do carro. Saí também. –Depois pegamos as sua coisas, vem. –Saiu me puxando.
Quando ela abriu a porta tinha cinco pessoas sorridentes sentadas no sofá olhando pra mim. Logo reconheci seus rostos, e, foi impossível não sorrir com aquilo.
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Forbidden Love
Fanfiction5 anos perdidos. Em coma profundo. E quando ela acorda descobre que seu melhor amigo virou um cantor mundialmente famoso. Mas por obra do destino, eles se reencontram. Um astro do Pop e uma garota tentando reconstruir sua vida. E se os sentimentos d...