Capitulo 1

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Pov's Rachel Stewart:

a noite fria caia entre os coqueiros, manchando o céu com uma misturas de cores avermelhadas. O frio era intenso, pois a primavera estava chegando em Paris. As ruas estavam iluminadas com pisca-piscas coloridos, enfeites e serpentinas. pois iríamos comemorar em breve a chegada do Natal.
               As fontes de água da pequena praça, que fica a poucos metros de
minha casa, faz um barulho assombroso, por isso tenho dificuldades para dormir à noite. Levantei da cama com um salto preguiçoso, Meus pés descalços se chocaram contra o piso gelado de mármore, me deixando arrepiada.
                A casa estava escura, cambaleando para trás ainda meio tonta,
Fui ligando as luzes da casa. A geladeira estava quase vazia, terei que pedir urgente para que minha mãe fizesse compras! Cheirei o leite antes de derramá-lo no copo, e também olhei a validade. Voltei aos pulos para o quarto, derramando alguns pingos de leite no chão.
           Fechei a porta sem fazer muito barulho e coloquei o copo sobre o
Criado mudo. Me coloquei em frente ao espelho para ver meu estado antes de deitar novamente. Meus cabelos pretos que batiam no ombro estavam embaraçados, pequenas manchas roxas debaixo de meus olhos verdes-mar, meus lábios avermelhados manchados de batom, as bochechas meio 
         Coradas e os cílios manchados pelo rímel borrado. Eu era realmente muito bonita, mais parecida com minha mãe pelo visto. Deitei novamente na cama, pensando, pensando e pensando. Será que alguém pode morrer de tanto pensar? Se for possível, eu to ferrada. A minha vida já é uma tremenda confusão, imagina ainda ter que se preocupar em não pensar! Pensei tanto que cai no sono e nem percebi.

[...]

          Acordei com fortes raios de sol em meu rosto, abrindo o olho devagar,
quase fiquei cega com a claridade. Peguei meu celular em cima do criado mudo. São exatamente 07:17, que merda! Tenho que me lembrar de fechar as cortinas do meu quarto da próxima vez. Levantei, quase caindo por conta de uma leve tontura e fui até o banheiro. Tomei um banho rápido, passei uma leve maquiagem e me vesti.
        Como sempre, nada muito extravagante. Apenas uma calça pantalona jeans preta, um cropped branco de manga comprida com uma fenda atrás, deixando as costas exposta e um tênis branco. Praticamente a roupa de sempre. Eu não faço questão de me arrumar para ir para a escola, eu em, pra que? Eu só vou olhar para a cara de um monte de pessoas que me odeiam (motivo? Não faço a mínima ideia.) e enfiar a cara em um
          Monte de livros chatos. Desci até a cozinha, vendo minha mãe, meu
Irmão e meu padrasto sentados à mesa. Assim que minha mãe percebeu minha presença soltou um suspiro desanimado e disse:

- Bom dia querida. — a calma na voz de minha mãe me irritou. — está com fome? — perguntou apontando com o queixo para a comida sobre a mesa. Estava cheia, pão, presunto, queijos de diferentes tipos, frutas, suco, café...

- vamos comemorar algo, e eu não estou sabendo? — perguntei confusa. — por que a mesa hoje estão bem cheia né?! — murmurei me sentando à mesa.

- não, — respondeu minha mãe. — só queríamos que você e seu irmão comessem bem antes da escola. — o nervosismo no olhar de minha mãe dizia o contrário. Normalmente, minha mãe faz esse tipo de café da manhã, almoço ou qualquer refeição, quando ela quer nos contar algo forte, ou triste. Então, confesso que isso me deixou meio desconfortável.

         Peguei algumas frutas e coloquei sobre o pequeno prato em minha frente.
Levei um lentamente um morango até a boca, cheirando antes. Vai que tinha veneno, né?! A fruta estava doce, um pouco azeda mas nada de mais. Depois de colocar na boca um mirtilo, e olhar para frente, percebi que todos olhavam para mim. Então eu disse:

- oque? — a boca de minha mãe se contraiu, formando uma linha fina. — é sério, oque tá rolando. — perguntei impaciente.

- filha, — minha mãe murmurou. — olha, nós, eu e o marthe decidimos uma coisa... — poderia jurar que as mãos dela estavam suando. — decidimos nos mudar, para Los Angeles. Mudaremos até o final do mês.

Lá vi en rose (vinnie hacker) +14Where stories live. Discover now