Tudo Por Você, Amor

𝔸 𝔽𝕖𝕤𝕥𝕒

𝟎𝟗 𝐝𝐞 𝐍𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟏𝟗 - 𝐬á𝐛𝐚𝐝𝐨

Eram 15:00, logo eu teria que ir tomar banho para ir a uma tal festa onde meus pais trabalhariam. Eu sabia que conheceria pouquíssimas pessoas de lá, e isso já me deixava exausta só de pensar.

Meus pais estavam fazendo o serviço de fora, moramos no interior, então era preciso terminar de ordenhar as vacas e tratar os terneiros para eles poderem tomar banho. Enquanto isso, eu aproveitava o pouco tempo sozinha que eu conseguia.

Peguei minha toalha e fui ao banheiro, desamarrei o meu cabelo (coisa chata, pois ele enrola tudo, por ser cacheado). Me despi, liguei a água quente e entrei debaixo do chuveiro. Tomei um banho rápido lavando meu cabelo e logo sai.

No meu quarto, resolvi colocar uma calça jeans e uma camiseta preta que havia uma rosa vermelha desenhada na frente. Coloquei meu tênis rosa de bolinhas (ganhei de aniversário da minha madrinha).

Fui ao banheiro com a minha escova e meu creme, penteei e finalizei, prendendo uma pequena parte de meu cabelo na lateral. Okay, estava pronto, resolvi sentar no sofá e assistir ao desenho que passava até meus pais voltarem.

(...)

- Mãe, eu preciso mesmo ir? Eu não poderia dormir na nona? Eu não quero ir, vai ser chato! - tentei convencer minha mãe.

- Não Gabriele, você vai ir, não vai ficar estrovando sua avó. Agora seque a louça enquanto seu pai toma banho. - ela responde impaciente.

- Que saco... - resmungo indo até a cozinha.

Quando terminei de secar e guardar a louça, meu pai já estava pronto. Entro no carro emburrada e partimos até a cede onde seria a festa na qual eu estava sendo obrigada a ir.

Ao chegarmos, vejo de longe um garoto no qual parecia muito ser Andrew Martin, eu o odiava, ele era meu melhor amigo e eu acabei gostando dele, e ele brincou com meus sentimentos, garoto babaca. Revirei os olhos quando estacionamos e tirei meus fones.

- Isso vai ser muito sem graça, não sei porque estou aqui. - resmungo saindo do carro.

Minha mãe me encara, com uma expressão seria, resolvo ficar quieta. Meu pai pega na mão dela e eu vou no outro lado dele. Quando chegamos, dou graças a Deus que não era Andrew o garoto. Sento em uma mesa do lado de fora, junto a uma garota que eu conhecia.

Nossa conversa eram aquelas normais de duas pessoas que mal se conhecem. Sinto um olhar em mim, quando olho para a mesa do garoto que está a uns três metros da minha, vejo o olhar dele sobre mim, que logo se desvia com vergonha, então desvio também.

Percebi também que há uma garota muito bonita junto, deve ser da minha idade, é loira. Há um garoto um pouco mais novo, ruivo e um menininho de uns seis anos, loiro.