NOITE DOS DELÍRIOS | "Ele não sabia por que estava sendo tão ousado, mas aquele homem parecia estranhamente irresistível ao seus olhos. Então, seu coração começava a saltar irregular em seu peito."
É quando uma carta estranha chega ao seu conhecimen...
Essa fanfic foi um desafio de Halloween com a minha amiga Lily_Saints, então vão lá no perfil dela dar uma olhada na Drarry dela de Halloween! Tá maravilhosa! Bem escrita e tudo mais.
Eu escrevi essa fic com muito carinho, ela levou tudo de mim! Acreditem. Quero agradecer minha beta que esteve ao meu lado desde que eu expressei o desejo de fazer esse desafio. Ela me ajudou em tudo Tsukki. Obrigada mesmo meu amor!
Espero que gostem! Deixem seus comentários e não esqueçam de votar para aquecer o coração dessa cadelinha aqui.
Boa leitura.
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Sentado confortavelmente em sua poltrona na sala do Largo Grimmauld, observando o envelope preto da carta que um corvo sinistro havia trazido cuidadosamente até ele, Harry franziu o cenho. Não havia remetente e ele não se lembrava de conhecer ninguém que tivesse o hábito de enviar cartas negras e elegantes em seu circulo de amigos. Que piada era essa?
Revistando a carta sem saber se deveria abrir ou simplesmente se desfazer dela e tocar o corvo para longe de sua casa, Harry bufou. Nada de bom poderia vir disso, o fato é que muitas pessoas vinham tentando contato com ele, pessoas as quais ele nunca ouvirá falar.
No começo, ele as respondia com educação, mas com o passar do tempo ele percebeu que a maioria dessas pessoas só o procuravam por sua fama e não por quem ele realmente era e aquilo foi irritando-o de tal forma que ele havia até mesmo programado suas barreiras para não aceitar corujas de desconhecidos, entretanto, estranhamente, aquela carta havia chegado até ele.
Lançando a carta para a lareira acesa e quente a sua frente, Harry assistiu enquanto o fogo a envolvia — Ele estava cansado disso, cansado de ser incomodado dia e noite por essas pessoas sem nenhum senso — mas surpreendentemente a carta voou para fora do fogo caindo em seus pés ainda crepitando, contudo, intacta.
Suspirando sombriamente, Harry se abaixou e pegando a carta curiosamente fria em suas mãos, ele se assustou ao ver palavras escaldantes se formarem rastejantes pelo envelope escuro, quase jogando-o para longe por reflexo.
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Não queime-me, sir. Ou algo pode acontecer a você, nobre senhor.
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Franzindo o cenho com a frase de clara ameaça, Harry murmurou em direção ao corvo que grasnava como se risse de suas ações: — Muito ousado, ahn? Seja quem for, não parece disposto a ser ignorado.
