Escrever parece-me uma confissão.
Uma exclamação surge, pois não sei
qual a intenção dessa confissão.
Gostaria eu
de me libertar dessas histórias?
Faço isso quando entrego-as a você?
Como uma maldição?
Gostaria eu
de alegrá-lo enquanto leitor?
Mais precisamente, entretê-lo?
Soa mais razoável.
Libertação e/ou entretenimento,
para uma pessoa ou para mil,
não importa, não importa mais.
Já não procuro mais pela fama.
Estranha é a vida,
Quando deixarmos de procurar,
aquilo vem a nós.