Capítulo 1

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Oi, pessoal!! Pois é, mais uma história minha trazida do Spirit. Por enquanto a última mas em breve devo trazer mais. Na mídia é como eu imagino o Draco e o Harry nessa história. Espero que gostem, boa leitura!

POV Draco

Eu estava tomando meu café da manhã e lendo o jornal quando de repente vejo uma matéria que me chama a atenção. Era uma foto minha e do Potter, de um dia há uma semana em que nos encontramos por acaso depois de mais ou menos 5 anos e embaixo da foto estava escrito "Draco Malfoy tem novo plano para fazer o que Voldemort não conseguiu fazer". Tinha uma descrição do plano, envolvia Amortentia e Imperius. Até parece! Eu havia evitado o Potter por muito tempo porque sabia que se o Ministério acreditasse que eu era uma ameaça para o Salvador do mundo bruxo, eu seria jogado direto em Azkaban. O pior era que o plano era realmente muito bom e realmente era algo que eu poderia fazer. Em outras épocas, teria me orgulhado de elaborar um plano como aquele, mas agora tudo o que me importava era me manter fora de Azkaban. A pessoa que havia feito aquela matéria ou me conhecia muito bem ou pensava muito parecido comigo. Quase 100% de certeza que era um sonserino ou um corvino. A grande maioria dos lufanos e grifinórios pensavam muito diferente de mim. Talvez a Granger. Mas ela não teria motivos para fazer uma matéria como essa. Agora eu precisava ir procurar o Potter. Precisava da ajuda dele para me manter fora de Azkaban e para isso precisava fazê-lo acreditar que aquele plano não era meu. Usei um feitiço rastreador que não era ilegal e descobri que o Potter estava na casa dele sozinho. Então eu aparatei até lá.

POV Harry

Estava na minha casa tomando café quando de repente o Malfoy aparatou na minha casa.
Malfoy? Bom dia. O que faz aqui? Eu perguntei e ele deu o Profeta Diário na minha mão. Então eu vi a notícia.
Sei que é difícil de acreditar porque realmente esse plano é a minha cara mas não fui eu que elaborei isso. Confesso que em outras eras, eu me orgulharia de elaborar esse plano, mas hoje em dia minhas prioridades são outras. Por favor, Potter. Me ajuda. Eu não quero ir pra Azkaban por uma coisa que eu não fiz. Ele praticamente implorou e parecia que ele estava quase chorando.
Malfoy, calma. Senta aqui. Eu vou te dar um chá pra se acalmar, com veritaserum dentro. Por mais que eu acredite em você, eu preciso ter certeza. Eu disse.
Eu compreendo. Só deixa eu me preparar. Ele pediu.
Se preparar? Eu perguntei.
Eu tenho alergia a veritaserum. Isso significa que eu não consigo enganar a poção e que eu fico com a pele coçando e toda empipocada. O antídoto da veritaserum reverte o efeito principal de eu não poder mentir, mas não a alergia. Ele explicou.
Depois eu te dou uma poção ou faço um feitiço pra parar de coçar. Eu disse.
Você realmente não sabe como funciona uma alergia mágica, não é? A magia protege a integridade da pele, então não existe o risco de coçar até sangrar. Mas nenhuma poção ou feitiço pra coceira funciona. E se não coçar não acaba nunca. Tem que coçar até acabar. Literalmente saciar a coceira. Ele disse. Eu realmente não sabia disso.
Eu te ajudo então. Já que eu que vou te dar a veritaserum. Eu disse.
Ás vezes a minha garganta fecha e eu não consigo respirar. Mas para isso basta fazer um anapneo. É só a coceira que não pode ser resolvida de outra forma. Ele me explicou.
Ok. Eu disse. Então preparei um chá de camomila pra ele com 3 gotas de veritaserum. Depois que ele tomou o chá eu comecei as perguntas.
Seu nome? Eu perguntei
Draco Malfoy. Ele disse.
Idade? Eu perguntei
22 anos. Ele disse.
Tem algum plano envolvendo amortentia e Imperius para me matar? Eu perguntei.
Não. Eu não preparo amortentia, sou mortalmente alérgico ao vapor dela. É, isso mesmo. Eu sou pocionista mas não preparo amortentia. Tem isso no meu cartão e tem uma placa na minha loja dizendo não preparo amortentia. E jamais poderia usá-la, é basicamente sentir o cheiro e morrer. Não arriscaria minha vida com isso. Nem minha liberdade. Sei perfeitamente que se considerarem que eu sou uma ameaça pra você, vão me jogar em Azkaban. Ele disse, já começando a se coçar. Vi que seu rosto e suas mãos realmente já estavam vermelhos e cheios de bolinhas.
Tem alguma ideia de quem pode ter elaborado o plano? Eu perguntei.
Acredito que seja um sonserino ou um corvino. Esse é um plano que realmente é a minha cara, um plano que eu reconheço que em outras eras, me orgulharia de elaborar. Mas agora os tempos são outros, minha maior prioridade é me manter vivo e fora de Azkaban, nada que possa arriscar isso é algo que eu faria. Essa pessoa ou me conhece muito bem ou pensa muito parecido comigo. Por isso pensei nos sonserinos e corvinos. A maioria dos sonserinos me conhece bem o bastante pra saber que esse plano é a minha cara. E os corvinos em geral pensam muito parecido com a gente. Duvido muito que seja um grifinório ou lufano. Não que vocês não sejam inteligentes, mas de modo geral pensam muito diferente de nós. Ele disse.
Algo mais a dizer sobre esse plano? Eu perguntei.
Não. Ele disse e então eu dei o antídoto pra ele. Fiquei cerca de meia hora o ajudando com a coceira até que passou e então decidi chamar Mione. Ela saberia melhor do que eu como ajudar o Malfoy.
Acredito que o melhor é Malfoy levar a público essa alergia a amortentia. Isso desacreditaria aquela reportagem. Quanto aquele encontro, imagino que o melhor é vocês fingirem uma relação e a assumirem publicamente. Assim as pessoas irão parar de especular sobre esse encontro. Disse Mione.
Eu acho que a Granger está certa. Se você deixar claro que não me vê como uma ameaça, as pessoas podem deixar de me ver. Disse Malfoy.
Se você concorda, então isso faremos. Eu disse. Não estava mais com a Gina, então não tinha nenhum impedimento para eu fazer isso. Marcamos uma entrevista com o Profeta Diário no dia seguinte.
Que tal almoçarmos antes da entrevista? Malfoy sugeriu. A entrevista seria à tarde.
Pode ser. Onde você gostaria? Eu perguntei.
Que tal naquele restaurante de elfos domésticos, Elve's Kitchen? Ele perguntou. Atualmente, graças a Mione, os elfos domésticos eram livres. Um grupo deles havia inaugurado havia pouco tempo um restaurante no Beco Diagonal. Não havia cardápio fixo, eles faziam o que quer que fosse pedido. E a comida era muito boa.
Fechado então. Que tal à uma hora? Eu perguntei. A entrevista era às três.
Por mim tudo bem. Nos encontramos lá então. Até amanhã, Potter. Ele disse.
Até, Malfoy. Eu disse e ele aparatou.

E esse foi o capítulo de hoje! Espero que tenham gostado e até o próximo!

Planos- DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora