𝗧𝗪𝗢

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O sábado passou da forma mais lenta possível. A cabeça de [Nome] ainda parecia desnorteada com a situação que acontecera na festa. Nunca havia conhecido alguém tão imprevisível quanto Shinichiro, em que momento de sua vida ela imaginaria que algo como aquilo aconteceria consigo? Em primeiro lugar, jamais imaginaria que alguém a acharia tão bonita ao ponto de a tratar daquela forma, e em segundo, por que estava tão eufórica com tal coisa? Mal conhecia Shinichiro, por qual motivo se sentia assim? Talvez fosse pelo fato de ser algo completamente novo, algo que nunca passara em sua cabeça a possibilidade de acontecer.

No momento, talvez fossem duas da tarde, [Nome] havia levantado apenas quando seu estômago não aguentava mais de fome, mas logo após comer, voltou para a cama, não estava em exatas condições de ficar em pé, ou fazer qualquer outra coisa. Então o celular tocou, e a garota se virou para pegá-lo, vendo na tela quem a ligava, que era a sua mãe. [Nome] prontamente atendeu.

— Oi, mãe. — A garota deu um pequeno sorriso, mesmo que a mulher não pudesse ver.

— Te liguei de manhã, mocinha! Não atendeu por qual motivo? — A mais velha disse em um tom impaciente e preocupado do outro lado da linha.

— Ah, perdão mãe. Eu saí com a Emily ontem, e acabei dormindo até um pouco mais tarde hoje... — [Nome] soltou uma risada baixa.

— Uma hora você ainda me mata de preocupação! — A mãe repreendeu. — Certo, desculpas aceitas.

— Obrigada, então. — Então a mais nova soltou uma risada alta dessa vez.

— Filha, te liguei para você vir aqui algum dia desses. Faz tempo que não nos vemos.

A respiração de [Nome] pareceu desaparecer no mesmo segundo. Será que teria que passar pela situação que estava evitando a quase um mês inteiro? Teria que encarar seu pai novamente?

— Ah, sim. Imaginei que seria isso. — A garota respondeu.

— Então, talvez amanhã? O que acha? — A mãe parecia um tanto quanto feliz do outro lado da linha.

— Ah, claro! — [Nome] tentou parecer animada.

— Tudo certo então, filha. Esteja aqui para almoçar com a gente. Nada de chegar tarde! — A mãe avisou.

— Pode deixar mãe. Amo você. — Então desligou.

Com certeza não tinha o psicológico preparado para aquilo. Não assim, tão em cima da hora. A última vez que havia visitado os dois tinha sido a quase um mês inteiro atrás, e antes disso, já havia demorado também. O problema não era exatamente visitar os pais, o problema era seu pai. Lidar com ele, era a mesma coisa que andar sobre ovos, nunca se sabe quando um pode quebrar, e causar uma bagunça. As palavras direcionadas a ele tinham que ser extremamente bem pensadas antes de sair de sua boca. Qualquer gesto ou ação também poderia causar uma catástrofe.

𝗦𝗧𝗥𝗔𝗪𝗕𝗘𝗥𝗥𝗜𝗘𝗦 𝗔𝗡𝗗 𝗖𝗜𝗚𝗔𝗥𝗥𝗘𝗧𝗧𝗘𝗦, shinichiro sanoOnde histórias criam vida. Descubra agora